O volume de serviços no Brasil registrou um crescimento de 2,6% entre outubro e novembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (13) pelo IBGE.
O resultado representa a sexta expansão mensal consecutiva, gerando um ganho acumulado de 19,2%. Ele também veio acima da mediana de estimativas coletadas pela Projeção Broadcast, de 1,7%.
Contudo, este avanço ainda é insuficiente para reverter a perda de 19,6% verificada entre fevereiro e maio. O volume de serviços no Brasil ainda se encontra 14,1% abaixo do recorde histórico, de novembro de 2014 e 3,2% abaixo de fevereiro de 2020.
Na comparação com novembro de 2019, o volume de serviços recuou 4,8% em novembro, nona taxa negativa seguida.
No acumulado de 2020, o volume de serviços caiu 8,3% frente a igual período de 2019. Já o acumulado nos últimos 12 meses (-7,4%) manteve a trajetória descendente iniciada em janeiro (1,0%) e apontou o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica, iniciada para esse índice, em dezembro de 2012.
Por setor
Segundo o IBGE, a alta de outubro para novembro foi acompanhada pelas cinco atividades investigadas. Os destaques foram para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,4%), serviços prestados às famílias (8,2%) e profissionais, administrativos e complementares (2,5%).
Os dois primeiros setores foram os mais afetados pela pandemia da covid-19, que impactou mais duramente os serviços de caráter presencial.