Sam Bankman-Fried, fundador da FTX, é preso nas Bahamas, mas extradição aos EUA pode demorar
Sam Bankman-Fried, o SBF, corre o risco de condenação a uma longa sentença de prisão nos Estados Unidos

Pedidos de desculpas não adiantam mais. Sam Bankman-Fried, ex-CEO da quebrada FTX, foi preso na noite de segunda-feira (12) nas Bahamas.
Fosse nas páginas policiais, poderíamos dizer que Sam Bankman-Fried, vulgo SBF, responderá por uma série de acusações criminais perante a justiça dos Estados Unidos.
As acusações estão relacionadas com o colapso da exchange FTX, epicentro da mais recente crise no mercado de criptomoedas.
A detenção de SBF foi confirmada por autoridades locais. O fundador da FTX tinha residência estabelecida nas Bahamas, onde também operava a sede da exchange.
FTX e Sam Bankman-Fried no banco dos réus
“A prisão ocorreu depois do recebimento de uma notificação formal dos Estados Unidos de que acusações criminais foram apresentadas contra SBF e que a extradição provavelmente será requisitada”, informou a procuradoria-geral das Bahamas.
A prisão de Sam Bankman-Fried nas Bahamas abre um novo capítulo na saga da FTX. O processo contra SBF corre em Nova York. As acusações formais contra ele deverão ser conhecidas na próximas horas.
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Segundo o jornal The New York Times, as acusações contra Bankman-Fried incluiriam conspiração para cometer fraude eletrônica e fraude com valores mobiliários, bem como acusações independentes de fraude com valores mobiliários, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.
De olho na regulação
A SEC, xerife do mercado de capitais dos Estados Unidos, iniciou um conjunto separado de acusações. Elas estão relacionadas a “violações de nossas leis de valores mobiliários, que serão apresentadas publicamente amanhã na corte do Distrito Sul de Nova York”, disse Gurbir Grewal, diretor da SEC, em comunicado divulgado ontem à noite.
Acredita-se que o conjunto de acusações possa render uma sentença de décadas atrás das grades para SBF, segundo juristas consultados pela CNBC.
Após colapso da FTX: tirando o pó do passaporte
Antes de qualquer condenação, porém, há um primeiro empecilho: a extradição.
Como Bankman-Fried ainda não foi condenado nas Bahamas, os promotores dos EUA tiveram que obter um mandado de prisão e fornecer evidências suficientes de que ele é um criminoso.
“É inconcebível para mim que o Departamento de Justiça tenha levado esse caso adiante a menos que estivesse confiante de que poderia extraditá-lo”, disse Renato Mariotti, ex-promotor federal, à CNBC.
Estados Unidos e Bahamas têm um tratado de extradição vigente desde 1931.
Mariotti antecipa que o processo de extradição deve se arrastar por semanas. “A declaração do governo das Bahamas sugere que haverá cooperação”, disse Mariotti.
De qualquer modo, a extradição é apenas o primeiro passo de um processo que pode levar anos para ser concluído.
Dada a magnitude dos crimes atribuídos a SBF, promotores e reguladores devem abrir processos simultâneos em todo o mundo.
*Com informações da CNBC e do MarketWatch.
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