O que fazer com seu dinheiro em 2021?
E não é que chegamos ao final da primeira semana cheia de 2021. Depois de tudo que aconteceu em 2020, estou preparado para qualquer coisa.
Quer dizer, mais ou menos. Ver o Congresso americano ser invadido por manifestantes pró-Trump tentando reverter os resultados das eleições presidenciais no muque foi, sem dúvida, surpreendente, para dizer o mínimo. Tomara que não seja um prenuncio de que 2021 será apenas uma continuação do ano passado – 2020.2, a volta de quem nunca partiu.
Eu acho que não, e vou até me arriscar e dizer que o saldo de 2021 será positivo. Primeiro porque a base de comparação é tão baixa que fica fácil para este ano superar o anterior. Segundo – esse sim é o fator mais importante –, as vacinas estão chegando, possibilitando uma retomada consistente da economia.
O otimismo em relação a 2021 está no ar. Tanto é assim que o Ibovespa bateu seu recorde na quinta-feira (7) e expandiu a pontuação ontem (8), tudo por conta das expectativas de que finalmente superaremos a pandemia.
O principal índice da B3 já alcançou os 125 mil pontos e tudo leva a crer que ele pode subir ainda mais ao longo do ano – o Bank of America (BofA) projeta 130 mil pontos ao final de 2021 e admite que está sendo conservador.
Estamos só no começo do ano e já vemos a vida melhor no futuro (salve, Lulu Santos). Por isso, recomendo a você repensar sua estratégia de investimentos, para não perder nenhuma oportunidade.
Leia Também
Nesta semana, o Seu Dinheiro trouxe uma série de reportagens e colunas de opinião sobre o que será dos investimentos em 2021. Não deixe de conferir.
1. Plano de voo
Depois de um 2020 tumultuado, aposto que você deve estar se perguntando o que fazer com seu dinheiro. Entrar com tudo na bolsa? Comprar dólar? Uma casa?
Seja você alguém que pensa em aplicar dinheiro para ter uma aposentadoria tranquila, uma fonte extra ou proteger patrimônio, ter um plano de voo é sempre bom para conseguir lidar com as turbulências.
Para tentar dissipar as nuvens e te ajudar a ter um ano sem turbulências, nós aqui do Seu Dinheiro preparamos uma série de reportagens sobre onde investir em 2021. Cada um de nós conversou com especialistas e trouxemos a você um panorama sobre o que esperar das diversas classes de ativos.
2. Papéis da vez
Dizem que o ano só começa no Brasil depois do Carnaval, mas com a Bolsa batendo recorde logo na largada não é bom marcar bobeira (além disso, vai saber quando será o Carnaval deste ano).
O ano promete ser de recuperação econômica, e algumas empresas devem se beneficiar mais do que outras, o que torna ainda mais importante se posicionar corretamente logo de cara.
A repórter Jasmine Olga fez um levantamento com alguma das maiores e gestoras e corretoras e trouxe para você as principais recomendações de ações para começar o ano. Já adianto que tem papel que voltou aos holofotes.
A Ação do Mês é uma reportagem exclusiva do Seu Dinheiro Premium. Você pode ter acesso a esse e outros por apenas R$ 5 por mês. Conheça todos os benefícios de ser premium.
3. Para além da vacina
Ano novo, vida nova? Mais ou menos. A virada da folhinha não marca necessariamente um novo começo de era, os problemas não vão embora tão facilmente.
No caso de 2021, continuaremos enfrentando a pandemia de covid-19. Mas pelo menos nós temos no horizonte as vacinas, o que nos permite visualizar a normalização das nossas vidas e dos nossos investimentos.
Diante disso, quais são os outros temas que temos que pensar ou nos preocupar neste ano? Nosso colunista Matheus Spiess elencou três grandes temas que ficarão no radar dos maiores gestores globais.
4. Não se ganha para sempre
As ações do Magazine Luiza foram uma das poucas que suportaram a pressão da pandemia em 2020, graças aos investimentos que a companhia fez em seu e-commerce.
Agora, diante das expectativas de retomada da economia, seria natural esperar mais um ciclo de alta dos papéis, certo? Afinal, com a estabilização da situação, as pessoas estão mais propensas a consumirem.
Só que existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia, como escreveu Shakespeare em Hamlet, e o nosso colunista Ruy Hungria aproveitou a queda de mais de 5% dos papéis do Magalu na quarta-feira (6) para explicar a relação entre valorização dos papéis e alta dos juros, que parece se avizinhar.
5. A redenção dos bitcoins
Se tem um assunto que causa polêmica no mercado financeiro são as criptomoedas. Para o lendário Warren Buffett, trata-se de “veneno de rato”. Já Elon Musk se mostra tentado pelo ativo e acredita que alguma delas se tornará a divisão de uma futura colônia humana em Marte.
Enquanto os bilionários se digladiam, o bitcoin segue ganhando força. Na quinta-feira (7), a criptomoeda rompeu a cotação de R$ 200 mil, com a capitalização do mercado de criptoativos atingindo a marca de US$ 1 trilhão.
Ainda vale a pena entrar nessa? Nosso colunista André Franco responde.
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região