🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Mercado em 5 Minutos: As bolsas internacionais surfam uma farsa nesta quarta-feira

Ainda que haja um clima mais otimista nos últimos pregões, é bom lembrar que o rali atual pode mudar em breve, à medida que os bancos centrais aumentam as taxas de juros para combater a inflação mais alta em várias décadas

19 de outubro de 2022
9:27
investidor surfando na alta da inflação
Imagem: freepik/ Montagem: Julia Shikota -

Bom dia, pessoal. Lá fora, as ações na Ásia e no Pacífico encerraram a quarta-feira sem uma única direção, sem conseguir acompanhar um segundo dia de ganhos nos principais índices dos EUA. 

Pesa no sentimento dos investidores o fato de que a China deveria divulgar os dados dos preços das casas nesta quarta-feira, mas a divulgação foi adiada, assim como os dados econômicos de ontem, também postergados.  

Na Europa, os investidores até tentam empurrar os mercados para cima novamente nesta manhã, após outra alta saudável em Wall Street, impulsionada principalmente por resultados corporativos mais positivos, mas os mercados por lá operam de maneira mista. 

Enquanto isso, os futuros americanos enveredam para mais uma alta, pelo menos por enquanto. 

Embora haja um clima mais otimista nos últimos pregões, sempre é bom lembrar que o rali atual pode mudar em breve, à medida que os bancos centrais aumentam as taxas de juros, visando combater a inflação mais alta em várias décadas. 

O petróleo e o minério de ferro sobem nesta manhã, o que poderia ajudar o desempenho de alguns ativos brasileiros. A ver... 

Leia Também

00:54 — Os ventos políticos começam a acelerar 

Apesar da decisão dos Estados Unidos de liberar novamente milhões de barris das suas reservas estratégicas, o petróleo sobe nesta manhã, o que poderia ser um fator sistêmico positivo para o mercado brasileiro — lá fora, as ADRs da Petrobras sobem no pre-market de Nova York. 

Ainda assim, temos acompanhado a dinâmica mais positiva global, impulsionada pela temporada de resultados nos EUA e a mudança de direção no Reino Unido, vetores que mudaram a direção do sentimento dos investidores. 

No ambiente local, acompanhamos a agenda política depois que Lula bateu o recorde de audiência de Bolsonaro no podcast Flow e a pesquisa Ipespe mostrou empate técnico entre o petista e o incumbente no limite da margem de erro (estatais surfaram bem uma maior chance de vitória bolsonarista). 

O mercado mantém a visão de que Lula é favorito, mas a quase 10 dias do segundo turno, a corrida fica cada vez mais acirrada, conseguindo fazer preço sobre os ativos de risco, tal qual na véspera do primeiro turno. 

01:43 — Mais resultados corporativos e o Livro Bege do Fed 

Por enquanto, na temporada de resultados dos EUA, os números estão conseguindo surpreender positivamente os investidores, o que dá um gás no mercado. 

Se ontem tivemos Goldman Sachs, Johnson & Johnson e Netflix, hoje contamos com Tesla, IBM e Procter & Gamble, entre outros. 

Apesar de até agora a temporada de resultados ter sido melhor do que o esperado, vale notar que as expectativas eram historicamente baixas. Ou seja, muitas pessoas já temiam esta temporada de resultados. 

Consequentemente, uma parte das revisões dos lucros já tinha acontecido, mesmo que ainda mais revisões estejam na esteira. 

De maneira geral, os investidores permanecem inconstantes, prontos para derrubar as ações a qualquer momento. 

Seguimos com a temporada hoje, enquanto esperamos a divulgação do Livro Bege do Fed, que mostra as condições econômicas atuais entre seus 12 distritos — novidades sobre a percepção de recessão serão sentidas. 

02:26 — A inflação britânica 

Enquanto a primeira-ministra Liz Truss, do Reino Unido, luta para se manter no cargo, apesar da resistência geral, o mercado acompanha os dados de inflação britânica.

Tendo vindo levemente acima do esperado, acelerando frente ao mês anterior, os preços registraram alta de mais de 10% na comparação anual.

Vale destacar que, assim como acontece no Brasil e nos EUA, as taxas de inflação caíram onde os gastos do consumidor enfraqueceram (bens duráveis, ​​como carros usados ​​e eletrônicos, estão em território de desinflação ou deflação).

Ao mesmo tempo, os preços dos alimentos foram, por outro lado, um grande impulsionador da inflação.

03:06 — Problemas nos rios navegáveis

Os níveis das hidrovias estão em patamares historicamente baixos.

É o caso do Mississipi, nos EUA, que lembra os problemas vistos no rio Reno na Europa e no Yangtze na Ásia, à medida que anos de seca severa produzem efeitos prejudiciais em todo o mundo.

O rio Mississippi é uma rota de transporte crítica, especialmente para agricultores e comerciantes de commodities, e os níveis mais baixos de água estão impactando o transporte — estima-se que o rio normalmente transporta cerca de 60% das exportações de milho e soja dos Estados Unidos.

Consequentemente, muitos agricultores estão jogando fora suas colheitas em vez de colher agora, na esperança de melhores condições que ainda podem levar semanas.

Afinal, as empresas não estão carregando tanta carga nos navios (por conta do nível, as autoridades reduziram o tamanho das embarcações, o que compromete a capacidade de transporte em até 38%). 

Impactos econômicos devem ser refletidos no quarto trimestre.

04:10 — E o ouro? 

Quando o dólar se fortalece, o ouro perde parte de seu brilho. Da máxima recente em março, acima de US$ 2 mil por onça, o metal já caiu quase 20%. 

A partir de agora, porém, com a potencial queda das expectativas de inflação, o ouro pode voltar a ter uma performance mais confortável.  

Veja, em geral, a demanda pelo metal amarelo depende principalmente dos movimentos da moeda americana, das taxas de juros reais e das commodities. 

Como o ouro não tem yield, acaba tendo uma forte relação tradicional com os rendimentos reais dos títulos; isto é, quando os rendimentos reais são negativos, como muitas vezes têm sido na última década, isso torna o ouro mais atraente e vice-versa. 

Normalmente, há um modelo de quatro fatores: taxas reais de 10 anos dos EUA, índice do dólar, preços do petróleo e volatilidade de ativos cruzados. Tal modelo pode explicar a maioria dos movimentos de preços do ouro. 

No patamar atual, considerando que boa parte do ajuste na curva de juros já foi feita, poderia ser eventualmente um bom momento para se posicionar para quem ainda não tem um pouco na carteira (estruturalmente, sempre é bom ter um pouco de ouro).

Vale conferir o Vitreo Ouro, nosso veículo dolarizado de exposição no metal. 

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

Labubu x Vale (VALE3): quem sai de moda primeiro?

13 de junho de 2025 - 7:11

Se fosse para colocar o meu suado dinheirinho na fabricante do Labubu ou na mineradora, escolho aquela cujas ações, no longo prazo, acompanham o fundamento da empresa

Insights Assimétricos

Novo pacote, velhos vícios: arrecadar, arrecadar, arrecadar

13 de junho de 2025 - 6:03

O episódio do IOF não é a raiz do problema, mas apenas mais uma manifestação dos sintomas de uma doença crônica

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bradesco acerta na hora de virar o disco, governo insiste no aumento de impostos e o que mais embala o ritmo dos mercados hoje

12 de junho de 2025 - 8:19

Investidores avaliam as medidas econômicas publicadas pelo governo na noite de quarta e aguardam detalhes do acordo entre EUA e China

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Mais uma anomalia para chamar de sua

11 de junho de 2025 - 20:37

Eu sou um stock picker por natureza, mas nem precisaremos mergulhar tanto assim no intrínseco da Bolsa para encontrar oportunidade; basta apenas escapar de tudo o que é irritantemente óbvio

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Construtoras avançam com nova faixa do Minha Casa, e guerra comercial entre China e EUA esfria

11 de junho de 2025 - 8:20

Seu Dinheiro entrevistou o CEO da Direcional (DIRR3), que falou sobre os planos da empresa; e mercados globais aguardam detalhes do acordo entre as duas maiores potências

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Pesou o clima: medidas que substituem alta do IOF serão apresentadas a Lula nesta terça (10); mercados repercutem IPCA e negociação EUA-China

10 de junho de 2025 - 8:40

Entre as propostas do governo figuram o fim da isenção de IR dos investimentos incentivados, a unificação das alíquotas de tributação de aplicações financeiras e a elevação do imposto sobre JCP

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve

9 de junho de 2025 - 20:00

O anúncio do pacote alternativo ao IOF é mais um reforço à máxima de que somos o país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade. Insistimos num ajuste fiscal centrado na receita, sem anúncios de corte de gastos.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Celebrando a colheita do milho nas festas juninas e na SLC Agrícola, e o que esperar dos mercados hoje

9 de junho de 2025 - 8:19

No cenário global, investidores aguardam as negociações entre EUA e China; por aqui, estão de olho no pacote alternativo ao aumento do IOF

VISÃO 360

Azul (AZUL4) no vermelho: por que o negócio da aérea não deu samba?

8 de junho de 2025 - 8:00

A Azul executou seu plano com excelência. Alcançou 150 destinos no Brasil e opera sozinha em 80% das rotas. Conseguiu entrar em Congonhas. Chegou até a cair nas graças da Faria Lima por um tempo. Mesmo assim, não escapou da crise financeira.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A seleção com Ancelotti, e uma empresa em baixa para ficar de olho na bolsa; veja também o que esperar para os mercados hoje

6 de junho de 2025 - 8:20

Assim como a seleção brasileira, a Gerdau não passa pela sua melhor fase, mas sua ação pode trazer um bom retorno, destaca o colunista Ruy Hungria

SEXTOU COM O RUY

A ação que disparou e deixa claro que mesmo empresas em mau momento podem ser ótimos investimentos

6 de junho de 2025 - 6:05

Às vezes o valuation fica tão barato que vale a pena comprar a ação mesmo que a empresa não esteja em seus melhores dias — mas é preciso critério

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Apesar da Selic, Tenda celebra MCMV, e FII do mês é de tijolo. E mais: mercado aguarda juros na Europa e comentários do Fed nos EUA

5 de junho de 2025 - 8:26

Nas reportagens desta quinta, mostramos que, apesar dos juros nas alturas, construtoras disparam na bolsa, e tem fundo imobiliário de galpões como sugestão para junho

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Aprofundando os casos de anomalia polimórfica

4 de junho de 2025 - 20:00

Na janela de cinco anos podemos dizer que existe uma proporcionalidade razoável entre o IFIX e o Ibovespa. Para todas as outras, o retorno ajustado ao risco oferecido pelo IFIX se mostra vantajoso

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vanessa Rangel e Frank Sinatra embalam a ação do mês; veja também o que embala os mercados hoje

4 de junho de 2025 - 8:13

Guerra comercial de Trump, dados dos EUA e expectativa em relação ao IOF no Brasil estão na mira dos investidores nesta quarta-feira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O Brasil precisa seguir as ‘recomendações médicas’: o diagnóstico da Moody’s e o que esperar dos mercados hoje

3 de junho de 2025 - 8:15

Tarifas de Trump seguem no radar internacional; no cenário local, mercado aguarda negociações de Haddad com líderes do Congresso sobre alternativas ao IOF

Insights Assimétricos

Crônica de uma ruína anunciada: a Moody’s apenas confirmou o que já era evidente

3 de junho de 2025 - 6:05

Três reformas estruturais se impõem como inevitáveis — e cada dia de atraso só agrava o diagnóstico

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O “Taco Trade” salva o mercado

2 de junho de 2025 - 20:00

A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O copo meio… cheio: a visão da Bradesco Asset para a bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje

2 de junho de 2025 - 8:23

Com feriado na China e fala de Powell nos EUA, mercados reagem a tarifas de Trump (de novo!) e ofensiva russa contra Ucrânia

TRILHAS DE CARREIRA

Você já ouviu falar em boreout? Quando o trabalho é pouco demais: o outro lado do burnout

1 de junho de 2025 - 8:07

O boreout pode ser traiçoeiro justamente por não parecer um problema “grave”, mas há uma armadilha emocional em estar confortável demais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De hoje não passa: Ibovespa tenta recuperação em dia de PIB no Brasil e índice favorito do Fed nos EUA

30 de maio de 2025 - 8:07

Resultado do PIB brasileiro no primeiro trimestre será conhecido hoje; Wall Street reage ao PCE (inflação de gastos com consumo)

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar