A origem: Os fundos dentro dos fundos imobiliários e outras notícias que mexem com o seu dinheiro

Você alguma vez já despertou de um sonho para se ver dentro de outro sonho? O diretor Christopher Nolan brinca com esse conceito no filme “A Origem”.
Na história, Leonardo DiCaprio faz o papel do ladrão que tem a missão de entrar na mente de um empresário para implantar uma ideia. Só que, para o plano dar certo, ele precisa fazer isso dentro do “sonho do sonho” da pessoa.
Eu me lembro do filme toda vez que alguém me pede para explicar o que é um FoF. A sigla em inglês significa “Fund of Funds”. Ou seja, é um fundo que tem como objetivo selecionar e investir em outros fundos.
A coisa pode ganhar mais camadas nos FoFs de fundos imobiliários, que investem em cotas de outros fundos, que por sua vez detêm os ativos da carteira.
Assim como os fundos imobiliários tradicionais, os FoFs também possuem cotas negociadas na B3 e pagam dividendos mensalmente isentos de imposto de renda.
Mas por que alguém investiria em um FoF e não diretamente em um fundo tradicional? A resposta está na diversificação e na capacidade do gestor profissional selecionar os melhores ativos do mercado.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Qual é seu espaço de tempo preferido para investir?
Aquele fatídico 9 de julho que mudou os rumos da bolsa brasileira, e o que esperar dos mercados hoje
O fato de ser um fundo com outros fundos dentro não livrou os FoFs da tormenta pela qual passa o setor imobiliário na bolsa. Mas a queda das cotas deixou o segmento mais atraente.
Na coluna Décimo Andar deste mês, o Caio Araujo apresenta para você um FoFs que pode representar uma ótima oportunidade de investimento quando o mercado imobiliário despertar desse sonho ruim na B3.
O que você precisa saber hoje
RANKING DOS INVESTIMENTOS
O mês do desgosto para ativos de risco: em agosto, só o bitcoin e alguns ativos de renda fixa se salvaram. Com exceção da criptomoeda, todos os investimentos mais voláteis viram perdas; debêntures e renda fixa conservadora conseguiram ter desempenho positivo.
ESQUENTA DOS MERCADOS
Crise hídrica deve pressionar a bolsa, em dia de PIB e dados do emprego nos Estados Unidos. Além disso, estamos a menos de uma semana das manifestações de 7 de setembro, que podem ampliar a tensão entre os Poderes.
SINAL DE ALERTA
Em pronunciamento, ministro pede que consumidores economizem energia e água, e diz que crise é fruto de “fenômeno natural”. Bento Albuquerque, de Minas e Energia, afirma que choveu menos que o esperado na região Sul, mas evitou usar a palavra “racionamento”.
ENERGIA A PREÇO DE OURO
Com bandeira de “escassez hídrica”, taxa extra na conta de luz salta 50% a partir de setembro; veja outras medidas do governo para evitar apagões. Além da nova bandeira, o governo também anunciou as regras de bônus para consumidores que pouparem energia nos próximos meses.
HOSPITAIS NA MIRA
Kora Saúde anuncia primeiras aquisições após IPO; veja os alvos escolhidos. A empresa, que realizou sua oferta inicial de ações em 12 de agosto, desembolsou cerca de R$ 215 milhões em suas primeiras compras.
NÃO SAI DO MERCADO
Confirmando a fama de “máquina de compras”, Ambipar adquire participação em transportadora de resíduos. A empresa atua no gerenciamento, movimentação e tratamento de resíduos, coprocessamento, valorização de recicláveis, carregamento e transporte de rocha com foco principal no setor de mineração.
PALAVRA DO CEO
Eduardo Ragasol, da Neogrid: Se o consumidor final não comprou, ninguém vendeu. A indisponibilidade de produtos afeta desde a indústria, até o varejo. É necessário acompanhar de perto todas as etapas do processo, começando pela produção e indo até o consumo final.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
A Petrobras (PETR4) despencou — oportunidade ou armadilha?
A forte queda das ações tem menos relação com resultados e dividendos do segundo trimestre, e mais a ver com perspectivas de entrada em segmentos menos rentáveis no futuro, além de possíveis interferências políticas
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem
Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno
O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira
No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão
Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil
Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece
Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?
Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale
Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem