BC prevê ‘alta robusta’ da economia no segundo semestre e indica alta da Selic
Para a autoridade monetária, a economia deve se recuperar na medida em que os efeitos da vacinação sejam sentidos “de forma mais abrangente”
O Banco Central avalia que o segundo semestre deste ano deve mostrar uma retomada robusta da atividade econômica, segundo ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira (11).
Para a autoridade monetária, a economia deve se recuperar na medida em que os efeitos da vacinação sejam sentidos "de forma mais abrangente". Na última reunião, o Copom elevou a taxa básica de juros, de 2,75% para 3,50%.
Para o BC, os dados de atividade e do mercado de trabalho formal sugerem que a ociosidade da economia como um todo se reduziu "mais rapidamente que o previsto, apesar do aumento da taxa do desemprego".
"Embora a ociosidade como um todo evolua para retornar ao nível do fim de 2019 nos próximos trimestres, o Comitê considera que a pandemia produziu efeitos heterogêneos sobre os setores econômicos", diz a ata.
Para o BC, enquanto o setor de bens opera com baixa ociosidade, o setor de serviços mostra dificuldades para se recuperar.
O Comitê ponderou que os riscos fiscais de curto prazo seguem elevados, implicando um viés de alta nas projeções para a inflação - que, segundo a pesquisa Focus, estão em torno de 5,0%, 3,6% e 3,25% ao final de 2021, 2022 e 2023, respectivamente.
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O BC vê que, com exceção do petróleo, os preços internacionais das commodities continuaram em elevação, com impacto sobre as projeções de preços de alimentos e bens industriais.
"Além disso, a transição para patamares mais elevados de bandeira tarifária de energia elétrica deve manter a inflação pressionada no curto prazo", disse o BC. "O Comitê mantém o diagnóstico de que os choques atuais [nos preços] são temporários, mas segue atento à sua evolução.
Novo reajuste da Selic
O Comitê avaliou que na próxima reunião seria adequado outro ajuste da mesma magnitude na Selic - 0,75 ponto percentual -, "caso não haja mudança nos condicionantes de inflação".
"Adicionalmente, observou que elevações de juros subsequentes, sem interrupção, até o patamar considerado neutro implicam projeções consideravelmente abaixo da meta de inflação no horizonte relevante".
Para o Copom, neste momento o cenário básico indica ser apropriada "uma normalização parcial da taxa de juros, com a manutenção de algum estímulo monetário ao longo do processo de recuperação econômica".
O Copom reafirmou que essa visão para as próximas reuniões pode ser alterada caso haja mudança nas projeções de inflação, na evolução da atividade econômica e do balanço de riscos.
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