Parece que foi ontem que o bitcoin rompeu a marca recorde dos US$ 20 mil pela primeira vez desde 2017. Bom, não foi literalmente ontem, mas foi há menos de um mês, mais precisamente no dia 16 de dezembro. Desde então ele não parou mais.
As últimas semanas têm sido marcadas por um forte rali. Nesta manhã, a principal criptomoeda do mercado atingiu a marca dos US$ 38 mil, o que deixa a cotação do ativo acima da casa dos R$ 200 mil.
Com a cotação recorde e a alta recente de outras moedas digitais, o mercado de criptoativos atingiu a marca de US$ 1 trilhão em capitalização. Isso significa que existe mais dinheiro aplicado nesta classe de ativos do que havia um ano atrás.
O bitcoin concentra cerca de 65% do mercado de criptomoedas. No ranking, logo em seguida temos o Ether, com participação de 13%, e o Tether.

O salto na cotação da moeda nas últimas semanas levou o bitcoin a fechar 2020 como o melhor investimento, com uma valorização acima dos 400%, após alguns anos tentando se recuperar do tombo visto em 2017 e que colocou em xeque a eficácia das moedas digitais.
Em 2020, com a crise causada pela pandemia do coronavírus e a emissão massiva de novas moedas fiduciárias pelos bancos centrais do mundo todo, muitos passaram a ver no bitcoin uma alternativa contra a inflação e como ativo de proteção - ainda que muito mais volátil que opções mais clássicas como dólar e ouro.
Outros dois pontos utilizados pelos especialistas para justificar o rali é o maior fluxo de dinheiro vindo de investidores institucionais, com a maior confiança no ativo, e o oferecimento de criptoativos para negociação no Paypal, o que pode ajudar na popularização da classe.
Na próxima segunda-feira (10) o Seu Dinheiro publica uma matéria especial com as projeções dos especialistas para o mercado de criptomoedas na série Onde Investir em 2021. Fique ligado!