Pandemia faz produção industrial desabar 18,8% em abril
É o pior resultado desde o início da série histórica, em 2002, e o primeiro mês completamente atingido pela crise; maior queda foi de veículos automotores (-88,5%)
Com a pandemia do novo coronavírus, a produção industrial desabou 18,8% em abril, na comparação com o mês anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (3). É o pior resultado desde o início da série histórica, em 2002.
O desempenho é efeito de um número maior de paralisações de unidades produtivas. Em março, a produção industrial caiu 9,1%, mas abril é o primeiro mês completamente atingido pela crise até agora marcada pelo isolamento social e o alto número de mortes.
Mediana das estimativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, do Grupo Estado, indicava uma queda ainda maior, de 31,7% no mês.
Em relação a abril de 2019, a indústria caiu 27,2%. No ano, a baixa é de 8,2% e, em 12 meses, o recuo é de 2,9%. De acordo com o instituto, em abril todas as quatro grandes categorias econômicas e 22 dos 26 ramos pesquisados registraram taxas negativas.
Setor de veículos cai 88,5%
Segundo o IBGE, a maior queda foi do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (-88,5%), pressionado pelas interrupções da produção dos automóveis, caminhões e autopeças. No mês anterior a baixa foi de 28%.
A interrupção da produção de veículos impacta outros segmentos industriais: metalurgia (-28,8%), produtos de borracha e de material plástico (-25,8%) e máquinas e equipamentos (-30,8%). Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis caíram 18,4%.
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Indústrias alimentícias e farmacêuticas
As atividades que produzem itens de consumo essenciais avançaram em abril, ainda conforme o IBGE. Produtos alimentícios (3,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,6%) voltaram a crescer após recuarem em março (-1,0% e -11%).
Perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal também subiram (1,3%), enquanto o setor extrativo ficou estável (0%).
“Embora o impacto positivo dos alimentos tenha vindo, principalmente, da maior produção do açúcar, observamos aumentos também na produção de outros gêneros alimentícios necessários para as famílias, como leite em pó, massas, carnes e arroz”, diz o gerente de pesquisa do IBGE, André Macedo.
Quedas históricas
O recuo em todas as grandes categorias econômicas marcou o menor resultado das suas séries históricas. Bens de consumo duráveis teve a queda mais acentuada de abril (-79,6%), enquanto o segmento de bens de capital caiu 41,5%.
Os setores produtores de bens intermediários (-14,8%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-12,4%) também caíram, segundo o IBGE.
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