Fogo amigo: Em evento oficial, Bolsonaro diz que vai na contramão do que Guedes fala
Declaração ocorreu em evento organizado para a assinatura do novo marco da securitização e de decreto para redução escalonada do IOF em operações de câmbio

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira que contraria o que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fala para ele.
"Quando alguém chega com uma sugestão da política, eu vou ouvir primeiro Paulo Guedes. Aí eu vou na contramão do que ele fala para mim. Então, nos complementamos", disse em cerimônia no Palácio do Planalto organizada para a assinatura do novo marco para securitização, aos risos.
No mesmo evento também foi assinado decreto que prevê zerar o IOF em operações de câmbio até 2028; a medida é pré-condição para a entrada do Brasil na OCDE.
Bolsonaro, na sequência, disse não saber “10% do que ele sabe de economia” e arrematou dizendo que o ministro “não sabe 10% do que eu sei de política".
Morde e assopra
Para tentar amenizar a "brincadeira", Bolsonaro destacou que o trabalho da equipe econômica é fantástico e que Guedes tem sido vigilante em relação ao mundo político.
"Grande parte do orçamento é para juros e rolagem da dívida. Mas, nosso governo está sinalizando para posição futura, em que cada vez mais se diminuem nossas dívidas”, pontuou.
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“Ano de eleição, é natural, muita gente queria entrar no orçamento, Guedes tem sido vigilante. Tudo o que faz, faz com responsabilidade", declarou.
Preço dos combustíveis
Após mais críticas à Petrobras por ter anunciado o reajuste dos combustíveis antes da aprovação, pelo Congresso, das mudanças no ICMS sobre diesel e gás de cozinha, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que a estatal "com toda a certeza" vai reduzir o preço dos produtos diante da queda na cotação de petróleo no mercado internacional.
"Estamos tendo notícias de que, nos últimos dias, o preço do petróleo lá fora tem caído bastante. A gente espera que a Petrobras acompanhe a queda de preço lá fora. Com toda certeza fará isso daí", afirmou.
"Espero que a nossa querida Petrobras, que teve muita sensibilidade ao não nos dar um dia [de prazo], retorne aos níveis da semana passada os preços dos combustíveis no Brasil", acrescentou, em tom de ironia sobre a postura da empresa.
Com a popularidade afetada pela alta dos combustíveis, Bolsonaro voltou a dizer que a responsabilidade pelo reajuste é da Petrobras, e não do governo, e a criticar a empresa.
"Se a Petrobras tivesse esperado o PLP 11, teríamos aumento apenas de R$ 0,30, não de R$ 0,90 no litro do diesel", disparou o presidente.
Ainda de acordo com Bolsonaro, a queda na cotação do petróleo no exterior, que baliza os preços da Petrobras, sinaliza "normalidade no mundo". "Essa guerra na Rússia e Ucrânia tem influenciado a nossa economia", reconheceu.
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Prontos para a guerra
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também falou no evento e tratou da guerra na Ucrânia e do preço dos combustíveis.
Sem citar a possibilidade de conceder subsídios para bancar parte do aumento nos combustíveis, disse que o governo está preparado "para qualquer guerra".
Ele lembrou que o protocolo para acionar a calamidade e não precisar cumprir as regras fiscais - como ocorreu na pandemia - está pronto desde a aprovação da PEC Emergencial no ano passado.
"Estamos preparados e vamos agir como agimos na pandemia. Temos protocolo de guerra preparado. Temos o botão de emergência, temos exceção ao teto de gastos se for preciso. Estamos preparados para qualquer guerra", enfatizou o ministro.
Após a aprovação do PLP 11 na semana passada, Guedes voltou a dizer que a nova legislação sobre a tributação de combustíveis levará a uma redução de R$ 0,60 nos preços nas bombas, com impacto de R$ 0,27 aos Estados e de R$ 0,33 para a União.
"O barril de petróleo foi a US$ 130 e conseguimos atenuar em dois terços o primeiro impacto. O impacto em combustíveis seria de R$ 0,90, mas absorvemos R$ 0,60. Ou seja, apenas um terço do impacto da alta do petróleo chegou aos consumidores", alegou.
"Os impostos estavam em cascata nos combustíveis, era um absurdo. O governo não pode ter resultado em cima da desgraça do povo. Não tem sentido comemorar aumento da arrecadação com alta do petróleo. Estamos abrindo mão de receitas, estamos reduzindo IPI, PIS/Cofins e ICMS", completou.
Em clima de campanha
Ao lado do senador Fernando Collor de Mello (PROS-AL), Bolsonaro ainda voltou a destacar o que chama de conquistas do seu governo, como a criação do Pix e do Auxílio Brasil.
"Pix está na casa de 1 bilhão e 300 milhões de movimentações mensais", destacou.
Sobre o programa de valores a receber criado pelo Banco Central, Bolsonaro afirmou que "muita gente tem achado mil, dois mil, dez mil reais em conta inativa".
No entanto, como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a maioria das pessoas tem até R$ 1 a receber.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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