Os melhores e piores investimentos do 1º semestre

Apesar de ser apenas uma data como outra qualquer, a passagem do primeiro para o segundo semestre pode ser um bom momento para fazer um balanço do ano até então e se preparar para a segunda metade.
Quando investimos, não é interessante ficarmos olhando e mexendo na carteira toda hora, mas tirar um tempinho para reavaliar as coisas de vez em quando é importante.
Hoje começamos a publicar, no Seu Dinheiro, a nossa tradicional série sobre Onde Investir no 2º Semestre, começando pela classe de ações. Mas antes de darmos prosseguimento a ela, com a reportagem preparada para amanhã, vamos fazer uma pausa e olhar no retrovisor para avaliar tudo que já rolou até aqui.
No mês de junho, alguns ativos de renda fixa que vinham apanhando viram uma espécie de redenção, com a mudança de postura do Banco Central em relação à Selic e à inflação. Tanto que foi um título prefixado o melhor investimento do mês, com alta de quase 6%.
Mas no acumulado do ano, esses investimentos ainda se encontram na ponta oposta da tabela - alguns deles têm perdas de dois dígitos. Quem ainda lidera, por incrível que pareça, é o bitcoin, mesmo depois de ficar na lanterna dos rankings dos últimos três meses.
Na hora de avaliar o cenário para traçar os próximos passos, não é possível escapar de olhar para o passado; e é importante ver o filme, não só a foto.
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Por isso, na matéria dos melhores e piores investimentos de junho, eu também levantei os melhores e piores investimentos do primeiro semestre, e faço uma retrospectiva do último mês e do que se passou em 2021 até aqui. Recomendo a leitura!
MERCADOS
• Nos últimos dias, o Ibovespa vinha conseguindo driblar as pressões vindas de Brasília. Mas hoje não teve jeito: com o tempo cada vez mais fechado na CPI da Covid e o “superpedido” de impeachment de Bolsonaro na mesa do Congresso, o índice recuou de volta para os 125 mil pontos. O dólar, por sua vez, aproveitou o cenário caótico e disparou para R$ 5,04.
• Qual será o impacto da tributação dos rendimentos distribuídos pelos fundos imobiliários se a medida for aprovada pelo Congresso? Os FII perderiam sua atratividade para a pessoa física? Essas e outras perguntas foram respondidas pelo Caio Araujo, analista de fundos imobiliários da Empiricus, numa transmissão ao vivo na tarde de hoje. Se você perdeu, a gravação da transmissão continua disponível aqui.
EMPRESAS
• A volatilidade recente do bitcoin no último semestre não foi capaz de atrapalhar o crescimento dos negócios ligados ao mundo cripto. Prova disso é que o Mercado Bitcoin, exchange de criptomoedas, acaba de receber um aporte bilionário do Softbank, na maior rodada de investimentos do tipo série B da América Latina até hoje. Saiba mais.
• Se alguém tinha algo contra a união do Grupo Soma e da Cia. Hering, agora só resta calar-se para sempre. A Superintendência-Geral do Cade aprovou sem restrições a incorporação da varejista de moda pela dona das marcas Farm e Animale.
• Outro casamento que está prestes a se concretizar é o da SLC Agrícola com a Terra Santa: as empresas anunciaram hoje o cumprimento das condições para a combinação dos negócios. Veja o que falta para selar a união.
• Na corrida por aquisições no setor de saúde, a Dasa anunciou a compra de uma clínica oncológica atuante nos Estados da Bahia, do Sergipe e do Rio Grande do Norte, por R$ 750 milhões.
• A corretora norte-americana Robinhood protocolou hoje um pedido de IPO na Nasdaq. Com US$ 81 bilhões em ativos sob custódia, a empresa foi uma das peças centrais na polêmica envolvendo a valorização das ações da GameStop no início deste ano.
ECONOMIA
• O governo dos EUA e a OCDE anunciaram um acordo com 130 países para a definição de uma alíquota mínima para um imposto global corporativo. O plano é assegurar a distribuição mais justa dos lucros e direitos de tributação entre os países.
• O governo quer usar a tributação de lucros e dividendos, proposta na reforma do imposto de renda, como fonte de financiamento permanente para a ampliação do Bolsa Família. Entenda.
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