Hortifruti Natural da Terra: da horta para a mesa (de operações)
De vez em quando, tomado pela preguiça, eu me rendo aos alimentos ultraprocessados. É fácil comer uma lasanha de microondas, é cômodo abrir um pacote de salgadinho, é terapêutico devorar uma caixa de chocolates — e que atire a primeira pedra aquele que não se rende às tentações.
Dito isso: nada se compara a um alimento fresco. Pense numa laranja sendo espremida, numa salada cheia de cores, numa bacia de legumes recém-saídos do vapor. Ninguém, em sã consciência, trocaria o frescor da terra por um pacote de nuggets (eu acho).
Esse apelo da alimentação natural é o trunfo da mais nova integrante da fila de IPOs na B3. O Hortifruti Natural da Terra deu entrada na documentação para abrir o capital, revelando suas métricas financeiras e alguns de seus planos para o futuro.
Estamos falando da maior rede varejista especializada em produtos frescos do Brasil, com foco em frutas, legumes e verduras. Com um pé na feira livre e outro no supermercado de bairro, a companhia faturou mais de R$ 1 bilhão nos últimos três anos. O Ivan Ryngelblum conta tudo sobre o grupo nesta matéria.
A B3, aliás, está com uma safra farta de IPOs. A colheita de 2020/2021 já rendeu 41 aberturas de capital — outras 37 empresas estão tentando chegar à bolsa, incluindo a Hortifruti Natural da Terra. Tem de tudo: empresas de tecnologia, grupos hospitalares, varejistas...
E, na semana que vem, teremos mais uma estreia: o grupo GPS, especializado em serviços de segurança e manutenção predial. A empresa precificou suas ações a R$ 12,00 e movimentou R$ 2,5 bilhões com a operação — os papéis da companhia, sob o código GGPS3, começam a ser negociados na segunda-feira (26).
Leia Também
MERCADOS
• Com o fim da novela do Orçamento 2021 e uma ajudinha do exterior, o Ibovespa finalmente teve um dia de paz e encerrou a sessão com alta de 0,97%, aos 120.530 pontos — o dólar subiu 0,78% hoje, a R$ 5,4973. Esse alívio na bolsa, no entanto, não foi suficiente para salvar a semana: o índice acumulou perdas de 0,47% no período.
• A Hashdex concluiu a primeira emissão de cotas de seu ETF de criptomoedas, movimentando R$ 615 milhões. O fundo de índice começará a ser negociado na B3 na próxima terça-feira (27), sob o código HASH11 — o Renan Sousa conta tudo nesta matéria.
EMPRESAS
• Esqueça a gasolina e prepare as tomadas! A Renault trará mais uma opção de carro elétrico ao mercado brasileiro e anunciou uma parceria com WEG e EDP para o fornecimento da infraestrutura de recarga.
• A Uber acaba de derrotar mais um concorrente na disputa pelo mercado de transportes por aplicativo aqui no Brasil. Confira o motivo que levou a startup espanhola Cabify a encerrar suas operações no país.
• Quando não está indo às compras e engordando sua lista de aquisições, o Magazine Luiza faz parcerias para expandir sua oferta de serviços. A mais recente, com a Totvs, foi anunciada hoje e prevê a integração da plataforma da empresa de tecnologia ao marketplace do Magalu.
• A Embraer e a Força Aérea Brasileira querem descobrir o que é necessário para produzir aeronaves não tripuladas nacionais. Para isso, a fabricante de aviões e a FAB anunciaram hoje que vão juntar forças e estudar a fundo essa tecnologia.
• Você se lembra dos US$ 425 milhões captados pela Loft em março? Pois a empresa de compra, reforma e venda de imóveis anunciou hoje que recebeu um aporte extra e, com isso, fechou a maior rodada de investimentos da história das startups nacionais.
OPINIÃO
• Quem acompanhou os últimos movimentos de fusões e aquisições das empresas brasileiras certamente reparou nas negociações entre as varejistas de moda. A colunista Larissa Quaresma comenta o “desfile”.
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