🔴 É HOJE: COPOM DECIDE PATAMAR DA SELIC; SAIBA ONDE INVESTIR DEPOIS DO RESULTADO – INSCREVA-SE

Estadão Conteúdo
De olho na concorrência

Na corrida das startups do ramo imobiliário, Loft anuncia compra da CrediHome

Com o negócio, a startup quer levar clientes à entrada do banco, já com a papelada resolvida e pronto para assinar a compra de imóveis

Miniatura de uma casa de madeira dentro e um carrinho de compras, representando os imóveis comprados por fundos imobiliários
Juntas, as duas startups somaram cerca de R$ 600 milhões em geração de crédito de apartamentos secundários nos últimos 30 dias. - Imagem: Shutterstock

A Loft, especializada em compra e venda de imóveis, anuncia hoje a compra da startup de crédito imobiliário CrediHome, avançando na estratégia de facilitar a obtenção de serviços financeiros para os clientes da empresa, após as aquisições da CredPago, em julho último, e da InvestMais, em setembro de 2020.

Com o negócio, cujo valor não foi revelado, a Loft espera se tornar a "queridinha" dos grandes bancos — a CrediHome é o meio de campo entre pessoas interessadas em comprar imóveis e instituições financeiras ao oferecer um cardápio de alternativas de crédito, usando tecnologia para agilizar o processo. A startup quer levar clientes à entrada do banco, já com a papelada resolvida e pronto para assinar o empréstimo.

Unindo forças

"A Loft e a CrediHome concorriam no mercado ao simplificar processos e dar aos bancos acesso a mais clientes, então a aquisição foi um processo muito natural", explica ao Estadão um dos fundadores e atual vice-presidente de negócios da Loft, Kristian Huber.

Juntas, as duas startups somaram cerca de R$ 600 milhões em geração de crédito de apartamentos secundários nos últimos 30 dias. A CrediHome, fundada em 2017, originou R$ 2 bilhões desde o início deste ano em mais de 5 mil transações.

"Estamos felizes por usar a tecnologia para mudar o mercado imobiliário, ter capital para continuar investindo e obter segurança para ganhar escala", conta o fundador e presidente executivo da CrediHome, Bruno Gama. O executivo foi abordado pela Loft em março deste ano, quando a startup começava a levantar uma rodada de investimento para ganhar tração no mercado. No curto prazo, as operações de ambas as companhias seguirão separadas.

Turbinando os negócios

Para especialistas, a compra tem potencial de complementar os serviços da Loft, que poderá usar a startup para encontrar imóveis, resolver burocracias cartoriais e, agora, turbinar as opções de financiamento.

"A Loft ganha uma abordagem mais completa em termos de soluções imobiliárias", explica o professor de inovação Eduardo Dotta, do Insper, citando que a união amplia o número de transações e fortalece o principal negócio da startup, que é a compra e venda de imóveis. "Essa é uma operação de aquisição bastante relevante, não é algo trivial."

Fundada por Mate Pencz e Florian Hagenbuch, a Loft levantou US$ 525 milhões em abril e surfa no bom momento das "proptechs", as empresas de tecnologia do ramo imobiliário. O rival QuintoAndar (conhecido pela plataforma de locação, venda e compra de imóveis) fechou na semana passada uma rodada de US$ 420 milhões e, neste mesmo mês, anunciou a compra da Atta, outra startup de crédito imobiliário.

Em julho, a carioca EmCasa captou R$ 110 milhões para turbinar um modelo de negócio que inclui algoritmos e formação de corretores de imóveis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe

CASO ENCERRADO

Donos da JBS (JBSS3) fecham acordo com a CVM em processo sobre supostas irregularidades na incorporação da Bertin

8 de maio de 2024 - 17:15

Donos da JBS, os irmãos Joesley e Wesley Batista vão pagar R$ 15,5 milhões para encerrar processo aberto pela xerife do mercado de capitais brasileiro

VIROU RETALHO

Nem a Shein salva: Coteminas (CTMN4) entra com pedido de recuperação judicial para se proteger de fundo; entenda

8 de maio de 2024 - 14:59

O FIP Ordenes alega que o Grupo não cumpriu com as obrigações relacionadas às debêntures — e que, por isso, a dívida deveria ser paga imediatamente

ALÔ, INVESTIDOR?

A dona da Vivo está barata? Ação da Telefônica Brasil (VIVT3) lidera as perdas do Ibovespa; saiba se é hora de atender essa chamada

8 de maio de 2024 - 13:52

Os papéis da companhia recuam mais de 5% na bolsa brasileira nesta quarta-feira (8) e, apesar do aumento do lucro, o mercado não gostou de algumas linhas do balanço

HORA DO ADEUS?

Entenda por que dona do Outback quer sair do Brasil — e ela não é a única

8 de maio de 2024 - 11:49

Apesar de o Brasil representar 83% do faturamento internacional do Outback, gestora Bloomin’ Brands já avaliava vender as operações no país desde 2022

UM SHOW DE RESULTADO?

Mais um voo da BRF: BRFS3 dispara 12% na B3 após balanço da dona da Sadia e Perdigão no 1T24 — mas um bancão aposta que impulso tem data para acabar 

8 de maio de 2024 - 10:37

BRF conseguiu reverter o prejuízo bilionário do mesmo período de 2023, para um lucro líquido de R$ 594 milhões entre janeiro e março deste ano

AY CARAMBA

Mais água no chope: lucro da Ambev (ABEV3) cai no 1T24, pressionado novamente pelo “Efeito Milei” no balanço

8 de maio de 2024 - 10:09

Os volumes vendidos na América Latina ficaram 13% menores na comparação com o mesmo período do ano passado, com destaque para a demanda na Argentina que caiu 19%

PRÉVIA DAS VAREJISTAS

Vem mais pressão pela frente? Saiba o que esperar dos balanços da Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) no 1T24

8 de maio de 2024 - 6:11

Para a XP Investimentos, o primeiro trimestre de 2024 deve marcar mais um período fraco para o setor de varejo — mas uma das brasileiras pode se destacar positivamente

PAPEL ESTÁ BARATO?

Vamos (VAMO3) coloca o “pé na estrada” e dispara 12% na B3 após balanço. É hora comprar as ações?

7 de maio de 2024 - 15:51

O lucro líquido consolidado da Vamos subiu 8,2% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 183 milhões

DEPOIS DA TEMPESTADE…

Oportunidade em Vale: bancão diz que risco-recompensa melhorou e que é hora de comprar as ações VALE3

7 de maio de 2024 - 15:25

O UBS BB elevou a recomendação da mineradora de neutra para compra e subiu o preço-alvo do American Depositary Receipt (ADR) de US$ 13 para US$ 15 — o que representa um potencial de valorização de 19,14% sobre o fechamento de segunda-feira (6)

O RELÓGIO ESTÁ CORRENDO

Justiça bate na porta: AGU quer que Vale (VALE3), Samarco e BHP paguem R$ 79,6 bilhões por desastre de Mariana em até 15 dias — dividendos estão ameaçados de confisco

7 de maio de 2024 - 13:49

Caso as mineradoras descumpram a determinação, a Justiça pode bloquear ativos financeiros, bens imóveis, a distribuição de lucros e dividendos a acionistas e pode penhorar de 5% do faturamento

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar