Raízen (RAIZ4) chegando e JHSF (JHSF3) de saída do Ibovespa? Confira as apostas do Bank of America para a nova carteira do índice
Os analistas do BofA também acreditam que São Martinho (SMTO3) e Arezzo (ARZZ3) têm chances de estar na próxima formação do índice

A primeira prévia da nova carteira do Ibovespa será revelada apenas em 1º de agosto, mas o Bank of America já fez suas apostas para as principais mudanças no maior índice acionário brasileiro.
Os analistas do banco de investimentos acreditam que Raízen (RAIZ4), São Martinho (SMTO3) e Arezzo (ARZZ3) serão as prováveis novidades na próxima formação do índice, que entrará em vigor a partir de 5 de setembro.
Vale relembrar que um dos critérios mais importantes para o Ibovespa é o Índice de Negociabilidade (IN), que indica, em linhas gerais, a liquidez de um ativo.
Para entrar no índice, um papel deve fazer parte do conjunto que representou 85%, em ordem decrescente, do IN durante a vigência das últimas três carteiras.
Tem gente que chega para ficar no Ibovespa
Atualmente, a Raízen é quem mais se aproxima do alvo: com IN de 81,7%, ela está em 74º lugar no ranking, segundo o Bank of America. Depois dela, vêm São Martinho e Arezzo, na 79º e 81º posições, respectivamente.
O BofA estima que as ações das três empresas ganharão tração e atenderão os requisitos de negociabilidade até o final de agosto. Assim, os analistas apostam na entrada dos papéis RAIZ4, SMTO3 e ARRZ3 com peso de 0,2%, 0,3% e 0,2% no índice, respectivamente.
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O banco de investimentos também monitora de perto quatro outros nomes que são os próximos na lista em termos de liquidez: Cia Brasileira de Alumínio (CBAV3), Movida (MOVI3), Auren Energia (AURE3) e Porto Seguro (PSSA3).
Mas os especialistas destacam que o grupo ainda teria de melhorar sua negociabilidade, em relação ao restante do índice, para aumentar as chances de inclusão.
Tem gente que vai e quer ficar
Além de prever quais serão as novidades no Ibovespa, o Bank of America também cita ações que devem deixar a carteira no próximo rebalanceamento.
“Na nossa visão, a JHSF (JHSF3) poderia ser excluída, pois as métricas de negociabilidade estão abaixo do limite para membros do índice”, citam os analistas.
Outros dois nomes que também correm risco são Positivo (POSI3) e Fleury (FLRY3), que estão nas mais baixas posições no ranking da liquidez — 94º e 95º lugar, respectivamente — considerando apenas as ações que já fazem parte da carteira.
“O IN para membros atuais precisa cair abaixo de 90% para que sejam excluídos”, explica o BofA.
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Ibovespa segue concentrado
Atualmente, o Ibovespa é composto por 90 ações. Se a análise do Bank of America estiver correta, o número deve subir para 92 — considerando três adições e uma exclusão.
O BofA destaca o crescimento do índice, que, há cinco anos, contava com apenas 59 membros. Mas, mesmo com a expansão, a carteira permanece concentrada: os 10 maiores membros representam cerca de 50% do Ibovespa. Veja quem são eles:
- Vale ON (VALE3): 15,583%
- Petrobras PN (PETR4): 6,864%
- Itaú Unibanco PN (ITUB4): 5,662%;
- Bradesco PN (BBDC4): 4,606%
- Petrobras ON (PETR3): 4,493%
- B3 ON (B3SA3): 3,953%
- Ambev ON (ABEV3): 3,157%
- JBS ON (JBSS3): 2,425%
- Banco do Brasil ON (BBAS3): 2,343%
- Weg ON (WEGE3): 2,219%
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Entre os destaques positivos estão a Cogna (COGN3), o Assaí (ASAI3) e a Yduqs (YDUQ3); Já na outra ponta estão RaiaDrogasil (RADL3), PetroRecôncavo (BRAV3) e São Martinho (SMTO3)
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