Bancos diminuem expectativa para alta da inadimplência em 2021, mostra Febraban
Se confirmado, o índice voltará ao nível do último mês de 2019, antes, portanto, da pandemia chegar ao Brasil.
Após a inadimplência surpreender positivamente os bancos nos últimos meses de 2020, diminuiu a expectativa de aumento dos calotes em 2021.
Os atrasos superiores a 90 dias, que em dezembro chegaram ao menor nível da história, em razão das renegociações feitas durante a pandemia, devem subir em 2021, mas menos do que se imaginava, segundo a mais recente pesquisa feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgada nesta quarta-feira (10).
Leia também:
- Funcionários do Banco do Brasil iniciam greve de 24h a partir desta quarta-feira
- Inter e Vitreo anunciam parceria para oferecer fundos e desenvolver produtos em conjunto
- Governo estuda ‘imposto temporário’ para bancar novo auxílio emergencial
Agora, os bancos estimam que a taxa de inadimplência para o crédito concedido com recursos livres, sem estímulos do governo, deve chegar a 3,7% no fim do ano, de 2,9% em dezembro.
Se confirmado, o índice voltará ao nível do último mês de 2019, antes, portanto, da pandemia chegar ao Brasil. Na pesquisa anterior, publicada em dezembro passado, a expectativa era que a taxa subisse para 4%, similar ao pico atingido no início da crise, mas já menor que os 4,3% previstos no levantamento de novembro.
"Apesar de os analistas esperarem aumento da inadimplência, a elevação não deve ser tão significativa quanto se acreditava no início da pandemia", explica o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg.
Leia Também
A pesquisa da federação, que é feita a cada 45 dias com analistas de bancos, sempre após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), também identificou que a maioria deles, ou 69,1%, espera que o BC só volte a subir juros no encontro de maio. A Selic, que caiu a 2% durante a pandemia, no menor nível da história, deve terminar 2021 a 3,75%, segundo a mediana das previsões dos analistas ouvidos.
"Neste patamar, a taxa básica de juros mantém a política monetária estimulativa para a atividade econômica. Mas sem o grau extraordinário utilizado ao longo de 2020, dado que a economia não se encontra mais em nível tão deprimido", avalia Isaac Sidney, presidente da Febraban e ex-diretor do BC.
Para a economia, a pesquisa da Febraban indica que metade dos entrevistados, ou 47,6%, estima que o PIB deve crescer entre 3% e 3,5% em 2021. Uma parcela menor, de 38,1%, está mais otimista e espera expansão superior a 3,5%. No ano passado, a economia deve ter tido retração superior a 4%, segundo a pesquisa boletim do Focus, do BC.
A carteira total de crédito, afirma a pesquisa da Febraban, deve crescer 7,3% em 2021, reduzindo pela metade a expansão registrada no ano passado, de 15,5%, quando os bancos contaram com programas de estímulos do governo para ampliar o crédito e, assim, atenuar efeitos da crise causada pela pandemia.
Sem os mesmos estímulos, a expectativa é que em 2021 o crédito cresça com mais força nos recursos livres. A estimativa dos bancos é de aumento de 9,9% para esta categoria. O crédito direcionado, deve ter avanço em ritmo mais lento, de 3,7% em 2021, depois de ter crescido 15,9% no ano passado.
"Neste ano, o crédito continuará a ser fator relevante para impulsionar os negócios e alavancar a retomada das atividades. 2021 deve ser um ano igualmente desafiador, mas com boas expectativas de crescimento também robusto do mercado de crédito, liderado pelas linhas com recursos livres, que devem crescer novamente perto de dois dígitos", afirma Sidney.
Com R$ 1,82 trilhão só para pagar juros da dívida e R$ 61 bilhões para emendas, veja os detalhes do Orçamento para 2026
Texto aprovado pelo Congresso prevê despesas de R$ 6,5 trilhões, meta de superávit e destina quase um terço do orçamento fiscal ao pagamento de juros da dívida pública
Silvio Santos vira nome de rodovia em São Paulo — e o trecho escolhido não foi por acaso
Lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas rebatiza trecho da Rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, em homenagem ao comunicador e empresário
Banco Central se precipitou com a liquidação do Banco Master? TCU dá 72 horas para o regulador se explicar
O Tribunal de Contas da União requer esclarecimentos do Banco Central sobre a decisão de liquidar o Banco Master; entenda
Inflação da ceia de Natal 2025 surpreende e reforça a importância de pesquisar preços
Estudo da FGV aponta variação quase nula nos itens natalinos em 12 meses; alimentos básicos recuam, proteínas seguem em alta e presentes voltam a encarecer após dois anos de alívio
Prazo para quitar a segunda parcela do décimo terceiro (13º) termina hoje; saiba como calcular
Data limite se encerra nesta sexta-feira (19); empresas que atrasarem podem ser multadas; valor é depositado com descontos de INSS e Imposto de Renda
Loterias da Caixa batem na trave às vésperas da Mega da Virada e prêmios sobem ainda mais
A noite de quinta-feira (18) foi movimentada no Espaço da Sorte, com sorteios da Lotofácil, da Mega-Sena, da Quina, da Timemania e da Dia de Sorte
Bolsa Família: Caixa paga benefício para NIS final 8 nesta sexta (19)
Pagamento segue o calendário de dezembro e beneficiários do Bolsa Família podem movimentar valor pelo Caixa Tem ou sacar nos canais da Caixa
À medida que Banco Central recolhe cédulas clássicas de R$ 2 a R$ 100, as mais raras podem alcançar mais de R$ 5 mil no mercado
Enquanto o Banco Central recolhe as cédulas da primeira família do real, a escassez transforma notas antigas em itens disputados por colecionadores, com preços que já ultrapassam R$ 5 mil
MEI: ultrapassou o limite de faturamento em 2025? Veja o que fazer para se manter regularizado
Microempreendedores individuais podem ter uma receita anual de até R$ 81 mil
Entre o relógio e as malas: o que dizem as novas regras de check-in e check-out em hotéis
Portaria do Ministério do Turismo já está em vigor; norma fixa tempo mínimo de estadia, critérios de limpeza e exige clareza nos horários
Esses números nunca deram as caras na Mega da Virada; veja quais são
Histórico da Mega da Virada revela números que não apareceram em nenhuma edição do concurso especial da Caixa
Bola dividida na Lotofácil termina com 4 novos milionários; Mega-Sena e Timemania disputam quem paga mais
Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 4 apostadores; Timemania e Mega-Sena sorteiam nesta quinta-feira R$ 68 milhões e R$ 58 milhões, respectivamente
Caixa libera Bolsa Família para NIS final 7 nesta quinta-feira (18)
Benefício cai na conta hoje para milhões de famílias; valor pode ser movimentado pelo Caixa Tem sem necessidade de saque
Trabalhadores dos Correios entram em greve em 9 estados; entenda os motivos da paralisação
Após acordos prorrogados e negociações travadas, trabalhadores dos Correios entram em greve; Correios dizem que agências seguem abertas
Final da Copa do Brasil 2025: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco
Corinthians x Vasco iniciam nesta quarta-feira (17) a decisão da Copa do Brasil 2025, em duelo que vale uma das maiores premiações do futebol sul-americano
Fim da patente do Ozempic: quando as canetas emagrecedoras vão ficar mais baratas?
Decisão do STJ abre caminho para concorrentes do Ozempic, mas especialistas dizem que a queda de preços das canetas emagrecedoras deve ser gradual
Enel fora de São Paulo? Empresa pode ter ‘carta na manga’ contra as acusações após Ministério pedir fim da concessão; veja
Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a concessionária não tem mais condições de operar no estado depois de diversas crises, mas processo de encerramento do contrato ainda demora
Câmara aprova texto-base do projeto que reduz benefícios tributários e aumenta impostos de bets, fintechs e JCP
Os deputados agora analisam um destaque que visa retirar da proposta o aumento de impostos sobre o juro sobre o capital próprio, de 15% para 17,5%
Renegados? Veja os números que menos saíram na Mega da Virada
Histórico da Mega da Virada mostra os números que menos saíram no sorteio especial da Caixa
Teimosia faz um novo milionário na Quina em dia de bola na trave na Lotofácil, na Mega-Sena e na Timemania
Quina foi a única loteria da Caixa a pagar um valor milionário ontem, mas os prêmios de consolação da Mega-Sena, da Timemania, da Lotofácil e da Dia de Sorte deixam pouca margem para reclamação