Vamos superar níveis históricos de arrecadação, diz Guedes
O ministro da Economia declarou ainda que o Produto Interno Bruto brasileiro caminha para superar, até o fim do ano, o patamar de 2015
O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou nesta quarta-feira (21) que a arrecadação federal está diretamente associada com o nível do Produto Interno Bruto (PIB).
"Vocês vão ver o V típico da força da recuperação, inclusive nos colocando na certeza de que vamos superar os níveis históricos arrecadados lá atrás. Desde 2015, quando o PIB começou a cair, o aumento de arrecadação não chegava aos níveis de agora", afirmou.
"Mesmo se o Brasil parasse de crescer daqui para frente já teríamos esse nível de arrecadação atingido e, portanto, sustentável", completou.
Recorde na arrecadação
Guedes repetiu que o governo vai utilizar o aumento da arrecadação para reduzir alíquotas e simplificar tributos. "Sempre prometemos que qualquer reforma tributária reduziria impostos. Quem não paga começa a pagar, mas quem já paga não vai pagar mais. Sempre dissemos isso", acrescentou.
A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 137,169 bilhões em junho, o melhor resultado para o mês desde 2011. O desempenho representa um aumento real (descontada a inflação) de 46,77% na comparação com o mesmo mês de 2020.
No acumulado do primeiro semestre, as receitas somaram R$ 881,996 bilhões, uma alta real de 24,49% ante 2020 e o melhor resultado da história para o período.
Leia Também
O ministro lembrou que o resultado de junho só não foi melhor que o do mesmo mês em 2011 devido aos pagamentos do Refis naquele ano. Ele reforçou que janeiro de 2021 não teve resultado melhor que o de janeiro de 2020 porque a economia já estava decolando no começo do ano passado.
"Todos os outros meses, de fevereiro a maio, e a soma do primeiro semestre, registram um recorde histórico. O PIB realmente já está chegando ao nível que estava em 2015. A recuperação foi em V e temos certeza de que vamos superar substancialmente o patamar em que estávamos presos até 2015", acrescentou.
Serviços
Guedes também destacou que a arrecadação de todos os tributos registram altas expressivas em 2021. Ele lembrou que o setor de serviços, que foi o mais abatido pela pandemia de covid-19, já está com alta no recolhimento de impostos.
"De 86 setores, apenas seis estão abaixo do que estavam quando a pandemia nos atingiu. São os eventos, agências de viagem, bares e restaurantes, porque ainda existem cuidados de distanciamento social", afirmou.
Por outro lado, o ministro reclamou do aumento de 150% da compensação de tributos por meio de ações judiciais. "O que está acontecendo na verdade é que esses regimes tributários criaram muita incerteza jurídica. Por isso precisamos simplificar os impostos", avaliou.
"Os regimes de PIS/Pasep e Cofins são máquinas de arrecadação, mas geram muito contencioso. Temos que sair destes regimes, deste inferno tributário que nós temos", completou Guedes.
Reforma tributária
Guedes pediu "moderação" à Receita Federal na reforma tributária. "É do DNA da Receita arrecadar. Ela é extremamente eficiente na arrecadação e extraordinariamente conservadora nos cálculos", afirmou Guedes.
O ministro repetiu que a alta atual na arrecadação federal decorre de um novo nível do PIB. Guedes destacou a alta de R$ 200 bilhões na arrecadação no primeiro semestre do ano para dizer que o governo pode avançar para uma reforma tributária "mais ousada".
"Mesmo que o Brasil cresça 2% daqui para frente, a arrecadação é sustentável. Devemos avançar numa reforma mais sustentável. Nosso momento é de arriscar (na reforma tributária). Os liberais democratas preferem reduzir impostos, correr o risco da redução", acrescentou.
O ministro repetiu que a proposta de reforma tributa os lucros e dividendos distribuídos aos acionistas das empresas, que não pagavam impostos há mais de 25 anos. Mais uma vez, ele qualificou essa isenção como uma "jabuticaba brasileira". "Queremos que os super-ricos paguem impostos", reafirmou.
O ministro voltou a reforçar a avaliação de que o sistema tributário brasileiro gera privilégios para os mais ricos. "Não posso usar o sistema tributário para piorar a distribuição de renda. Queremos subir de zero para 20% o imposto sobre dividendos, enquanto os assalariados vão pagar menos impostos", repetiu.
Guedes reconheceu novamente que a proposta original de reforma do Imposto de Renda estava mal calibrada pela Receita e lembrou que a equipe econômica tem se reunido com representantes de diversos setores da produção.
"O essencial da reforma tributária nós faremos. Grandes escritórios de advocacia, grandes auditorias, precisam pagar impostos. Ninguém vai mexer no Simples e nas MEIs", prometeu.
Exportações
O ministro da Economia destacou, ainda. o crescimento de 34% das exportações no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$ 135 bilhões.
"As exportações brasileiras estão voando também. Sempre dissemos que queríamos um País com juros mais baixos e um câmbio mais favorável para as exportações", afirmou. "A vocação exportadora está sendo reafirmada", completou.
Guedes destacou que as importações também expandiram 24%, chegando a US$ 99 bilhões no primeiro semestre. "Esse é mais um sintoma da recuperação da economia. Todos os sinais vindos da Receita dão sintoma clássico de vigorosa retomada", avaliou.
Mais uma vez, o ministro disse que o "script" do governo para este ano é "saúde, emprego e renda". Guedes prometeu ainda a reformulação do Bolsa Família e o lançamento de novos programas sociais. Sem citar diretamente a recriação do Ministério do Trabalho, já acertada com o presidente Jair Bolsonaro, ele confirmou as mudanças estruturais na pasta.
"Tem novidades chegando, até na nossa organização estrutural, na direção de emprego e renda. Vamos acelerar o ritmo de geração de empregos, inclusive com uma reorganização nossa que será anunciada pelo presidente Bolsonaro", limitou-se a comentar. O novo ministério do Trabalho deve ser chefiado pelo atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni.
A B3 também vai ‘feriadar’? Confira o que abre e o que fecha no Dia da Consciência Negra
Bolsa, bancos, Correios, rodízio em São Paulo… desvendamos o que funciona e o que não funciona no dia 20
Caixa paga Bolsa Família nesta quarta (19) para NIS final 4; veja quem recebe
A ordem de pagamento do benefício para famílias de baixa renda é definida pelo último número do NIS
CDBs do Will Bank e do Banco Master de Investimento também serão pagos pelo FGC?
Ambas são subsidiárias do Banco Master S.A., porém somente o braço de investimentos também foi liquidado. Will Bank segue operando
Qual o tamanho da conta do Banco Master que o FGC terá que pagar
Fundo Garantidor de Créditos pode se deparar com o maior ressarcimento da sua história ao ter que restituir os investidores dos CDBs do Banco Master
Liquidação do Banco Master é ‘presente de grego’ nos 30 anos do FGC; veja o histórico do fundo garantidor
Diante da liquidação extrajudicial do Banco Master, FGC fará sua 41ª intervenção em três décadas de existência
Investiu em CDBs do Banco Master? Veja o passo a passo para ser ressarcido pelo FGC
Com a liquidação do Banco Master decretada pelo Banco Central, veja como receber o ressarcimento pelo FGC
Debate sobre renovação da CNH de idosos pode baratear habilitação; veja o que muda
Projetos no Congresso podem mudar regras da renovação da CNH para idosos, reduzir taxas e ampliar prazos para motoristas acima de 60 anos
Loterias turbinadas: Bolas divididas na Lotofácil e na Lotomania acabam em 10 novos milionários
Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 14 apostadores, mas só 7 ficaram milionários; Lotomania teve 3 ganhadores, que ainda se deram ao luxo de deixar dinheiro na mesa
Banco Master recebe nova proposta de compra, desta vez de consórcio integrado por investidores dos Emirados Árabes Unidos
Transação está sujeita à aprovação do Banco Central e do Cade e envolveria a compra da totalidade das ações do fundador do Master, Daniel Vorcaro
Disparada do Ibovespa não é mérito do Brasil, mas tropeção dos EUA, diz Mansueto Almeida, do BTG
Economista-chefe do BTG acredita que o Brasil continua empacado com os mesmos problemas e potencial verdadeiro do Ibovespa só será destravado após melhora fiscal
Ibovespa sem freio: Morgan Stanley projeta índice aos 200 mil pontos no fim de 2026, mas há riscos no radar
Apesar da avaliação positiva, o Morgan Stanley vê o aumento das preocupações com o cenário fiscal no país como maior risco para o desempenho do Ibovespa
Black Friday da Samsung: celulares, TVs e eletrodomésticos com até 55% de desconto; veja os destaques
Ar-condicionado, TV, robô aspirador e celulares Galaxy entram na Black Friday da Samsung com descontos e condições especiais de pagamento
Quanto Pelé valeria hoje? A projeção do ChatGPT que supera Mbappé, Haaland e Neymar no mercado global
Simulação mostra o óbvio: o Rei do Futebol teria o maior valor de mercado da história — e poderia quebrar todos os tetos de transferência do futebol moderno.
Lotofácil ‘final zero’ promete R$ 12 milhões em premiações hoje
Além do concurso com ‘final zero’, a Lotofácil acumulou na última rodada. Enquanto isso, de todos as loterias com sorteios programados para a noite de hoje (17), somente uma promete prêmio inferior a R$ 1 milhão.
Feriado no Brasil, mas sem descanso para o mercado: Payroll, ata do Fomc, IBC-Br e balanço da Nvidia estão na agenda econômica
O calendário dos próximos dias ainda conta com discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE)
Com Pix, empresas e consumidores brasileiros economizaram R$ 117 bilhões em cinco anos
Levantamento elaborado pelo Movimento Brasil Competitivo mostrou que somente entre janeiro e setembro de 2025, foram R$ 38,3 bilhões economizados
Isenção de 10% para café e carne é um alívio, mas sobretaxa de 40% continua a ser entrave com EUA
A medida beneficia diretamente 80 itens que o Brasil vende aos EUA, mas a sobretaxa continua a afetar a maior parte dos produtos brasileiros
Banco do Brasil (BBAS3) e mais um balanço ‘para se esquecer’, dificuldades da Cosan (CSAN3) e histórias da Praia do Cassino
Investidores estiveram atentos aos números do Banco do Brasil e também acompanharam a situação da Cosan nas mais lidas da última semana
COP30: Marcha Mundial pelo Clima reúne 70 mil pessoas nas ruas de Belém
Ativistas reivindicam acordos e soluções efetivas de governos na COP30
‘Pet 2.0’: clonagem animal vira serviço de R$ 263 mil; ricos e famosos já duplicam seus pets
Clonagem de animais começou nos anos 1990 com a ovelha Dolly e agora é usada para reproduzir pets falecidos, preservação de espécies e melhoramento de rebanho