O último pregão antes das eleições, a renegociação de dívidas da Oi (OIBR3) e as mudanças no Twitter; confira os destaques do dia
Apesar do último pregão antes da definição da eleição presidencial ter sido marcado por uma leve queda de 0,09% do Ibovespa, aos 114.539 pontos, os cinco dias anteriores foram de forte cautela e tensão.
O otimismo visto na semana passada ficou para trás e a incerteza com relação ao pleito do próximo domingo cresceu, levando o principal índice da bolsa brasileira a acumular perdas de 4,49% no período. O dólar à vista avançou 2,96%, firmando-se na casa dos R$ 5,30.
A diferença entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) voltou a aumentar nas principais pesquisas eleitorais, mas as movimentações da campanha do atual presidente também tiveram a sua parcela de culpa na perda de entusiasmo dos investidores.
No último domingo (23), o imbróglio envolvendo a reação violenta de Roberto Jefferson, aliado de Bolsonaro, causou mal estar, mas foram os atritos entre o alto escalão do governo e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que mais pesaram. Na percepção do mercado, a temperatura alta indica que o risco de contestação do resultado não pode ser ignorado.
Assim como aconteceu nos últimos pregões, setores que tendem a ser mais beneficiados em um eventual novo governo petista voltaram a ser destaque, levando as ações das empresas estatais a ficarem de escanteio.
O Ibovespa se afastou das mínimas no fechamento, mas passou longe de conseguir acompanhar a forte recuperação vista em Nova York. Lá fora, os investidores voltaram às compras após dias de decepção com o mercado tech, mas a B3 sentiu o peso da reação negativa do mercado aos números da Vale (VALE3) e a queda do minério de ferro.
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NOVO CAPÍTULO
Oi (OIBR3) deve, não nega, mas contrata assessor financeiro para tentar pagar quando puder. Com uma dívida bilionária e no meio de uma disputa com as rivais Claro, TIM e Vivo, a operadora contratou a Moellis para negociar com credores.
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Passa ou repassa? Petrobras (PETR4) nega defasagem nos preços da gasolina e do diesel, mas Abicom aponta diferença de até 20%. Associação calcula que, ao fechamento de quinta-feira (27), a gasolina estava 18% mais barata em relação aos preços no mercado exterior e o diesel, 20%.
TWEET ON CHAIN
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