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Vale a pena investir em ativos de risco mesmo com a possibilidade cada vez maior de recessão?

Gastar sola de sapato na busca de empresas vencedoras continuará sendo uma estratégia para maximizar o retorno dentro do universo de ações; entenda a tese

21 de junho de 2022
12:20 - atualizado às 14:06
crise recessão mundo investimentos
Imagem: Shutterstock

Fiz algo que não fazia havia anos: acompanhar presencialmente um encontro com investidores de uma companhia listada. É o tipo de visita que aprofunda o entendimento sobre a tese de investimentos da ação, porque, além da chance de conversar presencialmente com os executivos da empresa, nos permite trocar impressões com os pares, colocando nossas visões à prova de quem pensa diferente.

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Gostei do que vi e ouvi: os fundamentos da tese de investimento parecem estar em ordem. Entretanto, a cotação da empresa em questão sofre pela nuvem negra que paira sobre a renda variável. 

O aperto monetário só faz aumentar o custo de oportunidade do capital, o que motiva investidores a sair dos ativos de risco em direção à segurança e aos lucros da renda fixa, agora mais generosos. 

O noticiário político, por sua vez, só aumenta o desconto aplicado sobre as ações de empresas afetadas por potenciais medidas eleitoreiras.

A escalada dos juros e as bolsas 

Nos Estados Unidos, assistimos ao começo de um filme que já estamos vivendo há um ano no Brasil: a subida de juros. 

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O tom cada vez mais duro do banco central americano só aumenta a aversão a risco do investidor gringo, que vai fugindo para os portos seguros clássicos em tempos de crise: renda fixa, ouro e dólar. 

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Nesse cenário, as bolsas emergentes, caso do Brasil, inclusive, ficam para trás.

A morte das rentabilidades?

Não à toa, os investidores com alguma exposição ao mercado acionário podem estar vendo suas rentabilidades caminharem para o terreno negativo.

Desde que o aperto monetário começou no Brasil, o Ibovespa cai 21%, e o índice de small caps da B3, 37%. 

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O índice S&P 500, que aglutina as 500 maiores empresas listadas nos Estados Unidos, cai 11% no mesmo período, em reais. Quanto mais arriscado o ativo, mais ele sofre. 

Por outro lado, o DXY, que representa a performance do dólar contra uma cesta de moedas globais, sobe 9% no ano – o dólar é um dos portos seguros dos investidores globais em tempos de aversão a risco.

De olho no futuro dos investimentos

Isso tudo, entretanto, é o passado. O que nos espera à frente?

Tanto o banco central americano quanto o brasileiro sinalizam novos aumentos nas taxas de juros, o que torna provável que os ativos de risco continuem sofrendo, especialmente nos Estados Unidos. 

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Redução do nível de risco

Portanto, reduzir o nível de risco na parcela internacional do portfólio é algo urgente. Já temos feito isso na Carteira Empiricus, com a venda, há alguns meses, das posições em big techs. 

Na parte brasileira da carteira, nossa redução de risco tem sido marginal, dado que estamos mais avançados no aperto monetário por aqui e que a nossa bolsa se encontra no menor nível de múltiplo dos últimos 13 anos. 

Montagem de shorts

Por isso, nossa estratégia é a montagem de vendas a descoberto (short) para reduzir a exposição líquida à bolsa brasileira temporariamente. 

Ao apostar contra empresas prejudicadas por esse cenário, acabamos nos protegendo também de dores de barriga extremas.

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Gastar sola de sapato na busca de empresas vencedoras continuará sendo uma estratégia para maximizar o retorno dentro do universo de ações. 

Entretanto, a escolha dos pesos para cada classe de ativos explica a maior parte dos retornos de um portfólio. É importante que o investidor se atente a isso.

Um abraço,
Larissa Quaresma

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