BC revisa para baixo projeção para PIB em 2021, mas vê ano de recuperação
Para autoridade monetária, economia deve ter “recuo moderado” no primeiro semestre e “recuperação relevante” na segunda metade do ano
					Em meio às incertezas sobre os impactos da segunda onda da pandemia de covid-19 sobre a economia brasileira, o Banco Central diminuiu hoje sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. Mas isso não quer dizer que a autoridade monetária acredite que o país vá viver um ano difícil.
A expectativa para a economia este ano passou de alta de 3,8% para avanço de 3,6%. A nova estimativa consta no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta manhã.
Segundo o BC, a decisão de revisar para baixo a projeção do PIB foi motivada pela “incerteza acima do usual” a respeito da economia, por conta da evolução da economia e das possíveis respostas de governantes, empresas e população à crise sanitária.
A queda, porém, foi bem menos intensa, graças ao bom desempenho da economia no quarto trimestre, e a manutenção da atividade em nível elevado no início de 2021.
Mesmo iniciando o ano em ritmo forte, a economia deve apresentar um “recuo moderado” ao longo do primeiro semestre, para depois engatar numa “recuperação relevante” nos últimos dois trimestres do ano, com a redução esperada na taxa de letalidade da covid-19 e no número de internações, com o avanço da vacinação.
Indústria em alta, serviços em baixa
Entre os componentes do PIB para 2021, o BC melhorou apenas a previsão para a indústria. A estimativa de recuperação do segmento passou de 5,1% para 6,4%.
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Segundo o RTI, a revisão positiva repercute, principalmente, a melhora na previsão para a indústria de transformação, em parte explicada por carregamento estatístico mais favorável vindo do quarto trimestre.
Além disso, segundo o BC, o desempenho da indústria deve ser favorecido pela produção de bens para recomposição de estoques, que ainda se encontram em patamares reduzidos, pela nova rodada de auxílio emergencial e pelo atraso esperado na normalização dos gastos com serviços em razão do recrudescimento da pandemia, vendo que isto pode provocar um gasto maior com consumo de bens.
Já o setor de serviços terá mais um ano de dificuldades por conta da pandemia. O BC projeta um crescimento de 2,8% em 2021, abaixo da previsão de 3,8% apresentada no RTI anterior.
A intensificação dos contágios de covid-19 e as medidas para impedir que a doença se espalhe vai afetar prejudicar o processo de normalização da prestação de serviços, em particular daqueles mais diretamente relacionados com mobilidade e contato social.
A projeção para a agropecuária manteve-se praticamente estável, com crescimento de 2,0%, diante de expectativa favorável para a safra de grãos.
Demanda ainda baixa
Do lado da demanda, o BC alterou a estimativa do consumo das famílias de alta de 3,2% para 3,5%. A alta foi motivada pelo carrego estatístico após resultado melhor do que o esperado no quarto trimestre de 2020.
“Apesar da pequena alteração no prognóstico de crescimento do consumo das famílias, espera-se evolução distinta para a sua composição, com maior participação de bens do que anteriormente antecipado, em virtude do já citado atraso esperado no processo de recuperação da participação de serviços na cesta de consumo das famílias, decorrente da intensificação recente da pandemia”, diz trecho do relatório.
No caso do consumo do governo, o porcentual projetado foi de 3,1% para 1,2%.
O documento indica ainda que a projeção de 2021 para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – indicador que mede o volume de investimento produtivo na economia – foi de 3,5% para 5,1%, puxado pelas importações de equipamentos para a indústria de petróleo e gás, ocorridas no primeiro trimestre.
Inflação
A projeção do BC para a inflação também aumentou. De acordo com o relatório, em relação a reunião de janeiro do Copom, houve um aumento de 1,4 pontos percentuais para o aumento da inflação até o final do ano, forçada, principalmente pela alta do dólar e aumento de preço das commodities.
Com isso, o ano de 2021 deve encerrar com uma inflação na casa dos 5,0%, 1,25 pontos percentuais acima da meta, mas ainda dentro do intervalo de tolerância.
* Com informações da Estadão Conteúdo
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