Mônica e bitcoin contra o dragão, fala da Powell e outros destaques

Meu irmão mais velho tinha um Master System quando éramos crianças. Passamos incontáveis horas na companhia de Alex Kidd, Double Dragon, Sonic e... Mônica no Castelo do Dragão?
Pensar nesse jogo me causa uma sensação estranha até hoje. Veja bem: estamos no início dos anos 90, a internet não existe, a indústria de games ainda engatinha. E, de repente, surge um cartucho da Turma da Mônica, totalmente em português.
Era tão fascinante quanto esquisito: você controla a Mônica e dá coelhadas em... monstros, cobras, morcegos e fantasmas. Fala com pessoas que não estão nos gibis, cruza florestas e desertos e, aparentemente, precisa encontrar um item mágico para derrotar o tal dragão do título.
Eu digo aparentemente porque nunca chegamos ao fim do jogo — e, na época, nunca entendemos qual a relação daquilo tudo com os personagens do Maurício de Sousa. Aliás, cadê o Cebolinha, a Magali e o Cascão?
Bem, hoje eu sei que tudo aquilo era só uma jogada de marketing muito engenhosa para a época: o jogo, na verdade, se chama Wonder Boy — apenas trocaram o personagem principal e sua espada pela Mônica e o Sansão. Criaram uma história sem pé nem cabeça, mudaram o título e pronto.
Conto toda essa história porque meu colega Renan Sousa escreveu hoje sobre o dragão inflacionário, que vem assombrando as ruas do Limoeiro pelo mundo. Será que o Bitcoin é o item mágico que pode te ajudar a derrotá-lo?
Leia Também
Aquele fatídico 9 de julho que mudou os rumos da bolsa brasileira, e o que esperar dos mercados hoje
O salvador da pátria para a Raízen, e o que esperar dos mercados hoje
A prova de fogo está acontecendo nesse instante, com os preços subindo em escala global no pós-pandemia. Num cenário como esse e levando em conta as características dos criptoativos, há motivos para acreditar que as moedas digitais têm potencial para serem imunes à inflação.
A matéria completa está aqui — recomendo muito a leitura.
E quanto à Mônica no Castelo do Dragão... Ela continua vagando em algum canto da minha memória, sem saber muito bem como passar para a próxima fase.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
O que mexe com os mercados hoje? Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, deve fazer um novo pronunciamento na tarde de hoje, o que coloca as bolsas pelo mundo em compasso de espera. Enquanto isso, os investidores brasileiros devem ficar de olho nos debates sobre o Orçamento para 2022.
O dólar tem um longo histórico como instrumento de investimento no Brasil, e ainda hoje é tratado assim. Mas, na coluna Seu Mentor de Investimentos, Ivan Sant’Anna contraria esse conceito, e explica por que a divisa norte-americana deve ser tratada somente como uma moeda. Ele também dá alternativas para quem quiser se posicionar em câmbio.
EMPRESAS
O Tribunal Regional do Trabalho extinguiu o processo movido por metalúrgicos contra a Embraer. Para conduzir a negociação, a empresa apresentou proposta de benefícios aos trabalhadores que precisaram ser desligados em meio à crise trazida pelo covid-19.
A Petrobras finalizou a venda do Polo Rio Ventura e quem assume o bastão agora é a 3R Petroleum, que realizou a aquisição pelo valor total de US$ 94,2 milhões, sem considerar possíveis ajustes do preço e da forma do contrato. Confira os detalhes da operação.
O possível ingresso da Eletrobras no novo mercado da B3 não deve ocorrer junto com sua privatização. Segundo o CEO da companhia, não há perspectivas de que as grandes empresas controladas pela estatal sejam desmembradas após a capitalização. Além disso, mudanças na estrutura da Eletrobras também devem ser discutidas após a venda.
O Santander resolveu pegar carona em um mercado crescente no Brasil. O banco adquiriu o controle acionário da Solution4fleet, plataforma que oferece soluções para assinatura de veículos. Outra empresa comprada foi a Car10, marketplace de oficinas automotivas.
ECONOMIA
A Câmara aprovou a proibição de despejo e desocupação de imóveis até o final de 2021. Segundo o projeto, as medidas proferidas antes do período de calamidade pública decretado no último ano não poderão ser efetivadas até 31 de dezembro.
O gigante parece estar se recuperando: o PIB da China registrou alta anual de 7,9% no segundo trimestre de 2021 e demonstrou avanço de 1,3% entre abril e junho. A produção industrial ficou em 8,3% no último mês, resultado acima das projeções dos analistas.
ESPECIAL SEU DINHEIRO
Vale a pena investir em BDR em 2021? Saiba em quais investir, a influência do dólar e do câmbio nesse tipo de ativo, formas interessantes de se expor aos mercados globais pela B3 e como os juros e estímulos dos EUA jogam a favor desses papéis. É só clicar aqui.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem
Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno
O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira
No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão
Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil
Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece
Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?
Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale
Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem
A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata
Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda