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Leonardo Rubinstein Cavalcanti
Podcast Tela Azul

CASH3: Conheça a Méliuz, sua estratégia de cashback e saiba por que esta ação tech está bombando

Em entrevista para o Podcast Tela Azul da Empiricus, Lucas Marques, COO da Méliuz, conta sobre a onda da estratégia de cashback e como ela funciona. É falado também do atual foco da companhia em Growth, e dos planos futuros. Entenda o que é o “jabutiCAC”, jargão que surgiu nesta edição.

Leonardo Rubinstein Cavalcanti
6 de maio de 2021
14:00 - atualizado às 15:01
Imagem: Shutterstock

As empresas de tecnologia, ou simplesmente “techs”, bombaram na pandemia. Entre as brasileiras, a Méliuz se destaca. A empresa fez um IPO em outubro do ano passado, e começou esta semana com uma nova aquisição no valor de R$ 324 milhões.

A aquisição da fintech Acesso Bank pela Méliuz, anunciada nesta semana, agrega serviços fin A operação uniu ambas, e deu aos acionistas da Acesso cerca de 8% da empresa compradora. A Tech fechou na B3 em R$ 4,1 Bilhões na última sexta-feira, e agora tem um mercado mais extenso ainda.

A companhia utiliza a estratégia de cashback, que está fazendo sucesso no mercado. A CASH3 é uma das várias ações recomendadas na carteira “Oportunidades de uma vida” do Felipe Miranda. Para falar de todas essas novidades no mundo das techs, a equipe do Podcast sobre tecnologia da Empiricus, Tela Azul, recebeu Lucas Marques, COO da Méliuz.

O principal serviço da Méliuz é disponibilizar, gratuitamente, cupons de desconto de lojas parceiras, e ainda devolver parte do valor gasto em suas compras. Esse dinheiro é devolvido por meio da estratégia do cashback. Uma estratégia muito utilizada no exterior, e recentemente implementada no Brasil.

No episódio 30 do podcast Tela Azul, da Empiricus, os analistas André Franco, Richard Camargo e Vinícius Bazan recebem Lucas Marques, COO, da Méliuz. A conversa abrange a tática de growth da companhia, e também sobre como funciona a estratégia de cashback, que vem sendo tão falada atualmente.

A estratégia de cashback

A proposta do cashback é simples, as lojas pagam para anunciar no site e app de uma certa empresa, no caso da Méliuz, e o valor é dividido com o cliente que comprar naquela loja. O cliente tem uma porcentagem do valor da compra de volta para seu bolso. Uma estratégia tão simples, e que foi tão bem abraçada pelo mercado brasileiro.

“Nem todos que oferecem cashback, concorrem com o Méliuz. O cashback, assim como o desconto, é uma ferramenta promocional. Então, vamos comparar uma padaria e um supermercado. Ambos dão descontos, mas eles não são concorrentes. Essa é a nova confusão que tá rolando.”

Lucas explica acima que muitos se enganam a respeito da concorrência que a Méliuz “enfrenta”, e que a grande maioria não se classificaria deste modo.

O cashback já era muito utilizado na Inglaterra, e também nos Estados Unidos. A ideia inicial de implementar o sistema no Brasil pareceu bastante promissora. Entretanto, Lucas conta que demorou um tempo até realmente ser utilizado: “Por quê? Porque, cara, a gente tá num país das pirâmides, né? A gente tá num país da corrupção. O cliente pensa: Peraí, eu vou me cadastrar, vou ganhar de graça? Não custa nada pra cadastrar?”.

Quando finalmente a estratégia de cashback se consolidou no país, a empresa foi às alturas. Atualmente o cashback funciona bem, e muitos utilizam. Para ter acesso a esse benefício, o cliente não necessita ter o cartão da Méliuz, apenas ter cadastro na plataforma. Ao completar R$ 20 de saldo disponível na conta da empresa, o cliente pode solicitar o resgate do valor para a própria conta corrente ou poupança, pelo site ou aplicativo da Tech.

“JabutiCAC”: a fruta podre das techs

O jargão “jabutiCAC” foi falado e consagrado neste trigésimo episódio do Tela Azul. Mas para entender o que isso significa, é necessário utilizar da boa e velha etimologia, e antes de tudo saber o que é o CAC.

O CAC, é uma métrica utilizada para saber o custo de aquisição do usuário. As empresas techs calculam através dele, o valor dos usuários que utilizam o serviço, ou seja, quanto é levado de lucro líquido através dessas pessoas.

O cálculo da métrica consiste em somar todas despesas da empresa com marketing, e dividir pelo número de usuários. Porém ocorre uma flexibilização no Brasil: “E aí é que tá uma jabuticaba que a gente criou no Brasil, porque eu vejo alguns investidores dividindo pelo número de contas abertas, cadastros, cara eu vi bizarrice de dividirem pelos visitantes no site, que isso cara.” repudiou Lucas.

O COO ainda fala que existem techs, abrindo capital, que divulgam o número de contas abertas como número de usuários. Ele explica que é um pensamento totalmente errôneo, uma vez que um usuário pode abrir uma conta, mas não fidelizar, ou seja, virar cliente.

Outro ponto importante sobre o CAC, é reconhecer o "real" crescimento de uma empresa de tecnologia, segundo Lucas é imprescindível saber as despesas com marketing, antes de olhar para o crescimento bruto da empresa.

“Se uma empresa, por exemplo, cresceu quinhentos por cento a base do usuário dela. Eu não falaria, nossa, que maravilhoso, eu falaria: não, peraí, cresceu quinhentos por cento, mas gastando quanto? Se for gastando um bilhão de reais, meu caro, qualquer um faz isso.”

O alerta de Lucas é importante para investidores de techs, que queiram investir baseado apenas em crescimento. A atenção dada para o CAC é capaz de prevenir muitos investimentos furados.


O Futuro é um teste

Durante a conversa, Lucas conta que a empresa adota bastante a tática de testes. Isso quer dizer que novos modelos são postos em testes, e desenvolvidos conforme forem mostrando resultados.

“Em 2018, a gente já tinha lançado o setor de viagens, estava indo super bem, e a gente provou que também conseguimos vender viagens pros nossos consumidores. A gente começou a pensar: será que a gente consegue vender outras coisas? Vamos testar! E com toda a nossa humildade fomos testar.”

Foi desse jeito, que o cartão de crédito da Méliuz foi lançado. De início, Lucas admite que estava pessimista.

“Sendo muito sincero, tinha gente muito otimista lá no Méliuz, mas eu era o pessimista, tá? Eu falava, gente, mas cartão de crédito, já tem vários, já tem empresas fazendo um trabalho super bacana, sei lá, pô, olha o bem aqui, será realmente, cara, que esse negócio vai dar certo.”
Lucas continuou contando: “Mas, pô, teste é teste. Então, começamos,

fizemos um trabalho bem rápido lá, em três meses colocamos um piloto no ar em parceria com o banco.”

E deu certo, atualmente além do cartão da Méliuz fazer sucesso, a empresa está fazendo a aquisição de um banco digital, o Acesso Bank. Em outubro do ano passado, ela passou por um processo de IPO, e atualmente está cada vez mais valorizada na B3. Sua ação, CASH3, é uma das indicações de Felipe Miranda na carteira “Oportunidades de uma vida”. A Tech busca expandir cada vez mais seus horizontes, e de certo que ainda virá muita coisa pela frente.

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