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Como a inveja pode prejudicar seus investimentos – e o que você pode fazer para que ela não cause estragos na sua carteira

Segundo Howard Marks, os investidores que realmente se sobressaem e constroem fortunas no longo prazo não são os que ganham do benchmark nos mercados de alta, mas aqueles que ficam um pouco para trás na alta por não assumirem riscos desnecessários

8 de outubro de 2021
5:51
inveja investimentos ranking
Imagem: Shutterstock

Muita gente diz que o seu maior vilão dentro do mercado financeiro é o Ibovespa ou qualquer outra régua utilizada pelas grandes instituições como parâmetro de desempenho.

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Para os grandes fundos, bater o benchmark é a diferença entre ser reconhecido (e também ter direito a uma boa taxa de performance) ou ir para o fim da fila na lista de "fundos desejados", enfrentar reclamações de cotistas e muitas vezes aumento nos resgates.

Mas e para um investidor pessoa física? Será que a missão de bater o índice todos os trimestres faz sentido?

O grande vilão

Mais do que o Ibovespa, entendo que o grande vilão do investidor pessoa física é a inveja.

Charlie Munger, parceiro de Warren Buffett na Berkshire Hathaway, disse certa vez (com o brilhantismo de sempre) que "a inveja é um pecado extremamente estúpido, porque é o único dos sete pecados capitais do qual você não tem nenhuma diversão."

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Não é que é verdade?

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O problema é que a inveja não é apenas ruim para a sua alma pecadora. Ela também costuma fazer estrago no bolso.

E eu não estou falando de besteiras como tomar uma dívida desnecessária para que o seu carro não seja o mais barato da garagem do prédio – isso é ruim, mas o nosso foco aqui é investimento em ações.

Estou falando, na verdade, é daquela vontade quase incontrolável de investir tudo o que temos – e às vezes até o que não temos – quando o mercado está subindo e nosso vizinho está conseguindo obter retornos muito maiores do que os nossos.

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Mesmo seguindo uma estratégia bem definida e bastante disciplinada, depois de alguns meses ficando para trás e vendo seu vizinho viajar para a Europa pela terceira vez no ano, você desiste de toda a disciplina e resolve colocar toda a sua grana nas ações mais quentes do momento — o maior problema é que esse tipo de atitude costuma acontecer justamente quando o mercado está próximo das máximas e muito perto de virar para baixo. Nem preciso falar que essa é uma péssima estratégia de investimento.

Ganha um pouco menos na alta, perde muito menos na queda

Como investidores pessoas físicas, nós não deveríamos ter problemas em perder para o mercado quando ele está subindo muito forte.

Se o Ibovespa subir 100% no ano e seu vizinho estiver com 110% de rentabilidade, por que a maior parte dos investidores se sente diminuída com um ganho de "apenas" 80%?

Racionalmente, isso não faz muito sentido, especialmente se esses pontos percentuais a menos forem resultado de um posicionamento um pouco mais defensivo para o caso de as coisas darem errado.

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Porque de vez em quando elas dão mesmo – exatamente como estamos vendo agora – e nesses casos o posicionamento mais defensivo é quem vai deixar os outros comendo poeira.

Aliás, segundo Howard Marks em seu livro O Mais Importante Para o Investidor, os grandes investidores, aqueles que realmente se sobressaem e constroem fortunas no longo prazo, não são os que ganham do benchmark nos mercados de alta, mas sim aqueles que ficam pouco para trás no mercado de alta por não assumirem riscos desnecessários e que, por esse mesmo motivo, perdem muito menos que o resto quando chega a turbulência.

Não só isso: ao contrário da manada, esse pessoal normalmente costuma aumentar a posição de caixa quando o mercado está muito esticado, o que serve não só para amortecer as quedas, mas — mais importante — usar essa graninha parada para comprar ativos em liquidação depois da derrocada.

Caixa é bom, com Selic em 10% é melhor ainda

Tudo isso para dizer que é importante ter caixa, principalmente nos momentos de euforia.

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Tudo bem que o dinheiro parado no Tesouro Selic não estava rendendo quase nada até o início deste ano. Mas o cenário mudou: com a taxa Selic em 6,25% ao ano neste momento e rumando para chegar próxima de 10% já no ano que vem, reservar um pouco de caixa volta a ser uma estratégia interessante.

Se você ainda tem dúvidas de onde deixar o seu caixa rendendo, o Vitreo Selic Simples é uma ótima alternativa: tem taxa zero e o resgate cai na sua conta no mesmo dia. O BTG, a Órama, a XP e a Rico também têm fundos DI com taxa zero que podem ser utilizados com essa finalidade.

E quando o mercado desaba – como estamos vendo agora – e volta a negociar com os múltiplos de preço/lucro mais baixos vistos desde a crise de 2008 nós vamos na direção oposta à da manada: pegamos uma parte do caixa e vamos, aos poucos, comprando um pouco mais de ações a preços descontados.

Fonte: Bloomberg

Um grande abraço e até a próxima!

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Ruy

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