Taxa Selic hoje é de 4,25% ao ano, mas vai subir; entenda por quê
Expectativa do mercado financeiro é de que o Banco Central promova um aumento de 1,00 ponto porcentual na taxa básica de juros, levando-a para 5,25%

A taxa Selic hoje é de 4,25% ao ano, mas deve ser elevada em decisão que será comunicada nesta quarta-feira (4).
A expectativa do mercado financeiro é de que o Banco Central promova um aumento de 1,00 ponto porcentual na taxa básica de juros, levando-a para 5,25%.
A decisão aconteceria depois de a autoridade monetária aumentar a Selic em 0,75 ponto porcentual por três reuniões consecutivas neste ano. Seria também o maior nível para a taxa desde outubro de 2019.
Selic: por que o Banco Central aumenta a taxa?
Os aumentos sucessivos da Selic são uma tentativa do Banco Central de segurar a inflação no Brasil.
A escalada dos preços de alimentos, combustíveis e energia elétrica fez com que os economistas do mercado financeiro já projetem inflação de 6,79% para 2021, conforme o Relatório de Mercado Focus.
O problema é que este índice de 6,79% está bem acima da meta de inflação, de 3,75% para o ano. Como possui uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual, o BC poderia, em tese, deixar a inflação ir até 5,25% este ano.
Leia Também
As maiores altas e quedas do Ibovespa em abril: alívio nos juros foi boa notícia para ações, mas queda no petróleo derrubou petroleiras
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
Para piorar, os economistas projetam inflação de 3,81% para o próximo ano, sendo que a meta é de 3,50%. Como a margem do BC também é de 1,5 ponto porcentual, a alta de preços poderia chegar até 5,00% em 2022.
Só que os índices projetados estão, gradativamente, se distanciando da meta estabelecida. Se a pressão de preços continuar, o BC descumprirá a meta também no próximo ano.
Selic e seus investimentos
E o que acontece com seus investimentos? As tônicas para o segundo semestre são, basicamente, se posicionar para surfar a alta da Selic e continuar se protegendo da inflação, conforme contou o Seu Dinheiro.
Para ganhar com a alta dos juros, alguns títulos atrelados ao CDI aparecem como alternativa interessante.
Entre os mais conservadores, Luiz Rogé, analista de renda fixa da Empiricus, têm preferência pelas Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos emitidos por bancos, isentos de imposto de renda e com cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Para ele, essas são opções melhores que os CDB ou o Tesouro Selic, uma vez que, com a isenção de IR, é possível obter rendimentos líquidos maiores, com um risco de crédito frequentemente menor. Saiba mais no especial Onde investir no 2º semestre sobre renda fixa.
VÍDEO: Juro baixo é bom ou ruim?
*Com Estadão Conteúdo
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Trump quer brincar de heterodoxia com Powell — e o Fed que se cuide
Criticar o Fed não vai trazer parceiros à mesa de negociação nem restaurar a credibilidade que Trump, peça por peça, vem corroendo. Se há um plano em andamento, até agora, a execução tem sido tudo, menos coordenada.
Copom busca entender em que nível e por quanto tempo os juros vão continuar restritivos, diz Galípolo, a uma semana do próximo ajuste
Em evento, o presidente do BC afirmou que a política monetária precisa de mais tempo para fazer efeito e que o cenário internacional é a maior preocupação do momento
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
FI-Infras apanham na bolsa, mas ainda podem render acima da Selic e estão baratos agora, segundo especialistas; entenda
A queda no preço dos FI-Infras pode ser uma oportunidade para investidor comprar ativos baratos e, depois, buscar lucros com a valorização; entenda
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Dólar fraco, desaceleração global e até recessão: cautela leva gestores de fundos brasileiros a rever estratégias — e Brasil entra nas carteiras
Para Absolute, Genoa e Kapitalo, expectativa é de que a tensão comercial entre China e EUA implique em menos comércio internacional, reforçando a ideia de um novo equilíbrio global ainda incerto
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
Bitcoin (BTC) em alta: criptomoeda vai na contramão dos ativos de risco e atinge o maior valor em semanas
Ambiente de juros mais baixos costuma favorecer os ativos digitais, mas não é só isso que mexe com o setor nesta segunda-feira (21)
É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano
Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos
A bolsa de Nova York sangra: Dow Jones cai quase 1 mil pontos e S&P 500 e Nasdaq recuam mais de 2%; saiba o que derrubou Wall Street
No mercado de câmbio, o dólar perde força com relação a outras moedas, atingindo o menor nível desde março de 2022
Você está demitido: Donald Trump segue empenhado na justa causa de Jerome Powell
Diferente do reality “O Aprendiz”, o republicano vai precisar de um esforço adicional para remover o presidente do Fed do cargo antes do fim do mandato
Show de ofensas: a pressão total de Donald Trump sobre o Fed e Jerome Powell
“Terrível”, “devagar” e “muito político” foram algumas das críticas que o presidente norte-americano fez ao chefe do banco central, que ele mesmo escolheu, em defesa do corte de juros imediato
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Por essa nem o Fed esperava: Powell diz pela primeira vez o que pode acontecer com os EUA após tarifas de Trump
O presidente do banco central norte-americano reconheceu que foi pego de surpresa com o tarifaço do republicano e admitiu que ninguém sabe lidar com uma guerra comercial desse calibre
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump