Petrobras amplia prazo para cálculo de paridade de combustível, diz agência
Medida, que vale para o diesel e a gasolina, seria uma tentativa de evitar transferir a volatilidade dos preços internacionais a consumidores
A Petrobras ampliou o prazo para o cálculo de paridade internacional de preço dos combustíveis de três meses para um ano, disse a agência Reuters - que afirma ter ouvido fontes próximas ao assunto.
A medida, que vale para o diesel e a gasolina, seria uma tentativa de evitar transferir a volatilidade dos preços internacionais a consumidores. O Seu Dinheiro entrou em contato com a Petrobras. O espaço está aberto para manifestação.
Se confirmada, a mudança na política de preços acontece no mesmo dia em que o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, "nunca interferiu em preços ou atos internos da estatal".
As ações da Petrobras (PETR4) fecharam em alta de 0,69%, cotadas a R$ 29,02 e ficando bem abaixo das máximas do dia, que ficaram entre 3% e 4%. Veja nossa cobertura de mercados.
O que diz a Petrobras
Em comunicado, a Petrobras reafirmou que pratica preços alinhados à paridade de importação.
"No primeiro semestre de 2020, dada a alta significativa da volatilidade de preços de combustíveis, a Petrobras decidiu estender de trimestral para anual o período limite de apuração da aplicação da política de preços de combustíveis".
A estatal também disse que adota métricas de monitoramento de preços de curto prazo. "A prática de acompanhamento do alinhamento de preços está em vigor, mas pode ser alterada observando o melhor interesse dos seus acionistas".
"Desse modo, em dado trimestre os preços domésticos podem eventualmente se situar abaixo do preço de paridade de importação desde que essa diferença seja mais do que compensada nos trimestres seguintes."
Segundo a empresa, a medida não afetou o desempenho financeiro. "A companhia apresentou uma sólida performance nos nove primeiros meses de 2020, com forte geração de caixa operacional e redução de dívida bruta em meio a uma crise sem precedentes na indústria global de petróleo e gás natural".
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