🔴 A TEMPORADA DE BALANÇOS DO 2T25 VAI COMEÇAR: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Segue na gaveta

Após defender proposta do governo, Guedes afirma não estar surpreso com falta de avanço da reforma administrativa na pandemia

O ministro também criticou a estabilidade após pouco tempo de serviço público, um dos alvos da proposta de reforma do governo

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
11 de maio de 2021
13:47 - atualizado às 15:25
Ministro da Economia, Paulo Guedes
O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: Isac Nóbrega/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou nesta terça-feira (11) que não é uma surpresa que a reforma administrativa não tenha avançado no Congresso durante a pandemia de covid-19.

"Mas continuamos conversando e removendo obstáculos. A reforma já chegou ao Congresso sem afetar nenhum dos direitos adquiridos dos atuais servidores públicos. Essa é uma pedra fundamental", afirmou, em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, que analisa a admissibilidade da PEC 32.

Guedes também defendeu as mudanças propostas pelo governo para o tema: "Calibramos e moderamos bastante, exatamente conversando com parlamentares, trocando ideias, recebendo críticas. Temos um grande desafio de transformação do Estado brasileiro".

O ministro também aproveitou sua participação na audiência para pedir "respeito e tolerância" aos parlamentares da oposição.  "A política cria mentiras. Às vezes um presidente é um santo, logo depois é um corrupto ladrão. Depois o outro é genocida. A política cria caricaturas, deforma, e não podemos fazer isso", alegou.

Estabilidade gera discussão

Ao discutir os pormenores da reforma, Guedes criticou mais um vez a pequena diferença entre os salários no começo e no fim das carreiras, além da estabilidade após pouco tempo de serviço público — dois alvos da proposta do governo.

"É preciso entrar com salários comparáveis ao da iniciativa privada. Cada carreira de Estado que vai definir em que momento o novo servidor deve ter aumentos de salários e conquistar a estabilidade pelos serviços prestados. Será um prêmio ao bom desempenho, em vez de um cartório por passar em um exame", completou.

Leia Também

O ministro também pediu novamente desculpas por ter comparado os servidores a "parasitas", argumentando que não se referia aos funcionários públicos, mas aos órgãos de Estado que consomem cada vez mais recursos da União.

"O órgão vira parasita, e nunca os indivíduos. Pedi desculpa por uma imagem que não dizia respeito aos funcionários, mas ao excesso de gastos", completou o ministro.

O que pode mudar

De acordo com a proposta do governo, serão criados cinco novos tipos de vínculos para futuros servidores, apenas um deles com garantia de estabilidade no cargo após três anos.

Além disso, o texto mantém a previsão de realização de concursos, mas também vai permitir ingresso por seleção simplificada para alguns vínculos.

Desde o início do governo Bolsonaro, a União praticamente zerou a realização de novos concursos, com exceção da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que devem ocorrer neste ano.

Influência política

O ministro da Economia avaliou ainda que a mistura entre política e economia está no cerne dos grandes escândalos de corrupção da história brasileira. "Quanto mais influência política o equipamento econômico tiver, maior o desafio da corrupção. Não pode quem controla o poder político também controlar o poder econômico", analisou.

A audiência ocorre em meio à denúncia de um "orçamento secreto" do governo Bolsonaro, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, que tem sido comparado ao escândalo dos "anões do orçamento" do começo dos anos 1990.

Durante sua fala, Guedes usou o caso histórico como exemplo de práticas corruptas. "Os primeiros escândalos, 20 anos atrás, eram de 100 milhões, e as coisas foram escalando. Hoje tem indústria de bilhões, de 100 bilhões", afirmou. "Existe quase uma indústria de extração de recursos da União. Tem um crescimento descontrolado de precatórios e créditos tributários, todo mundo avançando sobre os recursos públicos", completou.

Concursos públicos e militantes

Em mais uma declaração polêmica, Guedes também comparou servidores públicos que ingressaram nos cargos por concurso com militantes políticos.

"Poderíamos, assim como outros governos, estar abrindo concursos públicos, colocando gente para dentro, para aparelharmos o Estado e termos bastante militantes trabalhando para nós no futuro. Não estamos pensando assim, estamos pensando nas gerações futuras", afirmou.

Para o ministro, as carreiras de Estado não perderão status após a reforma. "Ao contrário, vamos valorizar extraordinariamente os jovens que entrarem no futuro para essas carreiras", completou.

Por fim, Guedes apontou que a digitalização de serviços — que reduz a necessidade de pessoal — tem elevado de maneira "extraordinária" a produtividade no serviço público.

"O que queremos é prosseguir nessa transformação do Estado brasileiro, com digitalização dos serviços e descentralização, com preferência ao atendimento dos mais frágeis e vulneráveis", concluiu.

Pressão por frases polêmicas

Assim como na semana passada, Guedes mais uma vez foi alvo de ataques de diversos parlamentares de oposição — sobretudo do PT, que questionaram previsões erradas do ministro sobre a economia e falas polêmicas sobre "empregadas domésticas na Disney" e "filhos de porteiros na universidade".

"Que preconceito é esse com nosso povo. Se esse governo tivesse vergonha na cara e se esse Parlamento não tivesse suas amarras com esse governo, exigiria que Paulo Guedes fosse botado para fora. Ele exala um sentimento de preconceito", atacou o deputado Alencar Santana Braga (PT-SP). "Dinheiro para conchavos políticos tem, mas para investimento não tem", completou.

Deputados de oposição também reclamaram que Guedes, em participação virtual pelo telão, não estaria prestando atenção às falas dos parlamentares. "Ninguém aqui é babá do ministro", rebateu a presidente da CCJ, Bia Kicis (PSL-DF).

*Com informações do Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
HAJA SORTE!

Apostador sortudo embolsa quase R$ 10 milhões sozinho na Quina; Lotofácil tem 4 vencedores, mas ninguém ficou milionário com a loteria

17 de julho de 2025 - 9:08

Após diversos sorteios acumulando, a Quina finalmente pagou quase R$ 10 milhões ao único vencedor do concurso 6775. Veja as dezenas sorteadas

VOLTOU A VALER

Aumento do IOF volta a valer com decisão de Alexandre de Moraes, mas exclui risco sacado da cobrança; entenda os efeitos

16 de julho de 2025 - 19:35

O decreto havia sido suspenso após votação do Congresso Nacional para derrubar a alteração feita pelo presidente Lula

IMPACTO NO BOLSO

De olho na conta de luz: Aneel aprova orçamento bilionário da CDE para 2025 com alta de 32% — e cria novo encargo

16 de julho de 2025 - 13:14

Novo orçamento da agência regula impacto de R$ 49,2 bilhões no setor elétrico — quase tudo será pago pelos consumidores

VEJA PONTO A PONTO

Governo Trump apela até para a Rua 25 de março e o Pix na investigação contra o Brasil. Aqui estão as seis acusações dos EUA

16 de julho de 2025 - 10:54

O governo norte-americano anunciou, na noite da última terça-feira (15), investigações contra supostas práticas desleais do comércio brasileiro. Veja as seis alegações

LOTERIAS

Ganhador da Mega-Sena fatura prêmio de mais de R$ 45 milhões com aposta simples; Lotofácil também faz um novo milionário

16 de julho de 2025 - 8:45

Em uma verdadeira tacada de sorte, o ganhador foi o único a cravar todas as dezenas do concurso 2888 da Mega-Sena; confira os resultados das principais loterias da Caixa

POLÍTICA MONETÁRIA

Copom vai cortar juros ainda em 2025 para seguir o Fed, mas não vai conseguir controlar a inflação, diz Fabio Kanczuk, do ASA

15 de julho de 2025 - 17:53

O afrouxamento monetário deve começar devagar, em 25 pontos-base, mesmo diante da possível tarifação dos EUA

GUERRA COMERCIAL

Lula tira do papel a Lei da Reciprocidade para enfrentar Trump, mas ainda aposta na diplomacia

15 de julho de 2025 - 14:08

Medida abre caminho para retaliação comercial, mas o governo brasileiro segue evitando o confronto direto com os Estados Unidos

AGENDA DE RESULTADOS

Temporada de balanços 2T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências

15 de julho de 2025 - 7:00

A temporada de balanços do 2T25 começa ainda em julho e promete mostrar quem realmente entregou resultado entre as principais empresas da B3

O QUE ESPERAR AGORA

Tarifas de Trump jogam balde de água fria nas expectativas para a economia brasileira; confira os impactos da guerra tarifária no país, segundo o Itaú BBA

14 de julho de 2025 - 11:51

O banco ressalta que o impacto final é incerto e que ainda há fatores que podem impulsionar a atividade econômica do país

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Inflação, Livro Bege, G20 e PIB chinês; confira os indicadores mais importantes da semana

14 de julho de 2025 - 7:03

Com o mercado ainda digerindo as tarifas de Trump, dados econômicos movimentam a agenda local e internacional

ANÁLISE

É improvável que tarifa de 50% dos EUA às importações brasileiras se torne permanente, diz UBS WM

13 de julho de 2025 - 17:03

Para estrategistas do banco, é difícil justificar taxação anunciada por Trump, mas impacto na economia brasileira deve ser limitado

'FRUSTRAÇÃO'

Bolsonaro é a razão da tarifa mais alta para o Brasil, admite membro do governo dos EUA — mas ele foge da pergunta sobre déficit comercial

13 de julho de 2025 - 13:46

Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, falou em “frustração” de Trump em relação à situação do ex-presidente Jair Bolsonaro ante a Justiça brasileira, mas evitou responder sobre o fato de os EUA terem superávit comercial com o Brasil

LOTERIAS

Sem milionários, só Lotofácil fez ganhadores neste sábado (12); Mega-Sena acumula em R$ 46 milhões. Veja resultados das loterias

13 de julho de 2025 - 9:53

Lotofácil fez quatro ganhadores, que levaram R$ 475 mil cada um. Prêmio da +Milionária agora chega a R$ 128 milhões

BOMBOU NO SD

Banco do Brasil (BBAS3), ataque hacker, FII do mês e tarifas de 50% de Trump: confira as notícias mais lidas da semana

12 de julho de 2025 - 18:10

Temas da semana anterior continuaram emplacando matérias entre as mais lidas da semana, ao lado do anúncio da tarifa de 50% dos EUA ao Brasil

GUERRA COMERCIAL

Tarifas de Trump podem afastar investimentos estrangeiros em países emergentes, como o Brasil

12 de julho de 2025 - 14:36

Taxação pode ter impacto indireto na economia de emergentes ao afastar investidor gringo, mas esse risco também é limitado

OLHO POR OLHO?

Lula afirma que pode taxar EUA após tarifa de 50%; Trump diz que não falará com brasileiro ‘agora’

12 de julho de 2025 - 11:28

Presidente brasileiro disse novamente que pode acionar Lei de Reciprocidade Econômica para retaliar taxação norte-americana

MOTIVAÇÕES POLÍTICAS

Moody’s vê estatais como chave para impulsionar a economia com eleições no horizonte — e isso não será bom no longo prazo

11 de julho de 2025 - 19:30

A agência avalia que, no curto prazo, crédito das empresas continua sólida, embora a crescente intervenção política aumenta riscos de distorções

TRUMP VS. EMERGENTES

O UBS WM reforça que tarifas de Trump contra o Brasil terão impacto limitado — aqui estão os 4 motivos para o otimismo

11 de julho de 2025 - 17:25

Na última quarta-feira (9), o presidente dos EUA anunciou uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, que devem entrar em vigor em 1º de agosto

APÓS ESCÂNDALO

Governo vai abrir crédito de R$ 3 bilhões para ressarcir vítimas da fraude do INSS; confira como vai funcionar o reembolso

11 de julho de 2025 - 14:01

Entre os R$ 3 bilhões em crédito extraordinário, R$ 400 milhões vão servir para ressarcir as vítimas em situação de vulnerabilidade e que não tenham questionado os valores descontados

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Trump é a maior fonte de imprevisibilidade geopolítica e econômica da atualidade — e quem diz isso pode surpreender

11 de julho de 2025 - 7:02

Gustavo Loyola, ex-presidente do BC, falou com exclusividade ao Seu Dinheiro sobre a imposição, por Donald Trump, da sobretaxa de 50% às exportações brasileiras para os EUA

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar