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Mercado em 5 Minutos: Bolsas globais em compasso de recuperação — ao menos marginalmente

Com certa recuperação comedida da realidade internacional nesta manhã, notamos um possível acompanhamento brasileiro, paralelamente aos novos desdobramentos políticos domésticos

27 de setembro de 2022
9:59
Imagem conceitual de flexa subindo com homens embarcados
Imagem: Shutterstock

Bom dia, pessoal. Lá fora, os mercados asiáticos tentaram se recuperar nesta terça-feira, mas não em um movimento uníssono, uma vez que alguns investidores ainda estão preocupados com a recessão global, a inflação e o processo de aperto monetário, fatores que provocaram grande sentimento de aversão ao risco no pregão de ontem, por exemplo. 

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Alguns nomes relevantes, porém, como o mercado chinês, chamaram a atenção, com ativos em alta diante das expectativas de mais medidas de estímulo do governo. 

Os mercados europeus e os futuros americanos também procuram se recuperar nesta manhã, ao menos por enquanto, o que poderia abrir espaço para otimismo internacional e euforia com as commodities — ontem, o barril de petróleo caiu bem, assim como tem feito nos últimos dias, buscando precificar uma recessão global. 

Uma recuperação dos ativos e uma alta das commodities podem fazer bem para os ativos locais — em NY, sobem as ADRs brasileiras relevantes, como Petrobras e Vale. 

A ver... 

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00:45 — Quem está certo?

Os ativos locais, que em algumas janelas de 2022 conseguiram se desvencilhar da realidade internacional, acabaram embalados ontem pelo pessimismo generalizado que tomou conta dos investidores globais. 

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Nesta manhã, na qual se verifica certa recuperação comedida, também notamos um possível acompanhamento brasileiro, ao menos por enquanto, paralelamente aos novos desdobramentos políticos domésticos. 

Na noite de segunda-feira (26), uma nova pesquisa do Ipec reforçou a chance de uma eventual vitória de Lula no primeiro turno. 

O mercado tem ignorado as pesquisas e não deve ser diferente agora. Contudo, fica no ar uma dúvida real sobre a validade das pesquisas, que estão apresentando resultados bem distintos entre si. 

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Uma vitória no primeiro turno, feito só conquistado por FHC até hoje, poderia esquentar o clima local. 

01:22 — Uma correção paradigmática

O índice Dow Jones Industrial Average entrou em “bear market” ontem, caindo mais de 20% em relação ao recorde registrado no início de janeiro. 

Paralelamente, o S&P 500 caiu para seu nível mais baixo desde dezembro de 2020, enquanto o Nasdaq caiu mais de 6% em uma semana e acumula queda de 30% no ano. 

Os três índices caíram por cinco dias consecutivos, flertando com uma recuperação modesta hoje. 

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A expectativa coletiva dos investidores para a volatilidade daqui para frente saltou, com o VIX, ou o índice do medo, subindo quase 8% para seu maior patamar desde junho (mais de 30 pontos). 

Nos juros, os yields dos títulos americanos continuaram a subir. O rendimento de 2 anos já alcança 4,32% e o de 10 anos encosta nos 3,88%.  

O processo, porém, não parou por aqui e pode flertar com mais correções no futuro, até mesmo porque a temporada de resultados do terceiro trimestre deverá marcar o início das revisões mais agressivas para as projeções dos lucros corporativos, o que também altera os valuations

Na agenda, sobre a atividade americana, vale conferir o índice de confiança do consumidor para setembro e o relatório de bens duráveis de agosto. 

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02:27 — As preocupações continuam no Reino Unido 

Como temos falado, os mercados financeiros já se mostraram bastante descontentes com o novo governo britânico em menos de um mês. 

Até mesmo o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, alertou que a incerteza inspirada no Reino Unido flerta com uma recessão global, em grande parte por conta da fraqueza da libra esterlina (cai mais de 20% em 12 meses), que deveria mudar o nome para "peso britânico". 

Apesar de esboçar uma certa recuperação depois da mínima recente em US$ 1,035, a situação ainda é preocupante, em especial por conta da turbulência política (troca de chefe de governo, falecimento do chefe de estado e apresentação de plano econômico duvidoso). 

Notadamente, outras moedas fortes também estão apresentando desempenho ruim, como o euro e o iene, mas a que mais chamou a atenção foi a libra

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A questão da dívida britânica começa a preocupar, uma vez que os yields dos títulos de 2 anos do Reino Unido subiram mais de 1% em dois dias. 

Ao mesmo tempo, os produtos hipotecários do Reino Unido estão sendo retirados em antecipação a taxas de juros mais altas (muitas hipotecas devem reajustar suas taxas dentro de dois anos, arriscando um custo de vida mais alto). A situação é delicada. 

03:29 — A sensibilidade europeia 

Não é só o Reino Unido que apresenta problemas, mas boa parte da Europa. Ontem, tivemos mais um dia de queda para o índice STOXX Europe 600, que alcançou seu valor mais baixo desde 2020 (no ano, a queda em dólares é de mais de 30%). 

A guerra na Ucrânia, a crise energética, a inflação e o aperto monetário criam clima de medo. 

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Na tentativa de recuperação de hoje, ainda que modesta (pode mudar a depender do ritmo do dia), os investidores digerem alguns dados de crédito apresentados mais cedo, enquanto aguardam as falas de autoridades monetárias, inclusive Christine Lagarde, a presidente do BCE (comentários sobre câmbio podem ser interessantes). 

04:02 — Atenção ao mercado imobiliário… 

Não é apenas o mercado imobiliário chinês e britânico que está passando por dificuldades. Nos EUA, as rodas de debates já discutem uma recessão no mercado imobiliário americano. 

Desde julho, já se verificam sinais de forte desaceleração, com o nível de casas existentes vendidas alcançando o patamar mais baixo desde 2015, enquanto as casas novas flertam com o pior ritmo em seis anos. 

As taxas de hipoteca em rápido aumento são em grande parte as culpadas. Vale notar que taxas historicamente baixas em 2020 e 2021 ajudaram as vendas anuais a atingir níveis nunca vistos em mais de uma década. 

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Agora, após o aumento deste ano na taxa de hipoteca de 30 anos, os possíveis compradores que poderiam ter comprado uma casa com as taxas do ano passado recuaram. 

Em outras palavras, a política monetária mais rígida do Federal Reserve e os custos de construção persistentemente elevados estão provocando uma recessão imobiliária nos EUA. 

Dessa forma, os declínios na demanda devem persistir de maneira significativa por algum tempo. Considerando que a participação da habitação no PIB dos EUA foi de 16,6% no segundo trimestre, faz sentido o receio de desaceleração mais generalizada. 

Hoje, o mercado digere os dados de vendas de casas novas para agosto, devendo trazer um aprofundamento deste quadro negativo. 

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Todos temem uma crise imobiliária nos EUA desde 2008, mas saibam que a situação atual, ainda que problemática, não é nem de longe tão ruim como foi no passado. Ainda assim, a recessão se aproxima. 

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