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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
desmembramento na bolsa

Minerva recebe proposta que avalia Athena em US$ 1,5 bilhão e fala em ‘destravar valor’

Valor corresponde a cerca de R$ 7,9 bilhões; brasileira prevê ser titular de cerca de 75% do capital da empresa, que passaria a ter ações negociadas na Nasdaq

Kaype Abreu
Kaype Abreu
15 de setembro de 2020
8:09 - atualizado às 8:33
Unidade de processamento de carne JBS BRF Marfrig Minerva JBSS3 Dividendos
Imagem: Shutterstock

A Minerva Foods informou nesta segunda-feira (14) que recebeu uma proposta em que avalia a subsidiária Athena em US$ 1,5 bilhão - cerca de R$ 7,9 bilhões. Uma carta de intenções não vinculativa foi assinada com um SPAC.

SPAC é uma empresa de propósito específico, que planeja abrir capital com a intenção de adquirir outra companhia. A Athena é uma exportadora líder nos segmentos de carne bovina in natura e de subprodutos do abate, com operações na Colômbia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

A Minerva não revelou a identidade do SPAC, mas disse que essa companhia tem US$ 200 milhões em caixa para financiar aquisições. A empresa também pretende fazer uma oferta privada para obter até US$ 100 milhões.

A brasileira prevê ser titular de cerca de 75% do capital da entidade resultante da operação e deve receber cerca de US$ 200 milhões em dinheiro. A Athena passaria a ter ações negociadas na Nasdaq.

Para a Minerva, uma operação desse tipo poderia fortalecer a estrutura de capital da Athena e ofereceria uma "oportunidade adicional de crescimento". A empresa fala em "destravar valor" para os acionistas e promete uma análise estratégica nas próximas semanas.

'Destravar valor'

A ideia de separar negócios para "destravar" o valor das empresas de um grupo não é nova. Recentemente, a Cogna, por exemplo, listou as ações da subsidiária Vasta — no entanto, o desempenho dos papéis até agora decepcionou o mercado. A baixa da empresa (VSTA) é de quase 20%.

Segundo a Squadra Investimentos, esse tipo de divisão reduz o fluxo de caixa porque cria ineficiências do ponto de vista fiscal e de balanço patrimonial. A avaliação foi feita à luz de IPOs no exterior.

Ainda assim, a gestora lembrou as aberturas de capital dos programas de fidelidade da Gol — o Smiles — e da Latam — o Multiplus. Na análise da casa, a "parte boa" vai à bolsa, mas o conglomerado é obrigado a carregar as despesas.

A Squadra afirmou que entende o racional de algumas das listagens de subsidiárias que vêm sendo apresentadas ao mercado, mas que não concorda com "grandes animações" e percepções de geração de valor decorrentes destes eventos.

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