Vale a pena investir no Dynamo Global?
Boato corre rápido, mas na indústria de fundos, voa. Ontem pela manhã, ouvimos um burburinho de que o fundo da Dynamo estaria para abrir. Fãs que somos, vibramos com a possibilidade de ver o Dynamo Cougar – um dos fundos de ações mais tradicionais e mais rentáveis da indústria – aberto para receber novos (sortudos) investidores. É como ter um diamante raro na sua carteira.
Não passou muito tempo e chegaram mais informações: na verdade, o fundo que abriria para captação era o Dynamo Global, estratégia que investe em ações de companhias globais, com foco em Estados Unidos e Europa.
Rapidamente começamos a receber mensagens dos nossos assinantes com a pergunta do momento: “E aí, vale a pena investir no Dynamo Global?”. Muitos nos encaminharam inclusive o material divulgado pelos assessores de investimento da XP, que distribui o fundo, com o clássico gráfico de retorno. Veja a imagem:

Seus olhos foram diretamente para a linha amarela, né? Ela mostra que o Dynamo Global entrega uma rentabilidade bem superior à... do Ibovespa? Do dólar?
Pois é, o diabo mora nos detalhes; quem é mais escolado nas pegadinhas da indústria já sabe.
Não faz o menor sentido comparar o desempenho de um fundo que investe em ações de empresas americanas e europeias com o do mercado brasileiro de ações. E nem comparar a classe de ações com a moeda americana. Moral da história: o gráfico acima pode sugerir à primeira vista um bom desempenho, mas é completamente enviesado.
Leia Também
E qual seria um benchmark mais adequado para comparação? Podemos pensar no MSCI World, índice global da Morgan Stanley que representa mercados acionários de 23 países desenvolvidos. Ou até no S&P 500, da Bolsa americana, se há um viés maior para esse mercado. Vamos ver como o fundo Dynamo Global se comportou quando comparado a esses referenciais?

Observando agora a imagem acima, fica nítido que o Dynamo Global não supera nenhum desses dois referenciais comparáveis na mesma janela de longo prazo de nove anos.
Outro ponto relevante sobre o fundo: os custos. O Dynamo Global tem taxa de administração de 2% ao ano, com taxa de performance de 20% sobre o que exceder a variação da inflação americana medida pelo CPI mais 2,5% ao ano.
Defendemos a cobrança de taxa de performance por ser uma maneira de alinhar os interesses do gestor e do investidor. Se ele bate o benchmark, merece ser remunerado por isso. O problema é o referencial escolhido: o CPI.
Primeiro, porque a inflação americana tem sido historicamente baixa, ou seja, torna-se uma meta muito fácil de ser batida. O investidor acaba pagando mais taxa. Em segundo lugar, consideramos mais justo que a performance seja atrelada ao MSCI World, por representar melhor a estratégia do fundo.
Conclusão: não vale a pena investir no Dynamo Global. Incentivamos nossos assinantes a diversificar seus investimentos com exposição ao exterior, mas para isso existem outros fundos mais eficientes e rentáveis. Preferimos, inclusive, os gestores internacionais, que você pode conhecer clicando aqui.
Vale ressaltar que a Dynamo é, na nossa avaliação, uma das melhores gestoras do Brasil. Mas reforçamos nossa recomendação na casa: o tradicional Dynamo Cougar.
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região

