Os NFTs, ou certificados digitais, ganharam um destaque especial no primeiro semestre deste ano. Houve até quem negociasse obras de arte com valores exorbitantes, na casa dos milhões de dólares.
E as plataformas de negociação dos NFTs não podiam deixar de ficar de fora dessa festa. O OpenSea se tornou o primeiro marketplace do gênero a atingir US$ 1,5 bilhão em valor de mercado, o que faz dele o primeiro unicórnio do mundo cripto.
A plataforma recebeu uma série de aportes para expandir suas operações, de acordo com o CoinDesk. Em março, o OpenSea recebeu seu primeiro investimento de Série A, em geral destinado ao crescimento do negócio, no valor de US$ 23 milhões.
Em seguida, investimentos do tipo Série B, destinado a empresas mais sólidas no mercado, somaram mais US$ 100 milhões aos cofres da plataforma.
Mercado frio? Nem tanto
Durante o crash do mercado, as principais criptomoedas perderam valor, em especial o bitcoin (BTC), que quase zerou os ganhos do ano, e o ethereum (ETH), que abriga os NFTs em sua blockchain.
Para negociar os NFTs, é preciso pagar taxas de transação, chamadas gas fees, em ethereum. Com o mercado aquecido, essas tarifas estavam na casa dos US$ 45 e, após o crash, caíram para US$ 5.
Com isso, toda a blockchain ficou desvalorizada, e as negociações tanto de DeFis, as finanças descentralizadas, quanto de NFTs esfriaram, de acordo com o The Block Research.
Mas as negociações voltaram a crescer desde o último mês, voltando aos patamares do boom de NFTs lançados no início do ano.
O cofundador e CEO do OpenSea, Devin Finzer, afirmou que o mercado "mudou" para projetos de nicho, que experimentam de formas "estranhas e esquisitas" de operar com NFTs.
E o mercado?
O otimismo com as criptomoedas para o segundo semestre segue animando o mercado. As altcoins, moedas alternativas ao bitcoin, se beneficiam deste movimento. Você pode conferir os projetos que os especialistas estão de olho neste semestre no nosso canal do YouTube:
Por volta das 12h, o ethereum operava com valorização de 3,63% nas últimas 24h, aos US$ 2.065,03. No acumulado dos últimos sete dias, a segunda moeda do mercado sobe 8,39%.