Setor público tem déficit primário de R$ 64,559 bi em setembro, diz BC
Em função da pandemia, cujos efeitos econômicos se intensificaram em março, o governo federal e os governos regionais passaram a enfrentar um cenário de forte retração das receitas e aumento dos gastos públicos.
Sob os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus, o setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 64,559 bilhões em setembro, informou nesta sexta-feira, 30, o Banco Central. Este é o maior déficit para o mês na série histórica, iniciada em dezembro de 2001. Em agosto deste ano, havia sido registrado déficit de R$ 87,594 bilhões.
O resultado primário reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento da dívida pública. Em função da pandemia, cujos efeitos econômicos se intensificaram em março, o governo federal e os governos regionais passaram a enfrentar um cenário de forte retração das receitas e aumento dos gastos públicos.
O déficit primário consolidado do mês passado foi menor que o esperado pelos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast. As estimativas iam de déficit de R$ 89,70 bilhões a déficit de R$ 65,80 bilhões. A mediana estava negativa em R$ 70,10 bilhões.
Composição
O resultado fiscal de setembro foi composto por um déficit de R$ 75,148 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS).
Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 9,961 bilhões no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 9,013 bilhões, os municípios tiveram resultado positivo de R$ 948 milhões. As empresas estatais registraram superávit primário de R$ 628 milhões.
A projeção do Tesouro para o rombo fiscal do setor público consolidado em 2020 é de R$ 895,8 bilhões. O montante equivale a 12,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o Governo Central, o déficit estimado é de R$ 871 bilhões (12% do PIB).
Leia Também
Acumulado do ano
As contas do setor público acumularam um déficit primário de R$ 635,926 bilhões no ano até setembro, o equivalente a 11,95% do PIB, informou o Banco Central.
Este resultado foi consequência do desempenho registrado nos últimos meses, em meio aos efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia. Somente em setembro, houve déficit primário de R$ 64,559 bilhões.
O déficit fiscal no ano até setembro ocorreu na esteira do déficit de R$ 677,001 bilhões do Governo Central (12,72% do PIB).
Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 37,119 bilhões (0,70% do PIB) no período. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 35,810 bilhões, os municípios tiveram um saldo positivo de R$ 1,310 bilhão. As empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 3,956 bilhões no período.
12 meses
As contas do setor público acumulam um déficit primário de R$ 655,306 bilhões em 12 meses até setembro, o equivalente a 9,08% do PIB, informou o Banco Central.
A projeção do Tesouro para o rombo fiscal do setor público consolidado em 2020 é de R$ 895,8 bilhões. O montante equivale a 12,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o governo central, o déficit estimado é de R$ 871 bilhões (12% do PIB).
O déficit fiscal nos 12 meses encerrados em setembro pode ser atribuído ao rombo de R$ 702,734 bilhões do Governo Central (9,74% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 32,671 bilhões (0,45% do PIB) em 12 meses até setembro.
Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 34,614 bilhões, os municípios tiveram um saldo negativo de R$ 1,943 bilhão. As empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 14,756 bilhões no período.
Déficit nominal
O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 103,419 bilhões em setembro. Em agosto, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 121,879 bilhões e, em setembro de 2019, deficitário em R$ 45,920 bilhões.
No mês passado, o Governo Central registrou déficit nominal de R$ 109,762 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo positivo de R$ 6,269 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram superávit nominal de R$ 74 milhões.
O resultado nominal representa a diferença entre receitas e despesas do setor público, já após o pagamento dos juros da dívida pública. Em função da pandemia do novo coronavírus, que reduziu a arrecadação dos governos e elevou as despesas, o déficit nominal tem sido mais elevado nos últimos meses.
No ano até setembro, o déficit nominal somou R$ 888,522 bilhões, o que equivale a 16,70% do PIB.
Em 12 meses até setembro, há déficit nominal de R$ 990,996 bilhões, ou 13,74% do PIB.
Gasto com juros
O setor público consolidado teve gasto de R$ 38,860 bilhões com juros em setembro, após esta despesa ter atingido R$ 34,285 bilhões em agosto, informou o Banco Central.
O Governo Central teve no mês passado despesas na conta de juros de R$ 34,614 bilhões. Os governos regionais registraram gasto de R$ 3,692 bilhões e as empresas estatais, de R$ 554 milhões.
No ano até setembro, o gasto com juros somou R$ 252,596 bilhões, o que representa 4,75% do PIB.
Em 12 meses até setembro, as despesas com juros atingiram R$ 335,690 bilhões (4,65% do PIB).
Inflação da ceia de Natal 2025 surpreende e reforça a importância de pesquisar preços
Estudo da FGV aponta variação quase nula nos itens natalinos em 12 meses; alimentos básicos recuam, proteínas seguem em alta e presentes voltam a encarecer após dois anos de alívio
Prazo para quitar a segunda parcela do décimo terceiro (13º) termina hoje; saiba como calcular
Data limite se encerra nesta sexta-feira (19); empresas que atrasarem podem ser multadas; valor é depositado com descontos de INSS e Imposto de Renda
Loterias da Caixa batem na trave às vésperas da Mega da Virada e prêmios sobem ainda mais
A noite de quinta-feira (18) foi movimentada no Espaço da Sorte, com sorteios da Lotofácil, da Mega-Sena, da Quina, da Timemania e da Dia de Sorte
Bolsa Família: Caixa paga benefício para NIS final 8 nesta sexta (19)
Pagamento segue o calendário de dezembro e beneficiários do Bolsa Família podem movimentar valor pelo Caixa Tem ou sacar nos canais da Caixa
À medida que Banco Central recolhe cédulas clássicas de R$ 2 a R$ 100, as mais raras podem alcançar mais de R$ 5 mil no mercado
Enquanto o Banco Central recolhe as cédulas da primeira família do real, a escassez transforma notas antigas em itens disputados por colecionadores, com preços que já ultrapassam R$ 5 mil
MEI: ultrapassou o limite de faturamento em 2025? Veja o que fazer para se manter regularizado
Microempreendedores individuais podem ter uma receita anual de até R$ 81 mil
Entre o relógio e as malas: o que dizem as novas regras de check-in e check-out em hotéis
Portaria do Ministério do Turismo já está em vigor; norma fixa tempo mínimo de estadia, critérios de limpeza e exige clareza nos horários
Esses números nunca deram as caras na Mega da Virada; veja quais são
Histórico da Mega da Virada revela números que não apareceram em nenhuma edição do concurso especial da Caixa
Bola dividida na Lotofácil termina com 4 novos milionários; Mega-Sena e Timemania disputam quem paga mais
Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 4 apostadores; Timemania e Mega-Sena sorteiam nesta quinta-feira R$ 68 milhões e R$ 58 milhões, respectivamente
Caixa libera Bolsa Família para NIS final 7 nesta quinta-feira (18)
Benefício cai na conta hoje para milhões de famílias; valor pode ser movimentado pelo Caixa Tem sem necessidade de saque
Trabalhadores dos Correios entram em greve em 9 estados; entenda os motivos da paralisação
Após acordos prorrogados e negociações travadas, trabalhadores dos Correios entram em greve; Correios dizem que agências seguem abertas
Final da Copa do Brasil 2025: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco
Corinthians x Vasco iniciam nesta quarta-feira (17) a decisão da Copa do Brasil 2025, em duelo que vale uma das maiores premiações do futebol sul-americano
Fim da patente do Ozempic: quando as canetas emagrecedoras vão ficar mais baratas?
Decisão do STJ abre caminho para concorrentes do Ozempic, mas especialistas dizem que a queda de preços das canetas emagrecedoras deve ser gradual
Enel fora de São Paulo? Empresa pode ter ‘carta na manga’ contra as acusações após Ministério pedir fim da concessão; veja
Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a concessionária não tem mais condições de operar no estado depois de diversas crises, mas processo de encerramento do contrato ainda demora
Câmara aprova texto-base do projeto que reduz benefícios tributários e aumenta impostos de bets, fintechs e JCP
Os deputados agora analisam um destaque que visa retirar da proposta o aumento de impostos sobre o juro sobre o capital próprio, de 15% para 17,5%
Renegados? Veja os números que menos saíram na Mega da Virada
Histórico da Mega da Virada mostra os números que menos saíram no sorteio especial da Caixa
Teimosia faz um novo milionário na Quina em dia de bola na trave na Lotofácil, na Mega-Sena e na Timemania
Quina foi a única loteria da Caixa a pagar um valor milionário ontem, mas os prêmios de consolação da Mega-Sena, da Timemania, da Lotofácil e da Dia de Sorte deixam pouca margem para reclamação
Bolsa Família paga parcela de dezembro hoje para NIS final 6; veja o calendário do programa
Depósito do bolsa família ajuda a reforçar o orçamento em um mês de despesas maiores.Veja quem recebe e como consultar o valor
Queda da Selic em janeiro e juros a 11,5% em 2026: Fábio Kanczuk, ex-BC, diz que Copom “tirou todas as amarras” para iniciar ciclo de cortes
Segundo ele, o afrouxamento deve acontecer em janeiro do ano que vem, momento no qual o dólar estará sendo negociado abaixo de R$ 5,40
O primeiro foguete comercial brasileiro vai para o espaço — enquanto cometa 3I/ATLAS se aproxima da Terra
Brasil abre janela para o lançamento do primeiro foguete comercial a partir de Alcântara, em meio à passagem do cometa 3I/ATLAS