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Letícia Flávia Pinheiro
Letícia Flávia Pinheiro
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e redatora para os portais Seu Dinheiro e Money Times.
RADIO CASH

“Nossa principal aposta é em equities e tomadas de juros em países desenvolvidos”, diz Fabio Okumura, CIO da Gauss Capital; conheça a estratégia da gestora para 2021

Em entrevista para o podcast RadioCash, Fabio Okumura destrincha as principais posições e estratégias do fundo multimercado da Gauss Capital, que rendeu 24,15% ao longo dos últimos 12 meses; Entenda:

Fabio Okumura, sócio e diretor de investimentos da Gauss Capital
Fabio Okumura, sócio e diretor de investimentos da Gauss Capital - Imagem: Divulgação

“Nossa principal aposta não é em Brasil, mas sim em equities (ações) e tomadas de juros em países desenvolvidos”, diz Fábio Okumura, sócio-fundador e CIO da Gauss Capital, gestora independente brasileira que se destaca pelo seu fundo multimercado GAUSS II FIC FIM. Esse fundo foi o primeiro a adotar o bitcoin como posição tática e já rendeu -0,57% em março, 0,30% no ano, e 24,15% (1.084,53% do CDI) nos últimos 12 meses. 

No último episódio do RadioCash, o podcast de mercado financeiro produzido pela gestora  Vitreo e pela casa de análise Empiricus, o fundador da Gauss conta as principais estratégias da gestora nos últimos tempos, revelando desafios, bem como as principais apostas para se ter no radar.  

Caso você não conheça, o Fábio Okumura é referência no mercado financeiro. Ele já passou pelo BankBoston e Deutsche Bank, já foi chefe de tesouraria do Itaú (ITUB4) e um dos sócios da Credit Suisse aqui no Brasil. Hoje o gestor é CIO da Gauss Capital, que é independente de bancos desde 2019 e já possui 1,7 bilhões investidos em seu fundo multimercado. 

Você pode conferir a entrevista completa com o Fábio. Basta apertar o play abaixo ou escutar o episódio no Spotify ou Apple Podcasts: 

Quais posições compõem o fundo multimercado da Gauss?

Okumura revela que a principal posição do fundo GAUSS II FIC FIM, destinado a investidores qualificados, é em equities, isto é, em participação acionária em empresas. 

“Outras principais posições que mantemos são posições tomadas em inclinações de juros em vários países, inclusive nos EUA. Gostamos da parte longa da curva. Também investimos em ações japonesas, as Nikkeis, e algumas americanas”, explica o gestor. 

De acordo com a última carta mensal divulgada pela Gauss, “o Fundo obteve ganhos relevantes em posições compradas em dólar (sobretudo contra o iene japonês, franco suíço), em krona norueguesa contra sueca, em Bitcoin e tomadas em juros de países desenvolvidos; mas não foram suficientes para compensar as perdas decorrentes da queda das volatilidades implícitas, que também acentuaram o prejuízo das proteções, e nas posições idiossincráticas de Brasil”. 

A leitura de Fábio Okumura é que os desafios para este ano são outros. Enquanto em 2020 praticamente todas as classes de ativos tiveram valorização entre abril e dezembro, em virtude dos preços deprimidos e dos grandes estímulos globais, em 2021 os preços não estão mais descontados. Além disso, “incertezas da pandemia adicionadas às dúvidas sobre as consequências futuras dos estímulos, e da função de reação dos bancos centrais, nos traz a convicção que a gestão ativa será muito mais crítica para a obtenção de performance”, revela o CIO. 

Diante desse cenário, o gestor e sua equipe propuseram algumas mudanças no fundo, como: 

  • A diminuição da exposição em ouro e a transferência de parte do risco para ações de mineradoras; 
  • Redução da posição tática comprada em dólares; 
  • Aumento da posição em value (estratégia focada na compra de ações de qualidade com preços descontados e geralmente bons dividendos) sobre growth (ações com potencial de elevado crescimento a longo prazo, porém, que operam com múltiplos altos, muitas vezes sem lucros e ainda não pagam dividendos). 

Quer saber exatamente a leitura de mercado feita por Fábio Okumura que o motivou a tomar essas decisões? 

Confira agora a explicação completa do que o gestor tem em mente para superar os desafios do momento atual e atingir metas que podem influenciar em ideias de investimento:

A Gauss Capital enxerga também que o cenário externo de reflação, isto é, o estímulo da economia por meio do aumento da moeda, será benigno para para emergentes e para o Brasil. “adicionamos exposição à inclinação da curva longa, e mantemos posições compradas em NTNBs curtas e no real”, segundo a carta mensal divulgada. 

Durante o podcast, Fabio Okumura divide alguns motivos para que a Gauss tenha se tornado independente do Credit Suisse em 2019 e explica como funciona o processo de tomada de decisão da gestora.  

A Gauss Capital também possui um fundo de renda fixa destinado a investidores em geral. Se você se interessa por adquirir uma cota de algum fundo dela, recomendo escutar o podcast e ficar por dentro de como ocorrem os processos por dentro de uma das mais reconhecidas gestoras do Brasil.  

São em conversas como essas que conseguimos colocar oportunidades no radar e aumentar as chances de multiplicação de capital no mercado financeiro. Escute a entrevista completa na íntegra:

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