As bruxas rondam a B3, Petrobras sofre novos ataques e a ‘onda’ do bitcoin verde: confira os destaques do dia
 
					Outubro chega ao fim com a celebração do Dia das Bruxas (ou Halloween, como preferir). Uma data nada brasileira, mas que parece ter vindo para ficar. Dia 31 será um domingo e não teremos pregão, mas nem por isso o Ibovespa ficou de fora dessa.
A bruxa esteve solta durante o mês inteirinho na bolsa brasileira — o teto de gastos ganhou um puxadinho, Paulo Guedes viu uma debandada de nomes importantes da equipe econômica, a inflação subiu mais um pouco, e a Petrobras foi constante alvo de ataques.
Foram tantas bruxas soltas no ar que o Banco Central precisou alterar o seu plano de voo, e elevou a Selic em 150 pontos base, a 7,75% ao ano, já indicando que vem um aumento da mesma magnitude na próxima reunião.
A vida seria mais fácil se elas se retirassem do cenário com o fim de outubro, mas não é isso que deve acontecer. Com a concretização do furo no teto de gastos, a proximidade de 2022, e as reformas se arrastando por mais algumas semanas, elas devem continuar por aí ainda por um bom tempo — e cabe ao Banco Central tentar liderar essa caça às bruxas.
Para o mercado, está claro que será preciso ir além, e uma Selic de dois dígitos já é esperada para o início de 2022, mas não foi só a curva de juros que ficou pressionada. Nas últimas semanas, foram diversas as atuações do BC para tentar segurar o câmbio. Mesmo assim, a moeda americana subiu 3,67% no mês. Hoje o avanço foi de 0,37%, a R$ 5,6461.
No país do Halloween, as bolsas voltaram a renovar máximas, mas o Ibovespa não conseguiu acompanhar. Na sessão de hoje, foram as ameaças de ingerência na Petrobras — em mais uma tentativa de conter os ânimos com relação ao aumento dos combustíveis —, e os sinais de que a dívida pública comprometerá uma fatia maior do PIB que aumentaram a cautela.
Leia Também
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Nem mesmo o bom balanço apresentado pela estatal na noite anterior impediu que os papéis afundassem mais de 6%. O principal índice da B3 terminou a sexta-feira com uma queda de 2,09%, aos 103.500 pontos. No mês, o tombo foi de 6,74%.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
SEM MUDANÇA NA ESTRADA
Nova Dutra, velho conhecido: CCR (CCRO3) vence o leilão e mantém a rodovia por mais 30 anos. Companhia ofereceu o maior desconto na tarifa de pedágio pela Dutra. Ações dispararam na B3 após vitória.
DECEPÇÃO NO MERCADO
Usiminas (USIM5) lucra R$ 1,8 bi no trimestre e fica abaixo das projeções de analistas. Companhia trouxe resultados decepcionantes no trimestre, com forte compressão nas margens; suas ações ficaram entre as maiores baixas do Ibovespa no dia.
SURFANDO NA ONDA DO PETRÓLEO
Não é só a Petrobras: nos EUA, grandes petroleiras capitalizam alta de preços e geram fluxos de caixa recordes. ExxonMobil e Chevron, gigantes do petróleo norte-americano, reportaram seus resultados trimestrais mais lucrativos desde antes do início da pandemia global.
CRIPTO VITA-LATA
Latindo na orelha do bitcoin: Shiba Inu (SHIB) vira uma das 10 maiores criptomoedas do mundo com avanço de mais de 160% na semana. Moeda digital foi criada em agosto de 2020 para rivalizar com o Dogecoin no crescente mercado de projetos temáticos, que inclui raças de cachorros, comidas, entre outros.
GREENCOIN?
Bitcoin verde: novo estudo mostra a quantidade de energia limpa usada na mineração da criptomoeda — e o resultado é surpreendente. O Bitcoin Mining Council (BMC) estimou a porcentagem de energia renovável utilizada na mineração de bitcoin no mundo.
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje
Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento
Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada
A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa
Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje
Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento
Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje
Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda
Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem
O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.
A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje
Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana
CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
 
		 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					