Mercado em 5 Minutos: O tão esperado dia do payroll chegou
O grande evento no âmbito internacional é a divulgação do relatório de emprego dos EUA: os famosos dados de payroll para o mês de setembro
Bom dia, pessoal. Lá fora, as ações asiáticas seguiram o desempenho de ontem em Wall Street e fecharam predominantemente em baixa nesta sexta-feira (7), diante da cautela que se formou antes dos dados de empregos nos EUA, os quais eventualmente poderiam persuadir o Federal Reserve a afrouxar ou endurecer os planos de mais aumentos nos juros.
Algumas commodities importantes estão em alta, como o petróleo, ainda refletindo o corte de oferta da Opep+, e o minério de ferro.
Na Europa, os mercados apresentam um desempenho misto, sem uma única direção, de maneira similar ao que acontece com os futuros americanos. Internacionalmente, tudo depende dos dados americanos. A ver...
00:30 — Entre vendas no varejo e movimentos eleitorais
Por aqui, no Brasil, os investidores aguardam a divulgação das vendas no varejo em agosto, que devem apresentar um recuo modesto na comparação mensal de algo como 0,2% (mediana das estimativas), o que representaria uma queda de 3,5% na comparação mensal.
Surpresas positivas reforçariam a boa tendência de crescimento brasileiro nesta segunda metade de 2022, possibilitando ânimo para os investidores.
No aspecto político, os investidores acompanham os apoios concedidos a cada candidatura.
Leia Também
Chamou a atenção o grupo de economistas do Plano Real que sinalizaram o apoio à candidatura de Lula, que agradeceu e firmou o compromisso de construir um arcabouço fiscal pautado em credibilidade, previsibilidade e sustentabilidade.
Ainda assim, não há nada material na proposta e nem um nome para tocar a Fazenda.
Hoje, teremos de volta do horário eleitoral gratuito, sendo que cada candidato à presidência terá tempo igual (cinco minutos por candidato).
Como sabíamos, as pesquisas mostram um segundo turno bem apertado entre Bolsonaro e Lula, sendo o segundo ainda favorito na disputa.
Os investidores acompanham os eventuais desdobramentos, ainda apostando em uma convergência ao centro dos dois.
01:24 — Os tão aguardados dados de emprego
O grande evento no âmbito internacional é a divulgação do relatório de emprego dos EUA: os famosos dados de payroll para o mês de setembro.
A semana começou com os investidores cada vez mais confiantes em um pivô do Federal Reserve.
A narrativa era que o Fed estaria perto de encerrar seus aumentos de juros à medida que a economia esfriava.
Inicialmente, alguns dados econômicos fracos desta semana confirmariam a ideia, com expectativa de que um relatório de empregos não muito bom nesta sexta-feira pudesse chancelar mais otimismo para outubro.
O ânimo durou pouco, com outros números não cooperando com tal ideia.
Se a economia (o mercado de trabalho, mais especificamente) permanecer forte, o Fed pode não ter escolha a não ser manter seus aumentos de juros.
Não são apenas os dados econômicos, mas as próprias autoridades do Fed continuam lembrando ao mercado que eles continuam sérios em controlar a inflação por meio de políticas monetárias rígidas.
Para hoje, espera-se que tenha havido um ganho de 250 mil empregos não-agrícolas, sendo que a taxa de desemprego deverá se manter em 3,7%.
Eventuais surpresas podem piorar o humor geral.
02:20 — Atividade fraca e inflação em alta
Conforme o esperado, os dados de vendas no varejo da Alemanha e da Itália mostraram declínio, com atenção especial para o primeiro, onde se verificou queda de mais de 4% na comparação anual nas vendas ao varejo.
A atividade europeia gera preocupação (dados de produção industrial alemã não foram bons), uma vez que não é só a desaceleração econômica que se verifica como presente, mas também a continuidade da alta dos preços, tanto ao consumidor como ao produtor.
Para ilustrar, os preços de importação seguiram surpreendendo na Alemanha, com alta de mais de 30% na comparação anual.
Ou seja, o Banco Central Europeu está em uma sinuca de bico: precisa subir os juros para controlar os preços, mas não pode esquecer que a atividade já parece enfraquecida.
Não é uma equação fácil de balancear, principalmente com o tamanho da dívida de alguns países (mais juros indicaria mais serviço da dívida a ser pago, o que geraria preocupação fiscal adicional).
03:08 — Os cortes da Opep+ e a permanência da inflação
Diante dos cortes recentes de oferta por parte da Opep+ e da contínua alta dos preços do petróleo, há preocupação de que os preços continuem subindo, indicando que em algumas regiões o pico da inflação ainda não tenha chegado.
Mesmo que haja resposta americana, com liberação de reservas de petróleo, a questão estrutural para a commodity, que já se colocava como essencial mesmo antes da invasão russa ao território ucraniano, é de problemas com a oferta.
Consequentemente, os bancos centrais precisam aumentar ainda mais os juros para controlar os preços sobre os quais eles têm influência, de modo a compensar aqueles sobre os quais eles não têm, como os preços das commodities.
De qualquer modo, o pico da inflação parece ficar cada vez mais distante com a falta de estabilidade dos preços energéticos, em especial para o continente europeu.
04:01 — Mudanças chinesas
Neste mês de outubro, espera-se que o presidente chinês Xi Jinping desafie o padrão do Partido Comunista Chinês ao conquistar um terceiro mandato histórico, algo que não se vê desde Mao Zedong.
A questão é se o homem de 69 anos irá reescrever as regras para os outros ou apenas para si mesmo...
Basicamente, haveria uma exigência para que os principais líderes renunciem após os 68 anos, regra que se manteve sem exceção por duas décadas, embora algumas fontes tenham descartado o fato como uma sugestão e não como uma regra formal.
De qualquer forma, a China veio mudando bastante nos últimos anos, estando agora preparada para mais mudanças políticas e internacionais.
As ações queridinhas dos gestores estão na promoção e eles não podem fazer nada. Azar o deles!
Enquanto os gestores estão chupando o dedo, assistindo boas oportunidades passar sem poder fazer nada, você pode começar a montar uma carteira de ações de empresas sólidas por valuations que raramente são vistos
Entre a paciência e a ansiedade: Ibovespa se prepara para posse de Trump enquanto investidores reagem a PIB da China
Bolsas internacionais amanhecem em leve alta depois de resultado melhor que o esperado da economia chinesa no quarto trimestre de 2024
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) nas alturas: ações disparam após acordo sobre fusão — mas esses bancões explicam por que ainda não é hora de investir nos papéis
As negociações para a criação de uma nova gigante aérea avançam, mas analistas apontam desafios e riscos econômicos
Empresas recompram R$ 26 bilhões das próprias ações na B3 em 2024. E vem mais por aí — saiba para onde o investidor deve olhar neste ano
Na ponta vendedora aparecem os investidores estrangeiros e institucionais, com montantes de R$ 32 bilhões e R$ 39 bilhões, respectivamente
A Nova Zelândia é aqui: Ibovespa tenta manter recuperação em dia de IBC-Br e varejo nos EUA depois de subir quase 3%
Enquanto a temporada de balanços começa em Wall Street, os investidores buscam sinais de desaquecimento econômico no Brasil e nos EUA
Onde investir 2025: essas são as 9 ações favoritas para lucrar na bolsa em 2025 — e outros 5 nomes para garantir dividendos pingando na conta
Para quem estiver disposto a desafiar o pessimismo macroeconômico, há quem veja 2025 como uma janela interessante para aproveitar ativos atraentes; veja as indicações
IRB Re (IRBR3) é uma das “melhores apostas” do BTG Pactual para 2025 — e aqui estão os motivos por trás do otimismo
Os analistas mantiveram recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 56,50 para os próximos 12 meses, alta potencial de quase 20% frente ao último fechamento
Agora vai? Ibovespa engata alta de mais de 2% junto com Nova York e chega aos 122 mil pontos; dólar fecha em baixa de R$ 6,0252
Dados de inflação e da indústria nos EUA mexem com as bolsas aqui e lá fora, mas tem banco grande dizendo que a euforia pode ser exagerada; entenda os motivos
Fale agora ou cale-se para sempre: com aval do Cade, Dasa (DASA3) e Amil dão passo final para criar segundo maior grupo de hospitais do Brasil
Acabou o prazo para manifestações de terceiros ou avocação do Tribunal do Cade com relação à decisão da Superintendência-Geral de aprovar, sem restrições, a criação da Ímpar
O Grand Slam do Seu Dinheiro: Vindo de duas leves altas, Ibovespa tenta manter momento em dia de inflação nos EUA
Além da inflação nos EUA, Ibovespa deve reagir a Livro Bege do Fed, dados sobre serviços e resultado do governo
É hora de se preparar para o bear market na bolsa brasileira: BTG revela 6 ações domésticas para defender a carteira
O banco cita três passos para se posicionar para o mercado de baixa nos próximos meses: blindar a carteira com dólar e buscar ações de empresas com baixa alavancagem e com “beta” baixo
BTG corta preço-alvo da XP (XPBR31), mas ainda vê potencial de alta de 50% para ação negociada em NY; o que esperar da empresa em 2025?
Para se recuperar, papel depende mais da melhoria do cenário macroeconômico do que de aspectos micro
Itaú BBA corta projeções para a bolsa brasileira, mas ainda vê escalada de 20% do Ibovespa até o fim de 2025 — e revela 10 ações para investir neste ano
Para os analistas, a bolsa encontra-se com um valuation favorável, mas a dinâmica de resultados corporativos em 2025 tem um viés levemente negativo
Bradesco BBI pode se tornar um dos maiores acionistas da CCR (CCRO3) — e tudo por causa das dívidas do Grupo Mover
O banco pode se tornar um dos maiores acionistas da companhia de infraestrutura ao assumir quase toda a participação do Mover, um dos principais investidores da empresa
Olha nos classificados: Depois da leve alta de ontem, Ibovespa se prepara para mais um dia difícil pela frente hoje
Petróleo acima dos US$ 80 e juros das Treasuries de 10 anos próximos de 5% mantêm pressão sobre os mercados financeiros internacionais
Mais uma vitória para os irmãos Batista: Justiça derruba decisão que favorecia o “rei do gás” e valida compra de usinas pela Âmbar
O presidente do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região validou os contratos de usinas termelétricas da Eletrobras compradas pela Âmbar em meados de 2024 por R$ 4,7 bilhões
Ações da Petz (PETZ3) saltam quase 9% com expectativa renovada de aval do Cade para fusão com a Cobasi
No fim de semana, o noticiário foi dominado por rumores de que a aprovação do Cade para a combinação de negócios das gigantes do mercado pet está próxima de sair do papel
BTG Pactual (BPAC11) pode saltar 40% em 2025 e ainda pagar bons dividendos, diz JP Morgan — mas há outros bancos na mira dos analistas
BTG e outro gigante do setor bancário são escolhas populares entre os investidores, que hoje preferem ações com rendimentos elevados com proventos ou com menor risco de queda de lucros
Tem certeza que nada presta? Ibovespa tenta recuperação em meio a dados fortes na China, prévia do PIB e inflação nos EUA
Além da agenda de indicadores, mercado já se prepara para o início da temporada de balanços nos Estados Unidos
Agenda econômica: prévia do PIB no Brasil e Livro Bege nos EUA são destaques da semana
Os investidores ainda acompanham a divulgação do PIB da China e dados de inflação no Reino Unido e EUA