Binance compra operações da Voyager Digital por US$ 1,02 bilhão após plataforma entrar com pedido de falência; entenda
As companhias envolvidas destacam que parte da massa falida se deve a um saldo devedor do 3AC, também em recuperação judicial

Após quase um mês de intensos debates, a divisão estadunidense da Binance, chamada Binance.US, foi a empresa escolhida para levar o que sobrou dos ativos e operações da Voyager Digital, empresa de criptomoedas em reestruturação empresarial.
Tudo começou com a sequência de fatos que se sucederam após a implosão do protocolo Terra (LUNA).
O congelamento de tokens da Celsius e a quebra do fundo Three Arrows Capital (3AC) pioraram os problemas de liquidez do mercado, o que fez a Voyager entrar com um pedido de recuperação judicial — ou chapter 11.
A Binance.US está sediada em Palo Alto, Califórnia. Segundo o documento de aquisição, ela “é uma entidade legal independente e possui um contrato de licenciamento com a Binance.com”.
Voyager vai devolver o dinheiro dos clientes?
A Voyager era uma plataforma de investimentos em criptomoedas, semelhante ao lending e staking. Ainda segundo a publicação, o objetivo da aquisição é descongelar os tokens dos clientes o mais rápido possível.
As companhias envolvidas destacam que parte da massa falida se deve a um saldo devedor do 3AC, também em recuperação judicial, mas que o valor pode entrar no montante a ser devolvido aos usuários assim que possível.
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Valores a pagar ou receber
A Binance.US irá adquirir o portfólio em criptomoedas da Voyager, avaliado em US$ 1,022 bilhão, com um possível adicional de US$ 20 milhões. Como sinal de boa fé, o braço norte-americano da Binance fará um depósito inicial de US$ 10 milhões e reembolsará a plataforma em até US$ 15 milhões em virtude de “despesas adicionais”.
Caso o acordo não seja fechado até 18 de abril de 2023, com prazo adicional máximo até 18 de maio, o acordo permite que a Voyager devolva todo o valor aos clientes.
Binance escolhida para comprar a Voyager
Quem estava na disputa com a Binance era a divisão estadunidense da FTX, a FTX US, por cerca de US$ 1,4 bilhão, depois que a empresa de SBF venceu um leilão nos Estados Unidos.
A salvação foi por água abaixo quando a própria FTX entrou com pedido de falência. Em meio à crise de liquidez em todo o mercado de criptomoedas, a Voyager interrompeu os saques — e os clientes da exchange não conseguiram sacar seus fundos.
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