O dólar como para-raios em dia de sol; Petrobras, Imposto de Renda adiado, dividendos e outros destaques do dia
Pode não parecer um bom negócio ter dólar agora, mas a moeda é o típico ativo de proteção que é importante ter na carteira

Bom dia,
O Brasil é o país onde há a maior incidência de raios do mundo. Foram 154 milhões de ocorrências apenas no ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O clima tropical brasileiro favorece a formação das descargas atmosféricas. Em questão de minutos, o céu azul dá lugar a nuvens escuras, de onde surgem clarões seguidos do som estrondoso dos trovões.
A melhor maneira de se prevenir do choque é contar com um para-raios em casa ou no prédio. E não adianta pensar em instalar um apenas quando o tempo começa a virar.
O mercado financeiro é outro ambiente sujeito a chuvas e trovoadas inesperadas. Por não contar com a devida proteção, o investidor brasileiro costuma sair queimado quando o cenário muda drasticamente.
É verdade que nas últimas semanas o sol brilhou forte no mundo dos investimentos. O maior exemplo é a trajetória do dólar, que atingiu ontem o menor patamar em mais de dois anos.
Leia Também
Então pode não parecer um bom negócio manter exposição à moeda norte-americana agora. Mas como o dólar é o típico ativo de proteção, vale a pena aproveitar os dias de sol para instalar o “para-raio” dos seus investimentos.
O que você precisa saber hoje
ESQUENTA DOS MERCADOS
Bolsas internacionais adotam cautela com novas punições à Rússia e Ibovespa acompanha crise na Petrobras (PETR4). Investidores também devem reagir à divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI, em inglês) nos EUA e no Brasil.
UFA!
Receita Federal prorroga o prazo para a entrega do imposto de renda. Originalmente previsto para terminar em 29 de abril de 2022, o período da declaração foi adiado para 31 de maio.
DESISTÊNCIA OFICIAL
Governo confirma o “não” de Adriano Pires para a presidência da Petrobras (PETR4); carta do economista revela motivos para a desistência. A decisão veio após Rodolfo Landim, apontado pelo governo federal para comandar o conselho de administração da estatal, também abrir mão do posto.
PALAVRA DE GIGANTE
BlackRock: CEO Larry Fink aponta que Brasil e México podem se beneficiar de choques na cadeia de suprimentos causados pela guerra. Para Fink, caberia à América Latina prover parte da energia e alimentos que a Ucrânia e a Rússia não poderão fornecer.
ALERTA DE PROVENTO
Dividendos: Raia Drogasil (RADL3), Odontoprev (ODPV3) e BrasilAgro (AGRO3) vão distribuir mais de R$ 306 milhões aos acionistas; veja quem tem direito ao dinheiro. A data de corte de duas das empresas foi ontem; ou seja, a partir de hoje, as ações são negociadas “ex-direitos”.
LIQUIDEZ À VISTA
Kepler Weber (KEPL3) mais barata: ação que sobe 60% em um ano deve passar por desdobramento. A empresa que atua em projetos agrícolas não está sozinha: a Odontoprev também anunciou o desdobramento de seus papéis; confira as proporções.
UM SHOW DE MILHÕES?
Silvio Santos e Criptomoedas: coleção de NFTs do apresentador começa a ser negociada hoje no Mercado Bitcoin; saiba valores das artes. Entre os momentos mais marcantes de Silvio, estão a sua queda em um tanque d’água e o primeiro Teleton.
FUTEBOL E LUCROS
A receita de um banco para os times de futebol brasileiros voltarem a disputar grandes títulos com os europeus. Criação de uma liga no molde das europeias e a adesão de mais clubes à Sociedade Anônima de Futebol (SAF) são cruciais, de acordo com analistas do BTG Pactual.
Uma ótima terça-feira para você.
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias