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Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
Jornalista formado pela PUC-SP, com pós-graduação em Economia Brasileira e Globalização pela Fipe. Trabalhou como repórter no Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Agência CMA.
PREÇOS EM ALTA

Puxado pelos combustíveis, IPCA registra maior leitura para fevereiro desde 2016 e pressiona Copom

Índice oficial de inflação acelera para 0,86% em relação a janeiro, vem bem acima do esperado pelos economistas

Imagem: Shutterstock

Novamente pressionada pelos preços dos combustíveis, a inflação acelerou fortemente entre janeiro e fevereiro, superando a mediana das estimativas dos economistas, registrando o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2016.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro foi de 0,86%, acima dos 0,25% apurados em janeiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo IBGE. Em fevereiro de 2020, a variação havia sido de 0,25%.

A leitura do mês passado veio acima da mediana de estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que apontavam alta de 0,71% em fevereiro. As projeções variavam de alta de 0,62% a avanço de 0,80%.

Com o resultado do mês passado, o IPCA acumula alta de 1,11% no ano e, em 12 meses, de 5,20%, acima dos 4,56% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. 

A situação coloca ainda mais pressão em cima do Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne na semana que vem para definir se mantém a taxa básica de juros (Selic) em 2,00% ao ano, ou se começa a apertar a política monetária.

Combustíveis, novamente

Segundo o IBGE, a gasolina foi, individualmente, o item que mais impactou o IPCA no mês, ao subir 7,11%. Sua participação foi de cerca de 42% no resultado final.

“Temos tido aumentos no preço da gasolina, que são dados nas refinarias, mas uma parte deles acaba sendo repassada ao consumidor final. No início de fevereiro, por exemplo, tivemos um aumento de 8%, e depois de mais de 10%. Esses aumentos subsequentes no preço do combustível explicam essa alta”, diz, em nota, o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

Além da gasolina, os preços do etanol (8,06%), do óleo diesel (5,40%) e do gás veicular (0,69%) também subiram. Com isso, os combustíveis acumulam alta de 28,44% nos últimos nove meses. Em fevereiro, o grupo transportes teve alta de 2,28%.

A alta dos preços dos combustíveis tem dado dor de cabeça ao governo. O presidente Jair Bolsonaro chegou inclusive a intervir no comando da Petrobras, por conta da política de preços da estatal, que segue a cotação internacional e era defendida pelo então presidente da petroleira, Roberto Castello Branco.

Além da alta do petróleo, os combustíveis também tem sentido os efeitos da valorização do dólar ante o real, outro fator considerado na política de preços da Petrobras.

Educação e alimentação

Olhando para os grupos que compõem o IPCA, educação foi aquele que teve maior variação, alta de 2,48%, com o maior impacto do grupo vindo dos cursos regulares (3,08%).

O grupo alimentação e bebidas variou 0,27% em fevereiro, desacelerando pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com o IBGE.

A queda nos preços da batata-inglesa (-14,70%), do tomate (-8,55%), do leite longa vida (-3,30%), do óleo de soja (-3,15%) e do arroz (-1,52%) contribuíram para a desaceleração na alimentação no domicílio (0,28%). Houve aumento no preço da cebola (15,59%) e das carnes (1,72%).

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