Manual de regras do bitcoin vem aí? Presidente do Banco Central revela conversa com CVM sobre regulação de criptomoedas
Campos Neto defendeu que a criação de normas para os ativos digitais respinga também na regulação do futuro das finanças no país

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, revelou nesta quinta-feira (19) que a autarquia conversa com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o estabelecimento de normas para o bitcoin e outras criptomoedas.
"Para nós, é mais do que a regulação de criptomoedas. É sobre a regulação do futuro. É sobre regular dados. As finanças passarão a ser sobre dados", declarou nesta quinta-feira (19) durante sua participação em um webinar promovido pelo Council of the Americas.
Após justificar a importância do tema, Campos Neto destacou que, nos países emergentes, os ativos digitais são mais usados como meios de investimento do que formas de pagamento.
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E a inflação?
Além das criptomoedas, o presidente do BC também aproveitou sua participação no evento para enfatizar que a autarquia "fará que o que for necessário para atingir a meta de inflação". "Temos os instrumentos, podemos fazer o trabalho", garantiu.
Campos Neto reconheceu que houve mais surpresas de alta na inflação nos últimos meses, com os choques se espalhando, com os preços de serviços acima do esperado no IPCA — o índice oficial de inflação — em julho.
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Ele ainda comentou que há muita desancoragem nas expectativas de inflação em 2021, com os choques do início do ano, em alimentos, energia e agora com a seca: "as pessoas começaram a revisar as expectativas de 2022 para cima. Estamos olhando para o nosso cenário base, para o balanço de riscos e interpretando os dados".
Ruídos internos
Campos Neto avaliou que as incertezas internacionais estão maiores, mas reconheceu que os ruídos internos têm tido grande peso na majoração das expectativas do mercado para a inflação de 2022. " Ultimamente há outra dimensão desse ruído, relacionada a novos projetos enviados pelo governo ao Congresso, como o novo Bolsa Família, que mercado tem associado com as eleições do próximo ano", afirmou.
Para o dirigente, quando o governo explicar o novo programa social — Auxílio Brasil — funcionará e como ele será pago, essa incerteza no mercado deve se reduzir. " Entendo o ruído que está ocorrendo, e entendo que o governo precisa passar uma mensagem muito responsável de como o caminho fiscal continuará a partir daqui", acrescentou.
Por fim, Campos Neto destacou que, apesar de algum avanço dos juros ao longo da curva, a maioria dos produtos ainda têm taxas perto das mínimas e o crédito ainda está crescendo em diversos segmentos. Para o economista, depois de um crescimento forte com as medidas feitas pela autarquia desde o início da pandemia, as taxas de crescimento do crédito têm se normalizado, como o esperado.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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