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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
juros no brasil

BC prevê ‘alta robusta’ da economia no segundo semestre e indica alta da Selic

Para a autoridade monetária, a economia deve se recuperar na medida em que os efeitos da vacinação sejam sentidos “de forma mais abrangente”

Kaype Abreu
Kaype Abreu
11 de maio de 2021
8:15 - atualizado às 22:47
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, concede entrevista coletiva para apresentar os resultados de implementação da Agenda BC#.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - Imagem: Agência Brasil

O Banco Central avalia que o segundo semestre deste ano deve mostrar uma retomada robusta da atividade econômica, segundo ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira (11).

Para a autoridade monetária, a economia deve se recuperar na medida em que os efeitos da vacinação sejam sentidos "de forma mais abrangente". Na última reunião, o Copom elevou a taxa básica de juros, de 2,75% para 3,50%.

Para o BC, os dados de atividade e do mercado de trabalho formal sugerem que a ociosidade da economia como um todo se reduziu "mais rapidamente que o previsto, apesar do aumento da taxa do desemprego".

"Embora a ociosidade como um todo evolua para retornar ao nível do fim de 2019 nos próximos trimestres, o Comitê considera que a pandemia produziu efeitos heterogêneos sobre os setores econômicos", diz a ata.

Para o BC, enquanto o setor de bens opera com baixa ociosidade, o setor de serviços mostra dificuldades para se recuperar.

O Comitê ponderou que os riscos fiscais de curto prazo seguem elevados, implicando um viés de alta nas projeções para a inflação - que, segundo a pesquisa Focus, estão em torno de 5,0%, 3,6% e 3,25% ao final de 2021, 2022 e 2023, respectivamente.

O BC vê que, com exceção do petróleo, os preços internacionais das commodities continuaram em elevação, com impacto sobre as projeções de preços de alimentos e bens industriais.

"Além disso, a transição para patamares mais elevados de bandeira tarifária de energia elétrica deve manter a inflação pressionada no curto prazo", disse o BC. "O Comitê mantém o diagnóstico de que os choques atuais [nos preços] são temporários, mas segue atento à sua evolução.

Novo reajuste da Selic

O Comitê avaliou que na próxima reunião seria adequado outro ajuste da mesma magnitude na Selic - 0,75 ponto percentual -, "caso não haja mudança nos condicionantes de inflação".

"Adicionalmente, observou que elevações de juros subsequentes, sem interrupção, até o patamar considerado neutro implicam projeções consideravelmente abaixo da meta de inflação no horizonte relevante".

Para o Copom, neste momento o cenário básico indica ser apropriada "uma normalização parcial da taxa de juros, com a manutenção de algum estímulo monetário ao longo do processo de recuperação econômica".

O Copom reafirmou que essa visão para as próximas reuniões pode ser alterada caso haja mudança nas projeções de inflação, na evolução da atividade econômica e do balanço de riscos.

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