Grupo Jereissati propõe reorganização societária na Iguatemi, com incorporação de ações
Empresas buscam posição mais favorável para “participar das oportunidades futuras de consolidação, combinações de negócios e aquisição de ativos estratégicos”

A empresa de shoppings Iguatemi e a Jereissati Participações aprovaram em conselho uma reorganização societária das companhias — que ainda deve ser aprovada em suas respectivas assembleias.
A reorganização societária consistirá na incorporação de ações da Iguatemi pela Jereissati, com a primeira se tornando uma subsidiária integral da segunda, disseram as companhias nesta segunda-feira (7).
Acionistas da Iguatemi que tiverem suas ações incorporadas à Jereissati receberão em substituição novas ações de emissão da Jereissati, na forma de certificados de depósito de valores mobiliários (units).
De acordo com as empresas, a reorganização não altera a estrutura de controle das companhias, mas deve aumentar a liquidez das ações e promover uma maior capacidade de investimento e crescimento.
O grupo Jereissati controla o Iguatemi com 50,7% do capital votante e tem 30,6% do capital econômico. Após a operação, a empresa teria 68,5% do capital votante e 29,2% do capital econômico.
Iguatemi e a Jereissati Participações dizem que, com a operação, esperam uma posição mais favorável para "participar das oportunidades futuras de consolidação, combinações de negócios e aquisição de ativos estratégicos".
Leia Também
"As administrações das companhias confiam que todas essas vantagens e benefícios se reverterão em favor do conjunto dos seus acionistas, que, caso a operação seja implementada, passarão a ser todos acionistas da Iguatemi S.A., que irá deter, direta e indiretamente, a totalidade dos ativos imobiliários e operacionais da Iguatemi".
Segundo as empresas, a nova estrutura acarretará na redução significativa das atuais despesas gerais e administrativas, em função da redução da duplicidade de órgãos deliberativos, "além de proporcionar a realização de créditos e outros benefícios fiscais".
Como será a operação
A administração da Jereissati submeterá aos seus acionistas, além da proposta de incorporação de ações da Iguatemi Empresa de Shopping Centers (IESC), propostas de:
- Alteração do estatuto social para criação de ações preferenciais, com direito a voto e direito a dividendos ou outros proventos distribuídos em valores equivalentes a três vezes aqueles a que farão jus as ações ordinárias;
- Conversão voluntária das ações ordinárias de emissão da Jereissati em ações preferenciais na proporção de 3 (três) ações ordinárias para cada ação preferencial;
- Adesão da Jereissati ao segmento especial de listagem do Nível 1 da B3;
- Criação de programa de units, sendo que cada Unit será composta por 1 (uma) ação ordinária e 2 (duas) ações preferenciais de emissão da Jereissati;
- Alteração do Estatuto Social para conferir vantagens e direitos às ações preferenciais e ordinárias;
- Ampla reforma do Estatuto Social para adesão a práticas constantes do Regulamento do Novo Mercado, alteração da estrutura geral da administração e outros mecanismos que "reforçam o compromisso com a governança corporativa".
A administração da Iguatemi submeterá aos seus acionistas, além da proposta de incorporação de suas ações pela Jereissati, propostas de:
- Dispensa do ingresso da Jereissati no segmento especial de listagem do Novo Mercado;
- Dispensa de realização de oferta pública de aquisição de ações de saída do segmento do Novo Mercado da B3.
Com a implementação da operação, será promovida a adesão da Iguatemi S.A. ao segmento de listagem Nível 1 da B3.
No entanto, as empresas dizem que o estatuto social da Iguatemi S.A. garantirá aos seus acionistas direitos "substancialmente similares" àqueles garantidos pelo Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3, "exceção feita apenas à possibilidade de emissão de ações preferenciais".
"As administrações das Companhias confiam que a implementação de mecanismos de governança e controle reforçarão a gestão e controle dos órgãos da administração e o alinhamento total de interesses entre todos os acionistas da Iguatemi S.A.."
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEGrupo Jereissati e Iguatemi, em comunicado
A Iguatemi terá o seu registro de companhia aberta convertido de categoria “A” para categoria “B”, tendo em vista que passará a ser uma subsidiária integral da Jereissati e manterá as debêntures e certificados de recebíveis imobiliários por ela emitidos e em circulação.
Caso a operação seja aprovada, será assegurado direito de saída aos acionistas das companhias dissidentes da deliberação. O valor a ser pago a título de reembolso ainda será divulgado.
Titãs de Wall Street superam previsão de lucro e receita, mercado gosta, mas ações caem; entenda os motivos
Citigroup e Wells Fargo conseguem romper a maré de perdas em Nova York e papéis chegam a dispara mais de 7% nesta terça-feira (14)
Banco Master tem conta de R$ 1 bilhão em CDBs até o fim do mês — e corre contra o tempo para conseguir pagar
Vencimento se soma ao prazo de pagamento de linha de crédito concedida pelo FGC e torna venda do Will Bank urgente
XP inicia cobertura de 3 empresas do setor elétrico e que podem subir até 55%; veja quais
No setor elétrico, a Neoenergia, que passa por um momento decisivo, tem preço-alvo de R$ 42,60, com potencial de valorização de 55%, segundo a XP
Ações, dividendos e Fundo 157: Vale (VALE3) emite alerta para um antigo golpe agora repaginado
Vale (VALE3) alerta sobre golpe envolvendo dividendos, ações e o Fundo 157
Mais um interessado nos jatos da Embraer (EMBR3): TrueNoord fecha pedido firme de quase R$ 10 bilhões para aviões E195-E2
O negócio contempla o pedido firme de 20 jatos E195-E2 e ainda garante direitos de compra para mais 30 aeronaves
Apagão nacional: o motivo por trás do blecaute que deixou milhões no escuro na madrugada
Incêndio em subestação no Paraná teria provocado reação em cadeia no sistema elétrico, deixando parte do país sem luz por até uma hora
Gol (GOLL54) quer voar para longe da bolsa de valores: entenda a proposta que pode fechar o capital da aérea
Plano da Gol abre caminho para o fechamento de capital e saída da B3, em meio à baixa liquidez das ações e às exigências da bolsa por reenquadramento
Vem aí a tão esperada incorporação do Banco Pan: BTG Pactual propõe ficar com 100% do capital e ações BPAN4 disparam 26% na B3
O banco de André Esteves pretende incorporar integralmente o Pan, transformando-o em uma subsidiária completa do grupo BTG. Entenda o que vem pela frente
A Embraer (EMBR3) vai mudar: novo ticker passa a valer a partir de 3 de novembro na bolsa brasileira e em Nova York
O anúncio sugere um esforço da fabricante brasileira de aeronaves de unificar sua identidade corporativa nos mercados em que atua
Produção da Aura Minerals (AURA33) sobe no 3T25 e conquista otimismo de bancos. Hora de comprar?
Mineradora teve um avanço de 16% na produção consolidada em comparação ao período trimestre anterior; saiba o que fazer com as ações agora
O que o Mercado Livre (MELI34) quer no segmento de farmácias?
Mercado Livre quer atuar no segmento por meio do seu marketplace, o que hoje é proibido pela legislação brasileira
Banco Inter (INBR32) deve ser o grande beneficiado com mudanças no crédito imobiliário anunciadas pelo governo, diz BofA
Banco Inter tem maior exposição a crédito imobiliário que os pares, que faz com que a liberação de recursos e o novo fôlego para o SFH (Sistema Financeiro de Habitação) tenham um impacto maior no crescimento da sua carteira, diz Bank of America (BofA)
Banco Central aprova aumentos de capital do Banco Master e do Will Bank
No Master, o capital saltou de R$ 1,16 bilhão para R$ 1,58 bilhão, aumento de R$ 419 milhões. Já no Will Bank a alta foi de R$ 419 milhões, com o capital chegando a R$ 789 milhões
Acidente fatal com carro da Xiaomi liga alarme sobre design; ações têm a maior queda desde abril
Acidente com o sedã SU7 reacende debate sobre segurança de maçanetas eletrônicas em veículos elétricos; papéis da empresa chegaram a cair 8,7% na Bolsa de Hong Kong
Sabesp (SBSP3): BBI e UBS elevam preço-alvo enquanto esperam pela primeira revisão tarifária pós-privatização. É hora de comprar?
Companhia vai definir nova tarifa em dezembro deste ano com base no RAB líquido de 2024; banco suíço prevê um reajuste de 3%
Mais pressão para a Brava Energia (BRAV3): ANP interdita parte da operação em Potiguar — qual o impacto para a petroleira?
Entenda o que está por trás da interdição temporária de instalações da Brava Energia na Bacia Potiguar determinada pela ANP
A virada da C&A (CEAB3): como a varejista calou os céticos e disparou mais de 400% na B3 — e ainda vale a pena comprar?
Varejista colheu os frutos ao melhorar a coleção e o estoque, abandonar a moda perecível, usar a precificação dinâmica e, principalmente, retomar a concessão de crédito próprio de forma saudável
Plano de Negócios da Petrobras 2026-2030 vive dilema em ano eleitoral com preço do petróleo em queda — e dividendos podem estar na mira
Especialistas acreditam que a estatal terá que optar entre se endividar ou reduzir investimentos em pleno ano eleitoral
PicPay: banco digital dos irmãos Batista busca levantar US$ 500 milhões em IPO nos EUA, diz agência
Fintech entrou com pedido de IPO nos EUA em abril de 2021, visando uma avaliação de US$ 8 bilhões; registro foi cancelado em junho de 2022
Por que o Citi baixou a recomendação de Braskem (BRK5) e cortou o preço-alvo da ação
Os analistas afirmaram que o modelo para a Braskem foi revisado para refletir previsões mais baixas do volume de vendas e de spreads no mercado petroquímico