As ações do Twitter fecharam em queda de quase 7% nesta segunda-feira (11), a US$ 48,17, após a rede social ter banido permanentemente a conta do presidente dos EUA, Donald Trump. Na máxima do dia, os papéis chegaram a despencar mais de 12%.
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Os donos do Twitter suspenderam a conta de Trump, que tinha cerca de 88 milhões de seguidores, após o líder mundial ter espalhado conspirações sobre fraudes eleitorais e roubo das eleições, o que levou milhares de seus apoiadores a invadir o Capitólio na semana passada.
"Após uma análise detalhada dos tweets recentes da conta @realDonaldTrump e do contexto em torno deles, suspendemos permanentemente a conta devido ao risco de mais incitação à violência", afirmou o Twitter.
A proibição ocorreu após à suspensão de Trump pelo Facebook, durante pelo menos as duas semanas restantes de sua presidência. O CEO da rede, Mark Zuckerberg, defendeu a decisão em um post no Facebook na quinta-feira (7) argumentando que Trump parecia ter a intenção de usar sua conta para minar uma transição pacífica de poder e arriscava provocar mais violência.
Segundo a Business Insider, as ações do Twitter provavelmente caíram por conta de os investidores temerem que a proibição a Trump corroa o interesse na plataforma e leve a boicotes entre aqueles que veem a decisão como politicamente motivada e uma maneira de silenciar uma grande voz conservadora.
O BDR do Twitter negociado na B3 (TWTR34) fechou em queda de 3,20%, cotado a R$ 134,13.
*Com informações da Business Insider