Inflação já cobra seu preço – varejo e indústria apresentam piora em junho na comparação com maio; veja os números
As vendas no varejo caíram 1,7% em junho ante maio; já a Produção industrial encolheu em 10 dos 15 locais pesquisados na passagem do mês

O IBGE divulgou nesta manhã os dados de Produção industrial e vendas do varejo, ambos apresentaram piora nos resultados na passagem do mês.
A indústria encolheu em dez dos 15 locais pesquisados de maio para junho, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional. Em São Paulo, maior parque industrial do Brasil, houve uma queda de 0,9%.
As demais taxas negativas ocorreram no:
- Paraná (-5,7%)
- Pará (-5,7)
- Pernambuco (-2,8%)
- Mato Grosso (-1,9%)
- Espírito Santo (-1,6%)
- Goiás (-1,1%),
- Rio Grande do Sul (-0,9%)
- Minas Gerais (-0,6%)
- Santa Catarina (-0,3%).
Já as expansões deram-se em:
- Bahia (10,5%)
- Região Nordeste (6,4%)
- Amazonas (4,4%)
- Ceará (3,8%)
- Rio de Janeiro (2,8%)
Na média global, a indústria nacional ficou estagnada (0,0%) em junho ante maio, informou o IBGE.
Inflação já cobra seu preço no comércio
As vendas no varejo caíram 1,7% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou o IBGE que há pouco publicou os dados do setor.
A queda veio acima das expectativas dos analistas, que eram de alta de 0,7% para o índice, conforme levantamento do Broadcast.
O setor enfrenta dificuldades devido ao aumento do desemprego e pressão inflacionária, que segue crescendo no país e limitam o poder de compra das famílias.
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No entanto, na comparação com o mesmo período do ano anterior (sem ajuste sazonal), as vendas do varejo subiram 6,3% em junho de 2021. Neste caso, o resultado ficou menor que a mediana das expectativas, que era de 9,0%, com previsões de alta de 3,1% a 13,5%.
Veja todos os números do varejo na variação mensal
Varejo | Varejo ampliado | |||
Período | Volume de vendas (%) | Receita nominal (%) | Volume de vendas (%) | Receita nominal (%) |
Junho / Maio | -1,7 | 1,5 | -2,3 | -1,3 |
Média móvel trimestral | 1,2 | 2,1 | 1,6 | 2,6 |
Junho 2021 / Junho 2020 | 6,3 | 20,2 | 11,5 | 26,4 |
Acumulado 2021 | 6,7 | 18,4 | 12,3 | 25,0 |
Acumulado 12 meses | 5,9 | 14,7 | 7,9 | 17,2 |
Média móvel trimestral
Com a queda de 1,7% em junho ante maio, as vendas do varejo restrito fecharam o segundo trimestre com alta de 3,0% ante os três primeiros meses deste ano.
O movimento foi de recuperação, já que, no primeiro trimestre, houve uma queda de 4,4% sobre o quarto trimestre de 2020, conforme os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).
Comentários dos analistas
De acordo com o Goldman Sachs, os resultados do varejo indicam que o avanço na vacinação, a reabertura gradual da economia e a renovação dos estímulos econômicos, refletiram em uma recuperação sólida do setor no segundo trimestre de 2021.
O banco tem grandes expectativas para uma recuperação mais consistente do varejo na segunda metade do ano, mas não descartam que a pressão inflacionária e instabilidade política possam interferir na recuperação.
Já Étore Sanches, analista da Ativa Investimentos, salientou que os números do mês registraram uma queda acima do esperado e frustraram as expectativas do mercado, mas, que pelo menos houve um sutil avanço em relação ao mês anterior (1,4% para 2,7%).
Segundo o analista, os resultados não trazem um bom sinal, mas não devem impactar o crescimento da economia.
“Em linhas gerais o sinal é negativo, mas a representatividade do comércio no PIB é muito menos expressiva do que os serviços que serão divulgados amanhã. Nossa perspectiva de PIB segue em 4,5% para esse ano”
*Com informações do Estadão Conteúdo
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