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Recuperação do petróleo e do minério de ferro anima, mas Ibovespa acompanha NY e opera em queda

Wall Street

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A última semana de setembro começa acelerada para as commodities, o que sustentou a alta da bolsa brasileira durante boa parte do pregão, mas, agora, na reta final, é o clima externo que pesa sobre as ações.

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Por volta das 16h, o Ibovespa operava em queda de 0,22%, aos 113.031 pontos. As commodities exercem uma pressão positiva nesta segunda-feira, mas não conseguiram segurar a pressão negativa vinda do exterior. O barril de petróleo exibe ganhos de 2%, voltando a encostar na casa dos US$ 80 e emplacando a quinta alta consecutiva, o minério de ferro também buscou recuperação durante a madrugada e subiu 7,17%, a US$ 119,31.

O câmbio vem se mantendo pressionado ao longo de todo o dia, mesmo após o Banco Central anunciar na última sexta-feira (24) que fará leilões extraordinários de swap cambial às segundas e quartas. O BC visa diminuir o impacto da moeda nos índices de inflação. Em dia de alta no exterior, o dólar à vista opera instável e avança 0,47%, a R$ 5,3688.

O mercado de juros também opera pressionado, de olho na alta do retorno dos juros americanos, que seguem precificando uma elevação dos juros mais cedo do que o anteriormente imaginado e também as perspectivas do mercado de uma elevação ainda maior do índice oficial de inflação. Confira:

Semana cheia

Na agenda temos a sequência da tramitação da PEC dos precatórios, a ata da última reunião de política monetária do Copom e o Relatório trimestral de inflação. Lá fora, os investidores estão em compasso de espera por números importantes nos Estados Unidos, que devem ser divulgados nos próximos dias, e a definição do Congresso americano sobre o teto da dívida, o que deixa os índices em Wall Street sem muita força. 

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Mudanças no Velho Continente

Após 16 anos do domínio do partido de centro-direita da chanceler Angela Merkel, a Alemanha terá mudanças. O partido social-democrata, de centro-esquerda, conquistou a maioria dos votos nas eleições nacionais. O SPD é favorável ao fortalecimento da União Europeia.

Os investidores aguardam atentos a movimentação que dará origem ao novo governo. Além disso, os mercados no Velho Continente seguem repercutindo a indicação de retirada de estímulos monetários. As bolsas locais operam majoritariamente em alta, também na contramão de Wall Street.

Sobe e desce do Ibovespa

Além das commodities, que acompanham a recuperação vista no mercado internacional, vale ressaltar também o comportamento do setor de proteínas e bancário.

Segundo Marcio Lórega, gerente de research do Pagbank, as ações do setor ainda repercutem a aprovação da compra de cerca de 32% da companhia pela Marfrig. Além disso, o dólar mais forte tende a favorecer as exportadoras.

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No caso do Santander, o banco é visto como a melhor opção diante de um cenário de aumento da inadimplência. Além disso, o banco deu mais um passo para a cisão da GetNet e entrou com o pedido de listagem da empresa de maquininhas na Nasdaq. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 25,744,80%
PRIO3PetroRio ONR$ 22,994,55%
MRFG3Marfrig ONR$ 23,543,88%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 36,253,10%
CSNA3CSN ONR$ 29,852,82%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 22,77-4,01%
BIDI11Banco Inter unitR$ 59,04-3,34%
PCAR3GPA ONR$ 26,68-2,84%
FLRY3Fleury ONR$ 22,56-2,76%
TOTS3Totvs ONR$ 36,98-2,68%
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