Sem intervenção na Petrobras (PETR4)? Ação da petroleira dispara em dia de baixa liquidez no cenário internacional
Os papéis ordinários (PETR3) e preferenciais (PETR4) da estatal acumulavam alta superior a 3%, apesar da queda do petróleo no exterior
As ações da Petrobras (PETR4) tinham tudo para ficar no vermelho ao longo desta quinta-feira (24). No cenário internacional, o petróleo cai quase 1% e sem negociações nos mercados americanos, a liquidez dos ativos tende a ser reduzida.
Mas, o que acontece é exatamente o contrário. Os papéis ordinários (PETR3) e preferenciais (PETR4) da Petrobras avançam no Ibovespa. Por volta das 17h20, as ações acumulavam alta de 4,47% e 3,67%, respectivamente. Acompanhe as movimentações de mercados em tempo real.
A estatal acelera os ganhos após o senador Jean Paul Prates (PT) afirmar que o governo eleito terá "todo o cuidado para alertar o mercado de que não terá intervencionismo na Petrobras". Além disso, ele acrescentou que caberá ao governo definir a política de preços da estatal.
A fala desfez um desconforto instalado nos últimos dias, após declarações da equipe de transição terem levado o mercado a precificar o fim dos desinvestimentos da companhia e uma pior operacional da estatal.
Por fim, o grupo de Minas e Energia do governo de transição deve ter uma primeira reunião com o presidente da Petrobras, Caio Mário Paes de Andrade, na sexta-feira (25). O encontro, considerado inicial, será realizado de forma remota, informou o senador, responsável pelos assuntos de óleo e gás no GT da transição.
Petrobras x Lula: vai ter mudança na política de preços?
Em conversa com a imprensa ao chegar ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Prates ainda repetiu que a política de preços para combustíveis no País é uma decisão do governo. "Política de preços não é da Petrobras, é do governo", disse.
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O senador ainda reforçou que quem irá definir as ferramentas e mecanismos para definição de preços no Brasil, como a eventualidade de se ter um "colchão" para amenizar as altas nos preços da gasolina e preços de referência para o setor, é o governo.
Essas alternativas já foram citadas por Prates ainda durante a campanha de Lula.
"A Petrobras vai fazer a política de preços dela, para o cliente dela, o volume e a qualidade. Quem vai dar a política de preços no geral para o Brasil, se vai ter colchão de amortecimento, conta de estabilização ou preço de referência - sem congelamento ou ato forte interventivo - é o governo brasileiro", afirmou o senador. "O governo é uma coisa e a Petrobras é outra", reforçou.
Vale lembrar que o governo Jair Bolsonaro (PL) zerou os impostos federais sobre os combustíveis até 31 de dezembro. O novo governo ainda não confirmou se irá manter a renúncia fiscal, de R$ 52,9 bilhões.
*Com informações de Estadão Conteúdo
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