IGP-M acelera alta em março, mas avanço fica abaixo do esperado por economistas
Indicador utilizado para reajuste de aluguel sobe de 2,71% para 2,94%, acumulando alta de 8,26% no ano e 31,1% em 12 meses
![Ibovespa; balanços corporativos](https://media.seudinheiro.com/uploads/2019/10/shutterstock_519521080-715x402.jpg)
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), popularmente conhecido como a inflação do aluguel, por servir como referência para reajuste dos contratos, acelerou entre fevereiro e março, mas ainda assim fica abaixo do esperado pelos economistas.
O indicador subiu 2,94% em março, após avançar 2,71% em fevereiro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre) nesta terça-feira (30).
Apesar da aceleração, o resultado de março veio abaixo da mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast com economistas, de 3,02%. O desempenho em 12 meses também foi levemente inferior ao calculado (31,3%), assim como o resultado acumulado em 2021 (12%).
Com o resultado de março, o IGP-M acumula alta de 8,26% no ano e de 31,10% em 12 meses. Em março de 2020, o índice havia subido 1,24% e acumulava alta de 6,81% em 12 meses.
Alta generalizada
Segundo André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV-Ibre, todos os índices componentes do IGP-M registraram aceleração.
Segundo ele, no índice ao produtor, os aumentos recentes dos preços das matérias-primas continuaram influenciando a aceleração de bens intermediários (4,67% para 6,33%) e de bens finais (1,25% para 2,50%).
Já a alta dos preços dos combustíveis permaneceu pesando na inflação ao produtor e consumidor.
“Na construção civil, os materiais para a construção seguem em aceleração impulsionados pela alta dos preços dos insumos básicos”, disse ele, em nota.
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