Bancos duros de matar, o que esperar do Copom e outros destaques do dia

Desde que me conheço como jornalista eu ouço falar que os grandes bancos brasileiros são uma espécie em extinção.
A primeira grande ameaça foi a “invasão estrangeira”, com o avanço de gigantes como os norte-americanos Citibank e BankBoston, o holandês ABN Amro e o britânico HSBC.
De todos eles, o único que não saiu da disputa pelo varejo bancário brasileiro com o rabinho entre as pernas nos anos seguintes foi o espanhol Santander.
Houve ainda algumas tentativas risíveis de intervenção no setor, como a “cruzada” da ex-presidente Dilma Rousseff, que acabou deixando os bancos públicos praticamente sem capital para operar na tentativa de baixar os juros “na marra”.
O inimigo agora é outro, e desta vez parece sério porque pode vir de qualquer lado: ele se chama tecnologia. A possibilidade de acesso aos serviços bancários pelo celular derrubou a grande fortaleza dos bancos contra novos competidores: a ampla rede de agências.
Para piorar, as empresas de tecnologia financeira (fintechs) ainda podem se dar ao luxo de operar com prejuízo porque contam com o bolso aparentemente infinito de investidores internacionais.
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Mas o desfecho desse filme ainda está longe de ser definido. Os bons resultados nos balanços do primeiro trimestre deste ano mostram que os bancões, ao melhor estilo Bruce Willis, são “duros de matar”.
Pode ter certeza que eles ainda têm muita bala — ou melhor, dinheiro — na agulha para resistir ao cerco. A queda dos papéis pode inclusive representar uma oportunidade de investimento.
Não por acaso, dois bancos aparecem com destaque na nossa lista de “Ações do Mês”, as indicações mais quentes dentro das carteiras recomendadas das principais corretoras do país. Vale a pena conhecer as ações campeãs de maio na reportagem da Jasmine Olga.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
O que mexe com os mercados hoje? Apesar da alta dada como certa na taxa Selic, o mercado deve aumentar a cautela antes da decisão do Copom. Enquanto a CPI da Covid deve ouvir mais um ex-ministro da saúde e a reforma tributária volta à estaca zero, o investidor deve repercutir os balanços do Bradesco e outras empresas.
Ao final do pregão, o mercado estará de olho na divulgação da nova taxa básica de juros. Os agentes econômicos esperam um ajuste de 0,75 ponto percentual na Selic, para 3,50% ao ano, como já sinalizado pelo Banco Central. Veja o que deve pesar na decisão e o que pode ter de novidade no comunicado do Copom.
EMPRESAS
O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 6,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, superando pela segunda vez seguida o rival histórico Itaú, cujo resultado foi de R$ 6,4 bilhões. Confira os destaques do balanço, que ficou acima do esperado pelos analistas.
A XP também não ficou para trás no primeiro trimestre e registrou um crescimento de 104% nos três primeiros meses do ano. A companhia atingiu R$ 715 bilhões em ativos sob custódia, um avanço de 96% na comparação com o mesmo período de 2020.
A B2W firmou um acordo com o aplicativo inglês OOOOO (a grafia é essa mesmo) para o lançamento de uma plataforma de live commerce. Sucesso na China e impulsionada no Brasil pela pandemia, a estratégia usa da interação proporcionada pelo streaming de lives para alavancar vendas.
Faz um zap? O WhatsApp anunciou o lançamento da nova função de transferência de dinheiro entre pessoas físicas pelo aplicativo. Por enquanto, apenas cartões de débito de bancos selecionados estarão disponíveis. Confira os primeiros a oferecer o serviço.
ECONOMIA
No mesmo dia da leitura do parecer da reforma tributária, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), declarou extinta a comissão que analisa a proposta. Na prática, isso inviabiliza a continuidade dos trabalhos e "zera o jogo" para o avanço da reforma.
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