Dólar volta a R$ 5,25, Gol ganha um novo sócio e Oi recua mais de 10% com possível reviravolta na venda da Oi Móvel; confira os destaques do dia

Inflação, agenda cheia, pressão extra nas contas públicas e a trajetória da política monetária dos países ricos não é o melhor dos panos de fundos para o mercado financeiro, mas os investidores locais seguem sendo salvos de dias amargos pelos gringos.
O estrangeiro continua vendo o Brasil como uma boa oportunidade de investimento e, assim como foi durante o mês de janeiro, faz toda a diferença no comportamento dos mercados por aqui.
Com o cenário de aversão ao risco em escala global e a perspectiva de elevação dos juros nos Estados Unidos, é difícil dizer até quando essa será a realidade, mas por enquanto, o desejo é que o momento seja eterno enquanto dure.
A semana começou sem muito fôlego, mas o alívio no câmbio se acentuou ao longo do dia e o dólar à vista voltou a figurar na casa dos R$ 5,25, em uma queda de 1,26% - a menor cotação para a moeda americana desde setembro de 2021. No aguardo da ata da última reunião do Copom, que será divulgada amanhã, os juros futuros também tiveram uma tarde de queda.
O sobe e desce da bolsa brasileira nesta segunda-feira (07) acompanhou a volatilidade que atingiu a bolsa de Nova York, mas a composição do nosso índice traz dinâmicas internas próprias que contribuíram para o saldo final levemente negativo – o Ibovespa recuou 0,22%, aos 111.996 pontos. Wall Street também ficou próximo do zero a zero. O Nasdaq caiu 0,58%, o S&P 500 baixou 0,37% e o Dow Jones fechou o dia estável.
Petróleo e minério de ferro tentaram equilibrar a equação. Com o retorno das negociações na China, após a pausa de uma semana para a celebração do Ano Novo Chinês, as siderúrgicas e mineradoras voltaram a ter a commodity negociada em Qingdao e fecharam a sessão em alta. Além disso, o mercado está na expectativa pelos resultados de produção da Vale, que serão divulgados nos próximos dias.
Leia Também
Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
Já o petróleo tem batido máximas com a tensão crescente entre Estados Unidos e Rússia, sob o temor de que um conflito armado interfira na oferta global, mas a segunda-feira foi de realização de lucros, puxando as ações da Petrobras para uma queda de mais de 1%.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta segunda-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
COME FLY WITH ME
Novo sócio para a Gol (GOLL4): American Airlines paga R$ 1 bilhão e fecha a compra de 5,2% da empresa. O que muda? A operação também estabelece que a companhia aérea norte-americana será parceira exclusiva da brasileira no compartilhamento de voos.
PEDRA NO CAMINHO
Fim da linha para a Oi (OIBR3)? Ações caem mais de 10% na B3 após MP defender reprovação da venda da Oi Móvel. O parecer não é vinculativo, ou seja, os conselheiros não são obrigados a seguir o entendimento da Procuradoria para barrar o negócio.
LUCROS E PROVENTOS
BB Seguridade (BBSE3) lidera alta do dia no Ibovespa em reação ao aumento no lucro e à distribuição de dividendos. Resultado foi obtido apesar de as despesas com sinistros derivados da pandemia terem subido quatro vezes no período.
MERCADO QUERIA MAIS
Por que as ações da Hapvida (HAPV3) e da Intermédica (GNDI3) recuaram forte após anúncio de sinergias bilionárias da fusão. A expectativa dos analistas era de um número maior para a combinação entre as empresas. Com isso, as ações lideraram as quedas do Ibovespa.
EXILE ON WALL STREET
Antes de investir, tenha uma boa noite de sono: saiba como refletir sobre sua tese de investimento antes de gastar dinheiro. Para não se jogar no mundo dos investimentos e fazer escolhas às cegas, tente obter opiniões independentes de outras pessoas ou fazer você mesmo um segundo julgamento.
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC