Não durou muito: bitcoin (BTC) opera em queda e volta a ficar abaixo do nível de US$ 30 mil; veja a performance das outras criptomoedas
O peso da perda de confiança do mercado é um dos pontos que mais afastam o investidor do mercado de criptomoedas atualmente

Assim como não durou muito a alegria das bolsas nos EUA, o mercado de criptomoedas também voltou a amargar perdas. O bitcoin (BTC) perdeu a sustentação no patamar de US$ 30 mil e entrou na noite desta quarta-feira (18) operando em baixa.
Até então, as previsões eram levemente otimistas para que o BTC retomasse o patamar de US$ 32 mil até o final da semana, mas o panorama macroeconômico não melhorou como esperado.
No caso das bolsas dos EUA, a inflação — e a perspectiva de um aperto monetário agressivo que jogue a economia na recessão — afastou os investidores de ações e ativos mais arriscados.
Entre as criptomoedas, o mercado segue pressionado tanto por fatores externos quanto por fatores internos, como foi a implosão do protocolo da Terra Network.
O peso da perda de confiança do mercado é um dos pontos que mais afastam o investidor do mercado de criptomoedas atualmente.
Por volta de 20h25, o bitcoin (BTC) caía 4,68%, cotado a US$ 29.037,88. Confira a variação de algumas das principais criptomoedas do mundo:
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Nome | Preço | 24h % | 7d % |
---|---|---|---|
Bitcoin (BTC) | US$ 29.037,88 | -4,68% | +0,61% |
Ethereum (ETH) | US$ 1.928,99 | -7,86% | -6,38% |
Tether (USDT) | US$ 0,9986 | -0,03% | +0,24% |
USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | -0,03% | -0,02% |
BNB (BNB) | US$ 290,38 | -5,44% | +8,46% |
Dúvidas recaem sobre o bitcoin
Muitos entusiastas de criptomoedas se perguntam por que o mercado está em queda há tanto tempo, sendo que foi um protocolo separado do bitcoin — a Terra Network — que acabou sendo afetado.
Vale lembrar que o bitcoin e a Terra são criptomoedas de redes (blockchains) diferentes e não possuem uma correlação tão próxima.
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O que aconteceu foi que o pânico gerado pelo sumiço de uma criptomoeda afetou o sentimento geral da nova classe de investidores: os institucionais. Em 2021, empresas e fundos passaram a investir em moedas digitais — mas isso não significa que eles entendam a dinâmica por trás desse mercado.
Em números: bitcoin nas mãos dos grandes
Com isso, quaisquer movimentações mais intensas nas criptomoedas geram movimentos de pânico, intensificados por empresas que entraram no ramo recentemente. Segundo o Buy Bitcoin Worldwide, o total de bitcoins distribuídos entre fundos de índice (ETFs, em inglês), países e companhias de capital aberto e fechado somam cerca de US$ 46 bilhões.
Esse número representa aproximadamente 7,5% do total de bitcoins disponíveis no planeta. E o pânico em geral faz pressão vendedora desses valores — como foi o caso da Regra da Morte da Microstrategy, que assustou ainda mais o mercado nesses tempos.
Muito além das criptomoedas
O presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, e diretores do Federal Reserve também não ajudaram no sentimento geral do mercado.
Assim como no setor de tecnologia da bolsa — com quem o bitcoin e as criptomoedas guardam uma correlação de praticamente 1 para 1 —, os juros mais altos devem afetar as moedas digitais mais intensas e limitar o crescimento desse segmento.
Com o aperto monetário mais intenso, os investidores podem esperar por tempos difíceis para as criptomoedas — momento conhecido como Longo Inverno Cripto.
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