Buffett diz que vender Apple foi ‘erro’, defende investimento em petroleiras e quer se manter longe de aéreas
Em encontro anual com acionistas da Berkshire Hathaway, megainvestidor falou sobre suas posições em ações

Megainvestidor e CEO da gestora Berkshire Hathaway, Warren Buffett disse que a sua decisão de vender parte das suas ações da Apple no quarto trimestre do ano passado "provavelmente foi um erro". De acordo com ele, no atual ambiente de juros baixos, papéis de grandes companhias de tecnologia são "barganhas" e estão corretamente avaliadas.
"Se os níveis das taxas de juros atuais são os apropriados, então essas ações, mesmo nos preços atuais, são barganhas, pois tem a capacidade de geração de caixa que títulos governamentais hoje não têm", avaliou o investidor, durante reunião anual com investidores da Berkshire Hathaway.
Ainda sobre a Apple, Buffett destacou a presença "indispensável" dos produtos da companhia na vida dos americanos. De acordo com a CNBC, a companhia tem a maior posição na carteira de investimentos da Berkshire, em investimentos de cerca de US$ 111 bilhões.
Petroleiras sim, aéreas não
Perguntado sobre as crescentes críticas ao setor de energia fóssil, em meio a discussões sobre a transição para fontes renováveis, Buffett afirmou não ter "qualquer problema" em manter ações da petroleira Chevron, maior empresa do setor nos Estados Unidos.
Ainda que veja um movimento em direção a empresas que sigam princípios da pauta ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança), Buffett considera que a Chevron ainda terá um papel benéfico à sociedade no futuro.
"Nós vamos nos adaptar (às mudanças em torno da economia sustentável), como sempre fizemos", ressaltou o investidor, antes de alertar que uma transição energética muito acelerada não funcionaria. "Vamos precisar de muitos hidrocarbonetos por muito tempo, e ficaremos muito felizes por tê-los", completou, durante evento anual com investidores da sua gestora Berkshire Hathaway.
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Buffett ainda comentou a situação de empresas aéreas nos EUA, defendendo a sua decisão de vender todas as posições da Berkshire em ações do setor há um ano, em meio ao choque da pandemia de covid-19.
"Sabia que tínhamos um grande problema. Uma indústria que estava realmente negociando por menos de US$ 100 bilhões perdeu uma quantidade significativa de dinheiro e perspectiva de ganhos futuros", disse o investidor, antes de cravar que não compraria ações do setor aéreo, mesmo com a recuperação parcial das empresas, após receberem ajuda financeira do governo americano.
*Com Estadão Conteúdo
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