Contas externas têm saldo negativo de US$ 12,5 bi em 2020, diz BC
Brasil viu as importações de produtos caírem, enquanto as exportações se mantiveram em níveis elevados, puxadas pela venda de alimentos para outros países
					Sob os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus, o Brasil registrou déficit em transações correntes de apenas US$ 12,517 bilhões em 2020, informou na manhã desta quarta-feira, 27, o Banco Central. O resultado é o melhor para um ano desde 2007, quando houve superávit de US$ 408 milhões.
Com a pandemia, o Brasil viu as importações de produtos caírem, enquanto as exportações se mantiveram em níveis elevados, puxadas pela venda de alimentos para outros países. A projeção do BC era de que o déficit em transações correntes - que traduz as relações comerciais (exportações e importações), de serviços e de rendas com outros países - somasse US$ 7 bilhões em 2020.
A balança comercial registrou saldo positivo de US$ 43,230 bilhões em 2020, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 19,923 bilhões. A conta de renda primária também ficou deficitária, em US$ 38,181 bilhões. No caso da conta financeira, o resultado ficou negativo em US$ 11,416 bilhões.
Dezembro
Somente em dezembro, o rombo nas contas externas somou US$ 5,393 bilhões. A balança comercial registrou saldo negativo de US$ 991 milhões no mês passado, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 1,578 bilhão. A conta de renda primária também ficou deficitária, em US$ 3,054 bilhões. No caso da conta financeira, o resultado ficou negativo em US$ 5,558 bilhões.
O Banco Central também informou que sua estimativa para a conta corrente de janeiro é de déficit de US$ 8,0 bilhões. A projeção considera os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia.
Dívida externa
A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira no fim de 2020 é de US$ 307,577 bilhões. Segundo a instituição, o ano de 2019 terminou com uma dívida de US$ 322,985 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 241,824 bilhões no encerramento de dezembro, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 65,753 bilhões.
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Viagens internacionais
Sob os efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia, a conta de viagens internacionais registrou déficit de apenas US$ 2,350 bilhões em 2020, informou o Banco Central. O valor reflete a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil no período. Em 2019, o déficit nessa conta foi de US$ 11,599 bilhões.
Na prática, com o dólar mais elevado e a restrição de voos em vários países, os gastos líquidos dos brasileiros no exterior despencaram 79,74% em 2020. Vale lembrar que a pandemia do novo coronavírus ganhou corpo a partir de março, quando se intensificaram as restrições de deslocamento entre países.
O desempenho da conta de viagens internacionais no ano passado foi determinado por despesas de brasileiros no exterior, que somaram US$ 5,394 bilhões - queda de 69,34% em relação a 2019. Já o gasto dos estrangeiros em viagem ao Brasil ficou em US$ 3,044 bilhões, o que representa um recuo de 49,22%. Somente em dezembro, o saldo líquido da conta de viagens ficou negativo em US$ 74 milhões.
Investimento direto
Em um ambiente de incertezas sobre o futuro do Brasil, na esteira da pandemia, os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 34,167 bilhões em 2020, informou o BC. O resultado é 50,61% inferior aos US$ 69,174 bilhões registrados em 2019.
A forte queda do IDP em 2020 é resultado direto da pandemia, que afetou os fluxos de investimentos em todo o mundo. No caso específico do Brasil, a fragilidade fiscal e limitações de infraestrutura também costumam ser apontadas como fatores negativos para a atração de investimentos. Em dezembro, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 739 milhões.
Lucros e dividendos
A rubrica de lucros e dividendos do balanço de pagamentos apresentou saldo negativo de US$ 17,180 bilhões em 2020, segundo o Banco Central. A saída líquida é inferior aos US$ 31,919 bilhões que deixaram o Brasil em 2019, já descontadas as entradas.
Em dezembro, houve saída líquida de recursos via remessa de lucros e dividendos, de US$ 530 milhões. A expectativa do BC era de que a remessa de lucros e dividendos de 2020 somasse US$ 18 bilhões.
O BC informou também que as despesas com juros externos somaram US$ 21,118 bilhões em 2020, ante US$ 25,548 bilhões em 2019. A expectativa do BC era de gastos de US$ 22 bilhões no ano passado. Em dezembro, as despesas com juros alcançaram US$ 2,530 bilhões.
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