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Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
Jornalista formado pela PUC-SP, com pós-graduação em Economia Brasileira e Globalização pela Fipe. Trabalhou como repórter no Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Agência CMA.
pulando fora

Analistas continuam reticentes com as units da Sanepar. Agora é a XP

Analistas reduzem recomendação para papéis a neutro, citando a questão da interferência estatal no reajuste das tarifas

Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
29 de janeiro de 2021
10:57 - atualizado às 18:30
Sanepar (SAPR4), conhecida por pagar dividendos
Sanepar (SAPR4) - Imagem: Divulgação

A decisão das autoridades regulatórias do Paraná de autorizar um reajuste menor que o esperado das tarifas de serviços da Sanepar (SAPR11), decidido no ano passado, continua repercutindo negativamente entre os analistas que acompanham a empresa.

Depois de o Credit Suisse recomendar a venda dos papéis, a XP Investimentos decidiu rebaixar as units da companhia de saneamento estatal de compra para neutro, estabelecendo um novo preço-alvo – de R$ 24,50, abaixo dos R$ 30,00 anteriores.

Segundo os analistas Gabriel Francisco e Maira Maldonado, a decisão da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) justifica que as ações sejam negociadas com um desconto em relação aos pares do setor e aos níveis históricos.

As units da Sanepar fecharam hoje em queda de 1,31%, a R$ 21,80.

O que aconteceu?

No final do ano passado, a Agepar redefiniu o reajuste anual da tarifa de água e esgoto da Sanepar, que estava suspenso desde setembro, em 5,11%. 

O problema é que ele ficou abaixo do que a própria Agepar tinha definido em agosto, uma alta de 9,62%. Este reajuste estava previsto para começar em outubro, mas o governo do Paraná suspendeu sua aplicação em setembro.

Para reduzir o reajuste da tarifa, a Agepar excluiu provisoriamente a parcela do diferimento referente à revisão tarifária periódica de 2017, que era de 3,4439%. Essa porcentagem corresponde à quarta parcela da recomposição do congelamento tarifário ocorrido entre 2005 e 2010.

A autarquia também substituiu o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para realizar os reajustes.

“A nosso ver, os anúncios acima mencionados resumem o enorme grau de incertezas e a precariedade do ambiente regulatório que a Sanepar está inserida, e que tornaram praticamente inviável qualquer tese de investimentos nas ações”, diz trecho do relatório da XP Investimentos.

Por que não venda?

Os analistas avaliam que a situação permitiria que a recomendação fosse direto para venda, mas que não tomaram tal atitude porque os problemas que identificaram no processo de revisão tarifária ainda podem ser endereçados pela Agepar.

Eles citam o fato de que a consulta pública para o processo de revisão tarifária (que estabelece a metodologia para a realização dos reajustes) continuará até 17 de fevereiro e as tarifas finais serão implementadas em maio de 2021. Esta situação representa um potencial de alta para as ações, que acumulam queda de 18,96% desde o anúncio do regulador.

Ainda assim, eles afirmaram que não podemos mais confiar na estabilidade do ambiente regulatório da Sanepar.

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