Nem bitcoin, nem ethereum: 5 criptos que mais se valorizaram no ano e entregaram lucros extraordinários, transformando R$ 100 em quase R$ 20 mil; veja as promissoras para 2022
A criptomoeda que mais se valorizou no ano teve uma alta impressionante de mais de 19.000%; veja a lista completa
Apesar de serem projetos de qualidade, o bitcoin e o ethereum ficaram para trás quando o assunto é valorização, em 2021. Apesar das altas de 63% e 387% respectivamente, as duas criptomoedas perderam feio para as chamadas altcoins, que chegaram a subir cerca de cem vezes mais.
Ligadas principalmente a jogos, design de blockchain e metaverso, essas criptos entregaram lucros avassaladores a quem investiu. Por isso, o Seu Dinheiro separou uma lista com os projetos mais lucrativos de 2021.
Antes de continuar, é importante destacar que a lista não é um compilado de indicações de investimento e que trata-se de um mercado de alto risco. Por isso, o aconselhado para quem resolve se expor é colocar uma pequena parcela do patrimônio.
Axie Infinity (AXS)
Com uma alta de mais de 17.700% em 2021, o Axie Infinity (AXS) é um jogo do tipo play-to-earn, ou jogue para ganhar, e significa exatamente isso: receba dinheiro enquanto se diverte na frente da tela.
A quantidade de jogadores ativos já passou da casa dos 2 milhões e segue em alta. Isso porque a tecnologia da blockchain permite que o jogador receba um criptoativo, o SLP, conforme avança no jogo.
Depois, essa cripto pode ser trocada por outras criptomoedas ou até mesmo por dinheiro. Para trocá-lo o jogador pode usar a própria exchange do jogo, a Katana.
The Sandbox (SAND)
A líder em valorização em 2021 é uma das principais criptos ligadas ao metaverso, com uma valorização de mais de 14.000% no ano. Pode-se dizer que ela é um “latifúndio virtual”, onde o espaço é dividido em terrenos que podem ser comprados.
Aliás, a Tesla, empresa do bilionário Elon Musk, já garantiu um espaço nessa realidade virtual. Os terrenos possibilitam que empresas desenvolvam projetos dentro do metaverso, com o oferecimento de shows, promoções e até itens exclusivos em formato de NFT.
Terra (LUNA)
Ligada a pagamentos, ela subiu mais de 10.000% em 2021 e pretende se tornar o principal meio de pagamento no ambiente digital e se diferenciar das chamadas stablecoins, criptomoedas com lastro em ativos reais.
Para isso, espera conseguir unir a proteção da criptografia em blockchain com a estabilidade de uma moeda comum, de acordo com os desenvolvedores.
Solana (SOL)
Uma das maiores rivais do ethereum no mercado, a Solana é um protocolo de destaque que otimiza a negociação de finanças descentralizadas, as DeFis. A blockchain da SOL também permite a criação de aplicativos descentralizados, chamados de DApps.
A febre dos NFTs, os tokens não fungíveis, impulsionou a alta da moeda digital já que muitos projetos optaram por lançar seus colecionáveis pela blockchain da maior ethereum killer (moedas feitas para ‘derrubar’ o ethereum) do mercado.
Isso porque o ethereum conta um um sério problema de escalabilidade: a enorme demanda por utilização da rede faz com que as taxas de utilização sejam extremamente altas, um problema que a Solana se propõe a resolver.
Com uma valorização da 8.065% em 2021, ela resolve essa questão ao separar a produção dos blocos que compõem a blockchain (agregado de informações) do consenso (validação das transações). Assim, os validadores estão sempre produzindo blocos e podem validar a veracidade das informações posteriormente.
Para você ter uma ideia, os blocos da Solana são produzidos em apenas 400 milissegundos e aguentam 65 mil transações por minuto.
Avalanche (AVAX)
Diferentemente de outras blockchains, como a Polkadot (DOT) e a Solana (SOL), a Avalanche (AVAX) é o que se chama de resolução de primeira camada (layer one ou 1L, em inglês), ou seja, os projetos são desenvolvidos no ecossistema da Avalanche.
DOT e SOL são protocolos criados dentro da blockchain do ethereum. Dessa forma, as taxas de transação e a velocidade da rede estão atreladas ao ecossistema do ether.
A AVAX pretende ser uma blockchain com taxas mais baratas e que busca resolver o trilema das criptomoedas: escalabilidade, segurança e descentralização.
O trilema diz que não é possível focar o desenvolvimento de uma blockchain em mais de duas arestas do triângulo, o que sacrifica a aresta restante. As maiores blockchains do mercado (ethereum e bitcoin) escolheram focar os esforços em segurança e descentralização.
A rede da Avalanche é composta por três blockchains separadas: X-Chain, C-Chain e P-Chain. Cada uma delas busca resolver um dos três problemas. Ela subiu cerca 2.900% neste ano.
As duas criptomoedas mais promissoras para 2021
Apesar dos números impressionantes, essas valorizações que coloquei acima estão no passado. Quem aproveitou, lucrou, mas isso não quer dizer que os projetos sejam os melhores para quem quer ter chances de capturar rentabilidades estrondosas daqui para a frente.
E, diferente do Dogecoin, tratam-se de projetos extremamente promissores. Um deles já se valorizou mais de 2600% só neste ano e, na visão de Bazan, há espaço para muito mais. Para acessar o relatório, basta clicar aqui.
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*Com base na matéria de Renan Sousa: “Alta de 60% do bitcoin (BTC) ficou pequena: criptomoedas ligadas a jogos e ao metaverso cresceram mais de 18.000% em 2021 — e estas foram as 10 maiores do ano”, disponível neste link.
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